Ensino da Contabilidade - Marion
Por: Rodrigo.Claudino • 8/7/2018 • 965 Palavras (4 Páginas) • 266 Visualizações
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Assim, é desejável que cada professor tenha algo relevante para gozar de respeito e poder estimular seus alunos. Sucesso profissional, título, produção científica etc., são alguns exemplos.
Em primeiro lugar, a exaltação permanente da profissão é indispensável para estimular os alunos.
A desmotivação é, quase sempre, conseqüência da falta de perspectiva. Portanto, falar sobre as diversas opções de especialização profissional do contador é indispensável.
Convidar profissionais bem-sucedidos para falar de sua área específica é uma tarefa que compete ao professor. Estimular os alunos para uma ou algumas especializações das 23 existentes na área contábil é um instrumento que mantêm a motivação alta.
Às vezes, é recomendável interromper o conteúdo que está sendo ensinado para tratar da formação profissional.
Mostrar o quanto a Contabilidade é importante no bem-estar do homem; afirmar que não há desemprego nesta área; indicar especializações melhores que as chamadas profissões nobres e, assim, sucessivamente.
“O método de ensino utilizado pela maioria dos docentes da Wharton combina teoria e prática, e o tempo dedicado a ambas varia de acordo com os cursos e os participantes. A estratégia mais utilizada é a de aulas com duração de 90 minutos a três horas que incluem a apresentação de estudos de caso específicos. Em muitos programas se recorre à simulação por computador, e então a sala se divide em nove ou dez grupos de cinco ou seis pessoas, que competem entre si como administrar uma companhia, em jogo de empresas.
O sistema de laboratório é outra das metodologias empregadas. Divide a classe em alta, média e baixa gerência, e durante dois dias analisam e discutem-se os problemas que surgem em todos os níveis de uma empresa.
A condição é que os cargos fictícios não correspondam aos reais, o que gera um intercâmbio de habilidades e experiência difícil de se realizar no dia-a-dia dos negócios. Contudo, a marca mais profunda não é física. Nos últimos anos, ela se traduziu na mudança de conteúdo dos programas.
A diretora Allison Peirce explica: ‘Deixaram de ser ‘focalizados no professor’ e agora têm ‘foco no aluno’. Os participantes, muitos dos quais chegam com uma excelente formação, opinam e relatam experiências, o que contribui, paralelamente, para enriquecer o ensino fornecido pelos professores’”.
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