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Teoria da Administração

Por:   •  8/12/2017  •  2.885 Palavras (12 Páginas)  •  288 Visualizações

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Uniformidade de rotinas e procedimentos

Continuidade da organização

Redução do atrito entre as pessoas

Constância

Subordinação dos mais novos aos mais antigos

Confiabilidade

Benefícios para as pessoas

Dilemas da Burocracia

Certa fragilidade em sua estrutura burocrática. Constantes de forças exteriores de encorajando o burocrata a seguir outras regras. Uma tendência dos subordinados a enfraquecer o compromisso com as regras. Mas Weber também reconhece a existência de líderes “não-burocráticos”. Na organização burocrática as identificações referem-se à posição e não ao ocupante do cargo. Os líderes “não-burocráticos” podem estabelecer objetivos, criar regras e podem ser eleitos ou herdar cargos; sucessão deste tipo de líder gera normalmente uma crise, uma certa instabilidade.

Disfunções da Burocracia

Para Weber, a burocracia é a previsibilidade do seu funcionamento e uma maior eficiência da organização, muita ênfase aos resultados positivos descuidando-se das tensões internas de tais estruturas, não existe uma organização plenamente racional. O conceito popular de burocracia faz pensar que o grau de eficiência administrativa deste sistema social racional é baixíssimo. O tipo ideal de burocracia sofre transformações quando operado por homens.

Segundo Merton, quando participa da burocracia, faz com que toda a previsibilidade do comportamento escape ao modelo preestabelecido. As disfunções da burocracia, isto é, anomalias e imperfeições no funcionamento da burocracia, o resultado de algum desvio ou exagero. Disfunção é uma consequência não-prevista pelo modelo

1. INTERNACIONALIZAÇÃO DAS REGRAS E EXAGERADO APEGO AOS REGULAMENTOS. As diretrizes da burocracia, emanadas através das normas e regulamentos, para atingir os objetivos da organização. As normas e regulamentos passam a se transformar de freios em objetivos. A flexibilidade é uma das principais características de qualquer atividade racional. O funcionário burocrata torna-se um especialista, mas por conhecer perfeitamente as normas e os regulamentos que dizem respeito ao seu cargo ou função.

2. EXCESSO DE FORMALISMO E DE PAPELÓRIO: formalizar todas as comunicações, o papelório constitui uma das mais gritantes disfunções da burocracia.

3. RESISTÊNCIA A MUDANÇAS: burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com antecipação, o funcionário torna-se simplesmente um executor das rotinas e procedimentos.

Quando surge alguma possibilidade de mudança dentro da organização, essa mudança tende a ser interpretada pelo funcionário como algo que ele desconhece, e, portanto, algo que pode trazer perigo à sua segurança e tranquilidade. A mudança passa a ser indesejável para o funcionário.

4. DESPERSONALIZAÇÃO DO RELACIONAMENTO: a impessoalidade no relacionamento entre os funcionários. Ela enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam. O burocrata como ocupantes de cargos, com direitos e deveres previamente especificados. Os funcionários passam a conhecer os colegas não pelos seus nomes pessoais, mas pelos títulos dos cargos que ocupam.

5. CATEGORIZAÇÃO COMO BASE DO PROCESSO DECISORIAL: Quem decide é sempre aquele que ocupa o posto hierárquico mais alto, mesmo que nada saiba a respeito do problema a ser resolvido. Quanto mais se lançar mão da categorização no processo decisorial, menor será a procura de alternativas diferentes de solução.

6. SUPERCONFORMIDADE ÀS ROTINAS E PROCEDIMENTOS. A burocracia baseia-se em rotinas e procedimentos, como meio de garantir que as pessoas façam exatamente aquilo que delas se espera, a burocracia enfatiza a hierarquia de autoridade, torna-se necessário um sistema capaz de indicar, aos olhos de todos, aqueles que detêm o poder como utilização intensiva de símbolos ou de sinais de status para demonstrar a posição hierárquica

8. DIFICULDADE NO ATENDIMENTO A CLIENTES E CONFLITOS COM O PÚBLICO. Essa sua atuação interiorizada para a organização geralmente o leva a criar conflitos com os clientes da organização. Todos os clientes são atendidos de forma padronizada, de acordo com os regulamentos e rotinas internos, fazendo com que o público se irrite com a pouca atenção e descaso para com os seus problemas particulares e pessoais.

Causas das disfunções da burocracia residem basicamente no fato de que a burocracia não leva em conta a chamada organização informal nem se preocupa com a variabilidade humana.

Graus de Burocratização

Não existe um único tipo de burocratização nas organizações.

[pic 1]

Dimensões da Burocratização

Diferentes graus de burocratização quando considera de forma geral, a empresa também pode apresentar graus de burocratização sobre diferentes aspectos dentro da mesma organização. Alto grau de burocratização em relação à divisão de trabalho e um baixo grau de burocratização em relação à formalização de documentos

Modelos de organização

A partir de 1960 passou-se a considerar modelos alternativos ao tipo ideal weberiano.

Modelos básicos: Tipo Mecanicista: estáveis. As tarefas são especializadas e precisas, a hierarquia de controle é bem definida e a comunicação é vertical e valoriza-se a lealdade e obediência aos superiores.

Tipo Orgânico: condições instáveis, pois o ambiente oferece problemas que não podem ser resolvidos por pessoas com especialidades tradicionais. A cooperação do conhecimento é enfatizada, no ligar da especialização, e se dá preferência à comunicação de natureza informativa (no lugar das ordens), criando um alto grau de comprometimento com as metas da organização.

Críticas à Teoria Burocrática

- Excesso de racionalismo

- Mecanicismo (teoria da máquina)

- Conservadorismo

- Abordagem de sistema fechado

- Não observância de estrutura informal

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