O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Por: eduardamaia17 • 16/9/2018 • 4.870 Palavras (20 Páginas) • 264 Visualizações
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E o último objetivo a ser alcançado, é o de identificar as oportunidades, pontos fortes, desafios e pontos fracos do desenvolvimento sustentável em relação à organização.
Justifica-se a escolha do tema abordado, pelo fato da necessidade da inclusão da sustentabilidade no contexto das organizações. A sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável têm como princípio suprir as necessidades dos seres humanos sem prejudicar o meio ambiente para as gerações futuras.
De forma que assim pode ser compreendido que quando uma empresa decide opinar por incorporar ao seu contexto uma política de sustentabilidade, esse fato procura garantir a todos, um mundo em melhores condições de vida, através de ações sustentáveis a médio e em longo prazo.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O desenvolvimento sustentável têm sido a principal tentativa de equilibrar um desenvolvimento econômico no qual faz parte um verdadeiro desequilíbrio social. O crescimento foi tão intenso, riqueza e fartura de um lado que do outro surgiram várias consequências como: miséria, degradação ambiental e poluição, e é a partir deste cenário que se encaixa o desenvolvimento sustentável, como uma maneira de equilibrar e dar continuidade a atividades essenciais a qualidade de vida.
No início da década de 70, tornaram-se mais consistentes os questionamentos sobre o modelo de crescimento e desenvolvimento econômico que perdurava desde a Revolução Industrial, que teve início no século XVIII. Embora tivessem ocorrido verdadeiras mudanças na economia, os níveis de subdesenvolvimento e pobreza não abaixavam, e em muitos casos aumentavam; além disso, a desigualdade social entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos se tornava cada vez maior. Já do ponto de vista ambiental, constatava-se que o modelo de crescimento econômico até então adotado provocou agravamento da deterioração ambiental, com o aumento da contaminação e a possibilidade do esgotamento dos recursos naturais.
“A sociedade civil organizada tem papel fundamental na construção do desenvolvimento sustentável, podendo ser a grande disseminadora dos hábitos locais de sustentabilidade, orientando a sustentabilidade global (agir localmente e pensar globalmente)”. (LINEU DR AL, 2005,p.13).
Desde então começaram a surgir inúmeros encontros, conferências, tratados e acordos assinados pelos países do mundo, Dias (2007) destaca algum destes acontecimentos como:
Conforme Dias, “2007”, em 1971, houve uma conferência em Paris, entre os dias 9 e 19 de novembro no qual o programa MAB foi lançado. E de acordo com a UNESCO (apud Dias, 2007) o objetivo do programa é:
Proporcionar os conhecimentos fundamentais das ciências naturais e das ciências sociais necessárias para a utilização racional e a conservação dos recursos da Biosfera e para o melhoramento da relação global entre o homem e o meio, assim como para prever as consequências das ações de hoje sobre o mundo de amanhã, aumentando assim a capacidade do homem para ordenar eficazmente os recursos naturais da biosfera(Dias,2007,p.17).
Nos anos seguintes ocorreram em Estocolmo os seguintes acordos e conferências temáticas internacionais: Convenção sobre o Comércio Internacional de espécies ameaçadas da fauna e flora silvestres (1973), Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição pelos Navios(1973), Conferência Alimentar Mundial(1974), Convenção sobre a proteção da Natureza no Pacífico Sul(1976), Conferência das Nações Unidas sobre a Água(1977), Conferência das Nações Unidas sobre a Desertificação(1977), Conferência Mundial sobre o Clima (1978), Convenção sobre a Conservação das espécies migrantes pertencentes á fauna selvagem(1979), Convenção sobre a conservação da fauna e da flora marítimas das Antártida (1980) outros documentos foram adotados pelas pessoas e organizações em relação ao meio ambiente natural (DIAS 2007,p. 18).
Foram longas as discussões, sobre desenvolvimento sustentável.
Logo em 1987 foi divulgado o informe Brundtland, da Comissão Mundial para o meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), denominado “Nosso futuro comum”, este foi o documento considerado com um dos mais importantes sobre a questão ambiental. De acordo com (Dias 2007) nele é definido as premissas do que seria o desenvolvimento sustentável, o qual contém dois conceitos-chave: primeiro, o conceito de “necessidades”, particularmente aquelas que são essenciais á sobrevivência dos pobres e que devem ser prioridade na agenda de todos os países: segundo, o que o estágio atingido pela tecnologia e pela organização social impõe limitações ao meio ambientes, que o impedem consequentemente de atender ás necessidades presentes e futuras.
O relatório também ressaltou, em relação às questões urbanas, a necessidade de descentralização das aplicações de recursos financeiros e humanos, e a necessidade do poder político favorecer as cidades em sua escala local. No tocante aos recursos naturais, avaliou a capacidade da biosfera de absorver os efeitos causados pela atividade humana, e afirmou que a pobreza já pode ser considerada como um problema ambiental e como um tópico fundamental para a busca da sustentabilidade.
(...) Desenvolvimento sustentável, na definição clássica da Comissão Brundtland, é “aquele que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades (CMMAD, 1987).
De acordo com o CMMAD (apud Dias, 2007) os objetivos do desenvolvimento sustentável estão relacionados á satisfazer ás necessidades e aspirações humanas, entre estes objetivos estão:
a) Retomar o crescimento;
b) Alterar a qualidade do desenvolvimento;
c) Atender ás necessidades essenciais de emprego, alimentação, energia, água, e saneamento;
d) Manter um nível populacional sustentável;
e) Conservar e melhorar a base de recursos;
f) Reorientar a tecnologia e administrar o risco;
g) Incluir o meio ambiente e a economia no processo de tomada de decisões.
Então desde a sua formulação a expressão desenvolvimento sustentável têm tido várias definições e é amplamente utilizado.
Conforme Dias (2007) ressalta que em 1992, houve a conferência
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