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Gestão de Recursos Humanos

Por:   •  25/5/2018  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  286 Visualizações

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- Os Presidentes da SAMARCO, da VALE e da BHP Billiton, disseram em cadeia nacional, que a empresa só voltará a operar, se a população quiser. Qual vai ser a resposta da população em sua opinião? SIM, Quero que a empresa continue em nossa cidade. Ou NÃO, Não quero mais saber desta empresa em nossa cidade. Explique.(Só lembrando: De cada R$ 10 arrecadados em impostos pelos cofres da Prefeitura, R$ 8 eram da SAMARCO).

R: Não, e para transmitir essa indignação ao Brasil e ao mundo, cobrar reparações e não deixar que esse desastre seja esquecido, o Greenpeace e o MAB se juntaram a cerca de 1000 pessoas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) para pedir justiça aos milhares de afetados pela lama das mineradoras Samarco, Vale e BHP. Um ano após o rompimento da barragem de Fundão, que destruiu a bacia do Rio Doce, as empresas pouco fizeram para reparar os danos que causaram. Instalaram 21 cruzes sobre a lama, simbolizando as pessoas que perderam suas vidas em função do desastre; e escreveu a palavra JUSTIÇA em uma área de 320 metros quadrados nos muros que ainda resistiram da escola – uma última lição de ensino para aqueles que ainda negligenciam os direitos humanos e do meio ambiente.

- Os danos á reputação e á imagem da SAMARCO poderão ser reparados? Como? Em quantos anos? Explique.

R: A Samarco já fez 923 atendimentos psicológicos, forneceu materiais para 300 crianças voltarem às aulas e recolheu espécies de peixes do rio Doce. “Se a resposta continuar rápida, o dano à reputação será reduzido”, diz Ana Luísa Almeida, diretora da consultoria americana Reputation Institute. “Outro ponto que importa é se a causa do acidente foi técnica ou ética. O primeiro caso é mais aceito pela população.”Se a Samarco reativar logo a exploração, do ponto de vista técnico, ela pode voltar a operar no ano que vem. O buraco da mina parada é capaz de receber dois anos de rejeitos — o suficiente para o reparo das barragens, que, em média, dura até 18 meses. No entanto, é preciso autorização de órgãos públicos. Um relatório do banco Deutsche Bank considera que, na melhor das hipóteses, a empresa retomará a operação em 2019, na pior, não conseguirá apoio suficiente para reiniciar as atividades e vai parar de vez.

- Após o desastre, ficou constatado que apenas 4 técnicos do Governo do Estado de Minas Gerais eram responsáveis por fiscalizar 300 barragens, ou seja cada um tinha a responsabilidade de verificar 75 barragens em dezenas de cidades. A culpa foi da empresa ou do governo? Explique.

R: Em 2014 apenas 34% das 735 barragens mineiras foram fiscalizadas, o ministro de minas e energia, Eduardo Braga, admitiu que o DNPM só gastou 13,2% do valor previsto em fiscalização. O governo deveria ser o mais interessado em fiscalizar e acompanhar o trabalho das mineradores, a empresa tem culpa, mas o governo tem parcela de culpa também. Olhando pelo lado da manutenção do serviço e segurança dos cidadãos, o governo tem culpa no desastre, uma vez que não dispôs de recursos para fiscalizar e acompanhar o trabalho nas barragens.

Referencias bibliográficas e eletrônicas consultadas:

- G1 Ciência e Saúde;

- Exame.com

- Uol.com

- Greenpeace.org

- Geologo.com

Conclusão:

Veremos tempos difíceis e, muito provavelmente, vários empreendimentos minerais serão inviabilizados com as novas regras: mais desemprego e inviabilizar muitas minas literalmente acabando com a mineração brasileira. Iremos, infelizmente, colher os frutos da ignorância de políticos sem o mínimo conhecimento do assunto, entrando em um retrocesso que pode atrasar mais ainda o Brasil.

O que me preocupa é o prejuízo que iremos colher ao esquecer a fundamental importância da mineração na vida de todos. Tudo isso em consequência dos erros cometidos por poucos mineradores. Existem milhares de minas no Brasil, mais de quinhentas em Minas Gerais e os acidentes com barragens de rejeitos são estatisticamente raros.

Quem diria que, na devastação de Bento Rodrigues, os erros seriam cometidos justamente pela Vale e a pela BHP? Duas gigantes da mineração, tidas como empresas de altíssima qualidade.

Qualquer que seja a causa dos rompimentos, não será possível negar a responsabilidade final da Samarco neste desastre de proporções épicas. Afinal, uma coisa que aprendemos é que na maioria das grandes minas do mundo sempre vai existir uma barragem de rejeitos com um único objetivo: confinar e conter as milhões de toneladas de rejeito e água que são descartadas durante a vida útil de uma mina.

É mais do que evidente que a última coisa que o minerador quer, é que a sua barragem de rejeitos se rompa. Barragens de rejeito são feitas para durar. É por isso que, para cada barragem de rejeito, devem existir, também, barragens menores, de contenção, destinadas a conter o fluxo causado por um possível rompimento e evitando o desastre.

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