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Teologia comtemporanea - iluminismo

Por:   •  2/10/2018  •  1.364 Palavras (6 Páginas)  •  273 Visualizações

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Toda a nossa intuição e senão representação de fenômenos. As coisas que intuímos não são o próprio em si, nem que as suas relações são em si mesmas do modo como nos aparece, se suprimíssemos o nosso sujeito ou apenas a constituição subjetiva dos sentidos no espaço e tempo, desapareceriam. Qual seja a natureza dos objetos em si e separados de toda receptividade da nossa sensibilidade, Não conhecemos senão o nosso modo de perceber os objetos.

Segundo Kant mesmo que esgotássemos o fenômeno, jamais conseguiríamos chegar ao objeto em si. Mesmo se pudéssemos elevar a nossa intuição, não nos teríamos com isso aproximado mais da natureza dos objetos em si mesmos.

Com efeito, em qualquer caso conheceríamos inteiramente apenas o nosso modo de intuição. O que possam ser os objetos em si mesmo não podemos jamais conhecer, mesmo por meio mais esclarecido do seu fenômeno, que unicamente nos é dado. Esta receptividade da nossa capacidade de conhecimento denomina-se sensibilidade permanece infinitamente distinta do conhecimento do objeto em si mesmo.

Assim, na concepção Kantiana, Deus, alma e Liberdade são coisas que pertencem ao mundo do noumero, ao qual não temos acesso pela razão. Apesar da razão humana ser dotada de ideias, é impotente para lhes dar conteúdo.

Sendo assim Kant, mesmo sem cair num agnosticismo, cai num deísmo. Neste particular, Harvie M Conn (1933-1999) comenta o efeito devastador das colocações Kantianas onde o mesmo aprisiona Deus com um muro de contenção a prova de som, sua única vinculação com o mundo fenomenal é por meio de um cordão umbilical, da necessidade que tem o homem da ideia de Deus para seu mundo ético. Kant não fecha por completo a porta a Deus, porem a torna tão pequena que por ela não pode entrar o Deus soberano.

O pensamento iluminista exerceu grande influencia sobre o liberalismo teológico por meio das áreas do historicismo, cientificismo, antropocentrismo, racionalismo, toleracionismo, otimismo. A moralidade passou a ser considerado assunto de suma importância, pois conseguir moralidade era a principal finalidade do cristianismo.

O estudo dos manuscritos demonstrou que muitos manuscritos tidos como autênticos não eram, levantando questionamento da autenticidade de todos os documentos antigos. Logo o Pentateuco passou a ser considerado apenas uma serie de fragmentos colados juntos, composto num período posterior da história de Israel. Isaias teria sido escrito por quatro ou seis irmãos. Os evangelhos passaram a ser considerados escritos por homens desconhecidos.

Prevalece a compreensão de que o homem, através da sua razão é a lei para si mesmo, neste conceito subjaz a confiança na razão, na sua capacidade em detectar e interpretar o conjunto de leis naturais conforme eles se mostram a razão humana.

No conceito de harmonia vemos que cada homem seja regido autonomamente, ou seja, há uma lei que rege o cosmos de tal modo que as coisas ocorrem harmoniosamente, contribuindo para a realização da vontade geral.

Assim, Deus pode ser encontrado em todas as coisas, havendo uma manifestação de sua presença em tudo que existe, não havendo mais dicotomia entre profano e sagrado.

Portanto, a última esperança para o mundo não se encontra na ciência, mas nos homens fieis a Deus, que se utilizam dos recursos fornecidos por Deus para a sua Glória. Deste modo, a Igreja como luz do mundo e sal da terra se constitui numa benção inestimável para toda a humanidade.

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