Romantismo Iluminismo
Por: Lidieisa • 30/1/2018 • 910 Palavras (4 Páginas) • 330 Visualizações
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- Os românticos concebem uma nova visão de mundo a partir de uma compreensão do subjetivo o qual eles chamam de gênio, natureza. Cada pensador do período entende que o gênio se manifesta de uma forma diferente, no entanto, Goethe, Hamann e F. Schlegel entendem que o gênio é o poder de criação inconsciente.
No entanto, há divergências entre dois grandes expoentes do Romantismo Alemão, não por menos, eram inimigos declarados.
Arthur“Schopenhauer diz que o gênio consiste no conhecimento intuitivo das ideias, as obras do gênio seriam a objetivação imediata e adequada da coisa em si, da vontade. Para Georg Hegel, a obra do gênio é a expressão da verdade e da racionalidade do real representado. O artista genial é a subjetividade criadora, nele subjetividade e conteúdo, espiritual e natural estariam imbricados graças à fantasia”.
Os românticos propõem uma nova concepção organicista da natureza, cabe ressaltar que neste período muitas descobertas científicas estão sendo feitas, o que de certa forma contribui para o desencadeamento de uma nova forma de conceber a realidade.
Em sua física Schelling parte do pressuposto de há uma unidade geradora, originária o qual se posicionaria entre a natureza e o espírito. Mais adiante, este pensador irá propor que a arte é justamente o momento supremo da razão, ou seja, através dela seria possível se chegar ao Absoluto, somente o artista genial teria essas condições. “O gênio artístico deve revelar de modo concreto e perceptível as ideias ou arquétipos presentes na mente divina”.
Independente de como cada pensador imagina que este gênio se apresente ou se manifeste, ambos entendem que a arte é uma forma de manifestação daquilo que o indivíduo pode ter de mais subjetivo dentro de si.
O que muda nisso tudo é justamente a forma como se idealiza esse processo de criação. Como pode ser visto, alguns concebem isso como uma exteriorização do divino, outros, como manifestação divina, mas ao final de tudo o que prevalece mesmo é o poder de criação humano nas artes.
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