Teologia Pastoral

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Muitos querem ser pastores, mas não pensam nas responsabilidades que vão ter. Acham que ser pastor é fácil: é só chegar na igreja, ler um trecho da Bíblia, interpretar a sua maneira e recolher o dízimo. Estão muito enganados, Só o Espírito Santo pode explicar corretamente as passagens bíblicas e mostrar o que deve ser pregado. Não podemos nos esquecer que vamos ter que prestar contas a Deus por todo mal que causarem às ovelhas e pelas palavras inúteis que disserem.

Diante disto, a ética pastoral torna-se fundamental para o ministério. Quando Deus escolhe um homem para ser pastor de Suas ovelhas, Ele lhe dá sabedoria para conduzir o Seu rebanho, pois só o Senhor sabe como ensinar, educar e disciplinar Suas ovelhas. Mas infelizmente, hoje os homens não esperam o chamado de Deus, eles só fazem um seminário e acham que podem pastorear as ovelhas, desta forma, se os pastores colocassem em prática os ensinamentos de Jesus, a igreja do Senhor mudaria o coração e o modo de vida das pessoas, não seria essa bagunça que está; os membros não se sentiriam melhores do que os outros, não humilhariam os outros, não viveriam fofocando e não iriam para a igreja pensando em se exibir só porque têm bens materiais ou se vestem melhor.

Jesus se declarou: “Eu sou o bom pastor”. Ele é o padrão absoluto do ministério pastoral. Aquele que ao invés de entrar pela porta, arromba a cerca não tem ética, não tem legitimidade e, portanto, não pode ser pastor. Jesus usa essas palavras para confrontar os fariseus. Ele houvera curado um cego (cap. 9 de João).

Jesus como pastor ético não usufruiu do poder que pode dispor, em seu próprio benefício, não usou as pessoas, mas amou as coisas. Jesus como pastor ético, não defini seu ministério pela riqueza ou pelos bens materiais. Jesus como pastor ético por amar as pessoas, respeitou-as. Ele respeitou inclusive os marginalizados e discriminados.

É preciso ter amor, ter humildade, ter fé, é preciso ser guiado pelo Espírito Santo, é preciso ser dedicado a Deus.

O trabalho do pastor é ensinar e estar à disposição do Espírito Santo de Deus para cuidar das ovelhas. Ele deve ser exemplo de vida para seu rebanho, exemplo de garra, de fé e ainda ser exemplo de vida familiar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O papel do pastor é ensinar e cuidar. Ele deve ser exemplo de vida pessoal e ministerial. Não é fácil. Para seguir os passos do Senhor e ser um verdadeiro pastor, deve ser ético, correto e justo. Deve estar sempre na presença do Espírito Santo, pois Ele o guiará e dará sabedoria e discernimento.

A falta de ética ou zelo pastoral acabam trazendo consequências a igreja num todo, muitas vezes imperceptíveis e bobas. Através disso, a falta de ética de alguns líderes, alguns membros são expostos ao ridículo literalmente. Quando falamos mal de alguma ovelha fraca ou antigo companheiro de ministério estamos atestando a nossa total incapacidade de pastorear e de liderar. O problema sempre é uma pessoa, nunca uma liderança fraca, denominação ou congregação.

É triste ver a falta de visão de unidade. Quando alguns se unem é por usar uma mesma metodologia. A unidade não está em Cristo, mas na metodologia que é aplicada nas igrejas. Como podem ser aperfeiçoados se estão distantes e discordam entre si. Quando existe divisão procura-se achar os culpados e os culpados na maioria, são atacados por falsas verdades (sofismas) vindas de lideranças imaturas para o rebanho, para justificar o rompimento. Desta forma, além do Chamado, o pastor deve seguir atentamente a ética pastoral para ter crescimento ministerial.

REFERÊNCIAS

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APOSTILA. Instituto Teológico Quadrangular. Ética Pastoral. Edição: 2013

BÍBLIA. Português. BÍBLIA DE ESTUDO ALMEIDA – ANTIGO E NOVO TESTAMENTO. Tradução de João Ferreira de Almeida. Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.

BELMONTE.A, Como Nasce um Pastor. Disponível em: http://www.seminariobiblico.com

OLIVEIRA, A. C. Ética Pastoral. Estudos Bíblicos 2012. Disponível em: http://estudos.gospelmais.com.br