Trabalho de Teologia

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D.A. Carson cita que para alguns pensadores o pós modernismo tem chegado ao fim, porém o autor cita que não surgiu nenhuma outra visão para substitui-la, entende-se que para que uma era se acabe, outra tem que surgir.

O pluralismo filosófico é a abordagem da diversidade cultural sustentada, e apoiada pela pós modernidade, uma das ideias centrais deste livro é que o cristianismo genuíno não deve aceitar cem por cento nem a modernidade, nem a pós modernidade, mas deve aprender com ambas, tirando lições proveitosas.

O pluralismo filosófico tem exercido uma grande contribuição para os pregadores evangélicos de hoje, que tem levado para os púlpitos um evangelho de acordo com o que o povo quer ouvir, o que agrada e não o que genuinamente a bíblia diz.

Nos países ocidentais vemos pouco consenso em o que é moral e ético, com isto a população em geral fica vulnerável a aceitar tudo o que lhes é imposto, citamos como exemplo a mídia e seus programas populares, onde são discutidos diversos assuntos, um bom exemplo em nosso pais é um programa chamado “Casos de Família” onde são apresentados diversos casos, desde o marido que se tornou travesti a filha que quer confessar para família que é lésbica, muito longe de uma exposição saudável sobre o assunto o que vemos é uma apresentadora tentando mostrar que tudo é normal e deve ser aceito.

Em suma o pluralismo empírico defende uma liberdade e diversidade de ideias que podem ser debatida, o pluralismo incentivado também estimula esta forma de liberdade, já o pluralismo filosófico tende a sufocar está liberdade, sendo até mesmo considerado intolerante.

O livro traz uma análise interessante, de acordo com uma Universidade da Costa Oeste o termo associado com mais frequência por não cristãos para descrever um cristão foi “INTOLERANTE”. Enquanto que no original o significado de “CRISTÃO” É “PEQUENO CRISTO”, isto nos leva a refletir que tipo de pequeno Cristo temos sido, não significa que não podemos defender o que acreditamos, Jesus morreu pela causa que defendia, mas jamais podemos dizer que Jesus foi intolerante, ao contrário Ele morreu por amar. Nossa verdade pode ser expressa em amor.

O aumento do analfabetismo bíblico tem contribuído em muito para o pluralismo religioso, à medida que a leitura bíblica é menos incentivada, o pluralismo filosófico reina.

- SECULARIZAÇÃO

Secularização é o meio pelo qual os setores da sociedade e da cultura são tirados do domínio das instituições e símbolos religiosos. Os efeitos desta “SECULARIZAÇÃO”, temos visto nos púlpitos, bancos de nossas igrejas e na educação também, fica visível, é só ligarmos a televisão ou abrirmos um jornal.

- TEOSOFIA

É o conjunto de doutrinas religiosas de caráter místico, desta podemos destacar a Nova Era, que é um movimento que vem crescendo, onde a noção de “deus” é panteísta, o foco está no “eu”, no homem, o pecado é algo ridículo, que não faz sentido. Esta Nova Era vem influenciando muito a igreja Cristã, pois muitos não se preocupam em estudar a teologia de forma correta, com isto não procuram na palavra de Deus as verdades sobre espiritualidade e o que vemos é um festival de heresias nas igreja em geral.

- ANALFABETISMO BIBLICO

Uma cultura da descrença tem se instalado na população em geral, de forma bem sutil fomos tirando Deus da nossa sociedade, o que era rotineiro para as crianças da minha época com brincar de culto doméstico, papai contar histórias bíblicas para nós dormirmos, cantar músicas bíblicas que muito nos ensinavam, hoje o que temos é uma geração que não tem aprendido nada ou muito pouco de Deus, e da bíblia, nem mesmo aquelas crianças que são levadas as igrejas, pois a igreja também não tem ensinado bíblia.

Se a geração de 60 a 75 só queriam ser entretidas e preferiam vídeos a ler livros, o que podemos dizer desta geração que está se formando agora? A chamada geração “FAST FOOD”. Uma geração imediatista que quer tudo para ontem, e que passa quase o tempo todo em frente à televisão ou internet.

Creio que em toda história da humanidade, esta que estamos vivendo é a que mais faz sentido a frase de Jó 42:5 que diz: “Eu te conhecia de ouvir falar”. Podemos dizer que está geração possivelmente a maioria não conhece nem de ouvir falar, pois não tem tempo nem de ouvir, quem dera tivesse ouvidos para ouvir.

- A CULTURA POP

De modo bem simples o que temos feito é deixado a mídia em geral comandar nossas famílias. E a maior parte dos pregadores atuais, não tem autoridade para falar contra isto, ao invés de ensinar contrário a esta cultura que tomou conta da população hoje, vemos pregações que até incentivam o povo a assistir filmes ou novelas porque tem temas bíblicos, e o que vemos nesses filmes e novelas, são uma deturpação horrorosa da palavra.

- INDIVIDUALISMO E NARCISISMO

“O que importa é ser feliz”, este é o lema da sociedade atual, não importa como, em do “amor” pode tudo. Até mesmo a instituição sagrada que Deus criou, o matrimonio, não importa, se não estou “feliz”, largo tudo e vou atrás da minha felicidade.

Este Individualismo e Narcisismo gritante hoje é muitas vezes ensinado até mesmo dentro das igreja, por pregadores que dizem: “Deus te criou para ser feliz”. Mentiras anti biblicas, Deus nos criou para a gloria d’Ele.

O Individualismo é incentivado, o que antes era prioridade, se tornou algo sem valor, os casais hoje por exemplo não querem ter filhos, cada vez diminui mais o número de casais que veem filhos como prioridade, o que antes era para um casal um ponto principal, ter filhos. O pensamento que impera entre os casais hoje é primeiro a profissão, viagens, outras prioridades, e a maioria das mulheres o culto ao corpo não deixam elas abrirem mão de suas vidas para se terem filhos, e mesmo quando os filhos vem as prioridades são outras, vemos crianças sendo criadas por babas, passam boa parte do tempo nas escolas, creches, e afins, menos com a mãe, porque para essas mulheres o que importa é elas serem felizes, isto é o Narcisismo e Individualismo imperando.

- FREUD E A IGREJA

Nosso autor destaca como Freud tem influenciado a igreja. Isto é realmente visível, em nosso contexto brasileiro, o que temos visto são igrejas que vivem em função da chamada “cura da alma”, até grupos de