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Resenha de Teologia

Por:   •  7/3/2018  •  1.864 Palavras (8 Páginas)  •  426 Visualizações

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Ainda são apresentados na apostila, os materiais não específicos ou gerais do sermão e os específicos ou próprios. Os não específicos segundo o autor são: materiais adquiridos com antecipação como conhecimento profundo das Escrituras, da cultura, da teologia e conhecimentos suplementares; materiais adquiridos ao preparar o sermão como interpretação do texto, o tema e consulta de outras fontes de conhecimento; materiais originais, ou seja, próprios do pregador evitando heresias e absurdos na exposição de suas idéias; materiais adaptados evitando no entanto o plágio.

Os materiais específicos são: explicação dos textos que exige exegese, narração e descrição; argumentos que podem ser a priori ou dedutivos, posteriori ou indutivo, argumento do testemunho, argumento analógico, argumentos com as figuras de linguagem como silogismo, epiquerema, polissilogismo, o dilema etc; ilustrações de várias naturezas e aplicação.

São abordados ainda na apostila a habilidade no arranho de todos os materiais do sermão, as várias partes do sermão que são introdução, desenvolvimento e conclusão e as espécies de sermão conhecidos como sermão temático, sermão textual, e sermão expositivo. Tudo isso trabalhado detalhadamente pelo autor.

Na terceira parte o autor tratou da sociologia geral, conceituando-a e revelando ao leitor os principais ícones da sociologia como Augusto Conte, Émile Durkheim e Karl Max. Foi discutido a sociologia como ciência, os objetivos da sociologia e características dos Fatos Sociológicos. Discutiu-se também os métodos de investigação científica da sociologia como o histórico, o comparativo, estatístico, do estudo de caso, tipológico, funcionalista.

A sociologia segundo o autor tem como campo de pesquisa estudar os fenômenos que expressam as condições sociais dos Seres Vivos: comportamento grupal, os processos sociais, as estruturas sociais, a vida social enfim. Em termos gerais a sociologia estuda as maneira de pensar, sentir e agir de um grupo.

O autor comenta sobre os Fatos Sociais que para Durkheim, consiste em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotados de um poder coercitivo em virtude do qual lhe impõem. Só há fatos sociais onde houver organização definida. Também comenta sobre os vários métodos usados pelos sociólogos para realizar suas investigações. Os métodos: histórico, comparativo, estatístico, do estudo de caso, tipológico e funcionalista são definidos pelo autor.

Aborda a divisão da sociologia primeiramente dividida por Augusto Comte em Estatística que estudaria fatos concernentes à ordem (família, instruções sociais) e Dinâmica, que estudaria fatos ligados ao processo (mudanças e guerras). Depois, Durkheim inspirado na biologia dividiu a sociologia em: Morfologia social, Fisiologia social, Sociologia geral. O autor argumenta que hoje o campo de estudo da sociologia pode ser dividido em cinco disciplinas básicas: Sociologia Sistemática, Sociologia Descritiva, Sociologia Comparada, Sociologia Diferencial e Sociologia Aplicada.

De forma resumida, porém, com muita propriedade o autor desenvolve também a história da sociologia que nasceu no século XIX e se tornou ciência no século XX. No entanto, volta à antiguidade, mostrando que desde os antigos filósofos como Platão e Aristóteles já havia reflexões sociológicas. E daí, passa por várias épocas que marcaram a sociologia, citando personagem importantes como Agostinho, Tomás de Aquino, passa pelo período do Renascimento, citando os principais pensadores da época.

O autor entende que o século XVIII é muito importante para a sociologia, pois preparou o surgimento da Sociologia no século XIX. Alguns fatores históricos e intelectuais ocorridos levaram à necessidade de criação de uma nova ciência da vida social. Os fatos históricos foram a Independência dos Estados Unidos em 1776 e a Revolução Francesa em 1789. A partir daí os filósofos passaram a querer entender a vida social. E os fatos intelectuais foram o aceleramento das idéias e crenças de que saber significa poder.

Recebe destaque os filósofos Augusto Comte (francês), Hebert Spencer (Inglês) e Karl Marx (alemão). No século XX, o autor mostra a importância de pensadores como Émile Durkheim, sociólogo, filósofo e psicólogo considerado um dos principais arquitetos das ciências sociais; Georg Simmel e Marcel Mauss. De Durkheim comenta a sua principal obra Suicídio; De Simmel destaca a sua visão de estudar a sociedade através do método comparativo; e de Mauss destaca sua obra Dom.

As últimas páginas são dedicadas ao estudo para se conhecer melhor a si mesmo, compreender os outros, conviver melhor em grupos, a arte de perceber melhor os outros e indícios de percepção.

Por fim a apostila termina com a abordagem da história do cristianismo começando com criação e queda, o nascimento de Jesus Cristo, sua missão e morte. Foi apresentado um panorama do surgimento das Igrejas na Ásia, África e Europa e a perseguição Desde o ano 200. O autor abordou da morte de João até Constantino, mostrando a influência do império romano, pois, Roma que antes perseguia passou a controlar uma religião com o nome de cristã até que veio a reforma protestante trazendo mudanças.

A partir do evento Jesus Cristo, o autor cita textos de obras não bíblicas, de escritores como Tácito, Suetônio, Plínio, Flávio Josefo, que segundo o autor da apostila, não acrescenta em nada nosso conhecimento da história de Jesus. Mas, confirma apenas um fato: que os documentos religiosos escritos na época da igreja primitiva, mesmo quando falam de Jesus, não consideram um acontecimento de alcance histórico, embora não negue que ele tenha existido.

O Autor também faz uma breve análise das seitas judaicas da época de Jesus, traça um fio histórico desde as pregações de Jesus, passando por Paulo, a perseguição dos cristãos, a morte de João em aproximadamente 100 A.D. Do ano 100 ao edito de Constantino em 313 A.D. Durante esses três primeiros séculos a partir do evento Jesus, em todos os lugares havia perseguições contra a igreja, porém segundo o autor, onde ela mais se manifestou foi no Egito e norte da África.

O autor destaca que a partir de 380 d.C., o cristianismo foi reconhecido como religião oficial do Império Romano, com isso as perseguições têm fim. Na verdade, o fim das perseguições se deu a partir do edito de Tolerância promulgado em 313 por Constantino que em 323 se tornou o supremo Imperador de Roma.

A partir daí tem inicio o romanismo, que elege um homem para ser cabeça visível da Igreja Universal de Cristo (o Papa). O papado

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