O Ministério do Apóstolo
Por: Jose.Nascimento • 5/3/2018 • 5.959 Palavras (24 Páginas) • 369 Visualizações
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OUTRAS FUNÇÕES
Também é importante ressaltar que há outras funções importantes dentro da igreja, além dessas cinco descritas como ministérios em Efésios 4.11.
Por exemplo, há os diáconos, que são aqueles que estão sempre prontos para o serviço, seja ele qual for. Eles são porteiros, zeladores, assistentes em geral do culto, tesoureiros, etc. Não importa. Eles amam servir a igreja e, com isso, a Deus. Leia Atos 6 e conheça a vida de Estevão.
Há os intercessores, que são aqueles que se levantam em oração e guerreiam no mundo espiritual, intercedendo pelo povo e pela liderança da congregação.
Eu creio que podemos englobar também o serviço de louvor através da música, dança e outras artes que, embora não figuram estrutura baseada na narrativa bíblica da igreja primitiva, mas que hoje vemos sua utilidade no serviço do culto.
Apesar de não acharmos uma base bíblica concisa para a designação de um ministério de louvor na igreja, eu entendo este como uma das funções de levitas no exercício do culto (latréia). Indiscutivelmente são importantes na prestação do culto a Deus e principalmente no tocante ao trabalho de levar os irmãos e esse serviço coletivo.
Com certeza, há outras áreas que talvez não serão analisadas nesse estudo. Portanto, é importante entender que nem todos são apóstolos, profetas, mestres, evangelistas ou pastores. Todos são ministros, sim. Porém, com funções diferentes, não classificadas hierarquicamente.
OBS: COOPERADORES, OBREIROS, MINISTROS
Esses, com certeza, não são, especificamente ministérios levantados pelo Senhor em Sua palavra, mas se tratam da designações de todos os que receberam uma missão de COOPERAR na OBRA de Deus, sendo para isso MINISTROS do Senhor para o exercício de Seus Santos propósitos.
Veja, Paulo foi um apóstolo e por tanto missionário, que é o que tem uma missão apostólica (aprofundaremos sobre suas atribuições mais a frente no tópico “O APÓSTOLO”).
O missionário é o mesmo que apóstolo por associação de suas atribuições.
De uma maneira abrangente, vemos que todos temos uma missão. No entanto, ao avaliarmos aqueles que são chamados de missionários hoje em dia, vemos um outro problema de títulos.
Muitos missionários são apóstolos, evangelistas, etc. É claro que há aqueles que realmente são chamados para irem e levarem as Boas-Novas a lugares distantes são por excelência, MISSIONÁRIOS.
São homens e mulheres de coragem, mas são tão missionários quanto eu e você. No entanto, podemos aplicar esse título dessa maneira já que fica mais clara e destacada a sua missão, porém o ministério em que está encaixado é, na maioria das vezes o de EVANGELISTA ou APÓSOTLO.
-Existem outras nomenclaturas usadas hoje em dia e que na verdade não configuram em um ministério novo.
EX.: MISSIONÁRIO, PRESBÍTERO, BISPO, ANCIÃO ETC...
Estes são, na verdade, outras formas de se referir a outros cargos ministeriais existentes.
Algumas religiões prezam a figura venerável do ancião, como o za·qen na antiga religião hebraica da Tanakh, líderes do antigo Israel quer a uma cidade, tribo ou a nível nacional. Outras religiões semíticas valorizam a autoridade venerável dos anciãos, como o sheik muçulmano, o hakham no caraísmo, o Uqqāl dos drusos. Todas estas tem como seu líder maior o ancião.
No cristianismo primitivo havia a figura do presbítero (grego, πρεσβυτερος, presbyteros), que era originalmente um dirigente de uma igreja congregação local.
“Portanto, apelo para os presbíteros (pastores) que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles... pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. (...) Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.” (I Pedro 5:4).
PRESBÍTERO, ANCIÃO E BISPO designam a mesma figura: O PASTOR LOCAL, embora, como já abordado a cima, o bispo (ancião) passou a ser usado (ainda que não haja uma designação bíblica específica para tal) para figurar um presbítero que coordena outras congregações.
O termo epíscopos grego: ἐπίσκοπος, supervisor, (de onde veio o termo português bispo) era usado intercambiamente até os meados do século II, quando surgiu a distinção entre bispo (supervisor sobre várias congregações) e presbítero (líder de uma comunidade local) nas igrejas locais.
Estas e outras formas de tratamento tem sido usados como novos cargos de autoridades eclesiástica em congregações, o que por si só, não muda a maravilhosa natureza da existência da igreja em face a sua missão ministerial, mas que não podemos coferir como estrutura bíblica para a igreja.
Outrossim, não desejo usar estas explicações para contestar ou condenar estes modelos adotados por denominações para seus clérigos, mas tão somente INFORMAR a origem dos tais termos.
Se alguém for membro de alguma denominação que usa algum destes termos eclesiásticos, deve acatar com respeito, em sinal de obediência e submissão enquanto lá estiver ligado.
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS TÍTULOS?
Obviamente o importante aqui não é o título. Primeiro é importante entender que Deus nos trouxe das trevas para a luz antes mesmo de nascermos e isso deveria nos bastar. Busque entender isso.
Segundo, precisamos ter consciência do que somos parte do reino de Deus, mesmo que os outros não saibam realmente.
Terceiro que todos fomos chamado para a salvação, mas nem todos tem um chamado ministerial, mas se você tem, lembre-se que seu ministério não precisa ser anunciado aos quatro cantos da terra. Você precisa apenas exercê-lo. Deixe Deus fazer o resto.
Um verdadeiro mestre não poderá exercer seu ministério com plenitude se ele tiver obrigações de pastor, sem que esse seja o seu chamado. O mesmo Se aplica ao profeta, evangelista e todas as relações possíveis entre os chamados específicos de Deus. No entanto, um mestre pode profetizar e um apóstolo pode evangelizar, realizar sinais e maravilhas, atraindo a muitos. Em alguns casos, uma pessoa pode ser usada em mais de um dos ministérios. Isso é possível. Porém, mesmo assim, um dos dois irá se sobrepor ao outro no coração dessa pessoa e de Deus.
Na verdade,
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