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TÉCNICAS E PRÁTICAS CONSTRUTIVAS DE ACABAMENTO – TPCA PROPRIEDADES E FUNCIONALIDADES DO PORCELANATO E DA CERÂMICA

Por:   •  29/3/2018  •  2.718 Palavras (11 Páginas)  •  346 Visualizações

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< 0,5 AI BIa CI

0,5 < Abs < 3,0 BIb

3,0 < Abs < 6,0 AIIa BIIa CIIa

6,0 < Abs < 10,0 AIIb BIIb CIIb

Abs > 10 AIII BIII CIII

• RESISTENCIA A RUPTURA

A resistência à ruptura pode ser medida de duas maneiras: pelo módulo de resistência à flexão (N/mm2 ou Kgf/cm2), que é a resistência própria do material; ou pela carga de ruptura (N ou Kgf), a qual depende do material (quanto menor a porosidade, maior a resistência à compressão) e da espessura da peça.

RELAÇÃO ENTRE ABSORÇÃO E RESISTÊNCIA À RUPTURA

Nomenclatura usual Grupo ISO Absorção de água Carga de Ruptura (Kgf ) Módulo de resistência a flexão (N/mm²)

Porcelanato BIa 0 a 0,5% > 130 > 35

Grés BIb 0,5 a 3% > 110 > 30

Semi-Grés BIIa 3 a 6% > 100 > 22

Semi-Poroso BIIb 6 a 10% > 80 > 18

Poroso BIII 10 a 20% > 60 > 15

Azulejo BIII 10 a 20% > 40 > 15

Azulejo Fino BIII 10 a 20% > 20 > 15

• RESISTÊNCIA MECÂNICA AO IMPACTO

Preocupa-se mais com lugares onde há cargas pesadas, que poderão sofrer grandes impactos.

• RESITÊNCIA À ABRASÃO

Refere-se aos locais de grande fluxo de pessoas e contatos com objetos. A resistência à abrasão, associada principalmente à carga de ruptura e a outras características do esmalte. Classifica-se em abrasão superficial, para produtos esmaltados; e em abrasão profunda, para produtos não esmaltados.

RESISTÊNCIA À ABRASÃO SUPERFICIAL

Grupo Resistência à abrasão Recomendações de uso

Grupo 0 Baixíssima Paredes

Grupo 1 / PEI-1 Baixa Banheiros Residenciais

Grupo 2 / PEI-2 Média Ambientes residenciais sem porta para fora

Grupo 3 / PEI-3 Média Alta Ambientes residenciais com porta para fora

Grupo 4 / PEI-4 Alta Ambientes públicos sem porta para fora

Grupo 5 / PEI-5 Altíssima e sem encardido Ambientes públicos com porta para fora

*O grupo 5 é o único que não permite a formação de trilhas de circulação.

RESISTÊNCIA À ABRASÃO PROFUNDA

Classe Resistência à abrasão profunda

BIa Menor ou igual a 175 (altíssima)

BIb Menor ou igual a 275 (alta)

BIIa Menor ou igual a 345 (média)

BIIb Menor ou igual a 540 (baixa)

BIII (baixíssima)

• RESISTÊNCIA AO RISCO

A resistência ao risco não possui normalização no Brasil. Mas, é considerada a referência em relação à dureza do diamante na escala de Mohs. É importante ter claro que todos os pisos riscam, no entanto, colocados em lugares apropriados riscam em proporções diferentes. Pisos brilhantes têm baixa resistência ao risco, logo riscam com mais facilidade que pisos rústicos, mais resistentes neste aspecto. Assim, em áreas externas e entradas pisos rústicos são mais recomendados e os pisos lisos e brilhantes devem ser colocados nas áreas internas.

• RESISTÊNCIA AO ESCORREGAMENTO

È a resistência que mede a quantidade de atrito que se fará quando em presença de água, óleo ou substâncias escorregadias.

COEFICIENTE DE ATRITO

Valor Indicações Características Básicas das Superfícies

< 0,4 Desaconselhável para áreas externas Brilhante e Lisa

0,4 a 0,7 Para áreas externas em nível Granilhada, Esmaltada acetinada não lisa, Esmaltada fosca e não lisa; esmaltada rústica

> 0,7 Para áreas externas em aclive ou declive Rústica não esmaltada; Esmaltada especial

• DILATAÇÃO TÉRMICA E EXPANSÃO POR UMIDADE

A dilatação térmica ocorre em lugares muito expostos ao calor, como é o caso de lareiras e churrasqueiras. Já a expansão por umidade ocorre mais em áreas como banheiros e piscinas. O coeficiente de expansão térmica linear para revestimentos cerâmicos está entre 4x10-6 e 10x10 -6 0C -1 e a expansão por umidade tem valor máximo aceitável de 0.6mm/m.

• GRETAMENTO

Ocorre quando há uma expansão por umidade e o esmalte não acompanha, formando assim rachaduras. O gretamento não é permitido.

• RESISTÊNCIA A MANCHAS

A resistência à manchas aponta a facilidade de limpeza da superfície da placa. Quanto mais lisa for a superfície da peça, mais fácil é a limpeza.

RESISTÊNCIA À MANCHAS

Classe Resistência

1 Impossibilidade de remoção

2 Removível com ácido clorídrico, acetona

3 Removível com produto de limpeza forte

4 Removível com produto de limpeza fraco

5 Máxima facilidade de remoção

• RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍIMICO

A resistência ao ataque químico é dividida em duas classes: a residencial, que é a resist6encia a produtos domésticos, obrigatória a toda placa; e a industrial, que é a resistência à ácidos fortes, concentrados e quentes.

NÍVEIS DE RESISTÊNCIA QUÍMICA

Produto Concentração A B

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