Teorias do Positivismo biológico, da criminalidade de Enrico Ferri, a funcionalista e da anomia individual.
Por: Kleber.Oliveira • 31/10/2018 • 801 Palavras (4 Páginas) • 549 Visualizações
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A teoria da anomia individual de Robert Merton (1910 – 2003) é funcionalista à semelhança da de Durkheim, e distintamente das teorias de Lombroso e Ferri, que encaravam como patológico, encara o comportamento desviante como um produto da estrutura social, da mesma forma que o comportamento dentro dos padrões sociais. Tendo como base do seu estudo a sociedade americana do século XX, Merton resume o processo social em metas sociais e meios socialmente reconhecidos para alcançar tais metas, sendo as primeiras o que orienta e motiva o comportamento dos indivíduos em sociedade. Sendo considerada uma violação das regras quando alguém lança mão de meios rejeitados pela coletividade. Os estudos do autor apontam que a sociedade está estruturada de tal forma que os meios socialmente reconhecidos não possibilitam a maior parte da população alcançar as metas culturais gerando, assim uma situação frustrante e conflituosa que ocasiona o comportamento desviante. Merton estabeleceu uma classificação que chamou de modos de adaptação relacionando a atitude dos indivíduos frente as metas culturais e os meios institucionais, segundo esta classificação existem cinco tipos de comportamentos: a Conformidade, a Inovação, o Ritualismo, Evasão e a Rebelião, sendo os dois primeiros os mais comuns e representam os que desejam a meta cultural e se esforçam para utilizar os meios institucionais para alcançá-la (cidadão comum) e os que desejam a meta porém se utilizam de meio diversos para alcança-las (criminoso típico), respectivamente.
Ainda que o autor tenha usado a sociedade americana como matéria-prima, e a meta e os meios refiram-se aos deste país, a semelhança de alguns pontos indicia a possibilidade de aplicá-la no Brasil.
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