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TEORIAS SOBRE RAÇA, RACISMO, ETNIA, DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO RACIAL

Por:   •  30/4/2018  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  536 Visualizações

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necessária. Livros e artigos publicados foram consultados para obtenção de informações e coleta de dados.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com este estudo foi possível notar que a atual situação do negro tem melhorado economicamente e socialmente, mas quando se compara a população branca contra a população negra em intervalos limitados de tempo a pesquisa mostra também que não foi totalmente superada a deseguildade e descriminação, até mesmo se observarmos a necessidade que ainda existe de se debater estes conceitos após comprovações científicas de que raça não pode e muito menos deve ser definida de fato.

De toda forma, o conceito de raça ou etnia utilizado na separação de indivíduos ou grupos com determinadas características contribui nos dados que se observa em relação aos negros. De acordo com o IPEA (instituto de pesquisa econômica aplicada) o número de pessoas negras na linha da pobreza somava 54,17% em 1991, caindo para 45,47% em 2000, enquanto o quantitativo de pessoas brancas na linha da probeza caiu de 27,21% em 1991 para 22,18% em 2000, apontando que o percentual de negros nesta linha chega ao dobro da população branca.

Em quaisquer dados que se tomem como referência, os negros são tabelados com os piores indicadores possíveis; sejam estes dados em relação à distribuição da renda, educação básica etc. Os negros são uma minioria quase invisível na quase totalidade de brancos comandando as maiores empresas do país, por exemplo. Os cargos de prestígio quase nunca são ocupados por pessoas de cor negra. Neste sentido, programas e ações afirmativas voltadas para determinado grupo socialmente excluído, como os negros - apesar de não unânimes, pois a população que não se considera racista têm dificuldade em aceitar o benefício de um grupo em detrimento de outro - são medidas extremamente necessárias e indispensáveis para a construção de uma sociedade realmente justa e igualitária no que tange direitos e oportunidades almejando transformar o status quo.

Sendo dito e comprovado os fatos em resumo, negar a questão racial e a discriminação de grupos socialmente excluídos com base no conceito de raça ou etnia é cegar-se ao momento existente e a perduração do racismo mesmo que este esteja um pouco mais escondido. A partir do momento que se admite a falha da democracia racial têm-se o minímo necessário para o início do combate do preconceito racial e do racismo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A ideia de raça pregada pelos europeus foi estabelecida como método de hierarquização, separando os negros e brancos em categorias sociais, onde os brancos se encontravam no patamar mais elevado de uma pirâmide constituída pelas classes e os negros se estabeleciam pela base. Após a definição de raça empregada pelos europeus a sobreposição do branco ao negro foi socialmente instaurada.

O preconceito racial é um produto da discriminação do branco pelo negro que se arrasta dos séculos passados aos dias de hoje. Se faz necessário desmistificar o conceito de raça e idealizar a humanidade com um todo.

REFERÊNCIAS

GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Raça e os estudos de relações raciais no Brasil. Novos estudos CEBRAP nº 54, julho de 1999 pp 147-156.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LIMA, Patrícia Lacerda Trindade De. A importância de políticas públicas de ação afirmativa para negros no Brasil. plurais, revista multidisciplinar da UNEB, Salvador, v.1, n.1, p. 92-119, jan/abr 2010.

MUNANGA, Kabengele. A difícil tarefa de definir quem é negro no Brasil. Estudos avançados 18 (50), 2004.

RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. 5a. ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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