Os gabinetes de curiosidades e a história natural

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do poder e da glória do conhecimento. Os colecionadores se tornavam os guardiões da memória, aqueles que estavam em condições especiais e favoráveis para que o entendimento do processo da criação fosse entendido e, consequentemente dominado”. (POSSAS, 2005, p.156)

“Este incipiente processo de ordenação e classificação marca o início da transição das coleções dos gabinetes de curiosidades para a formação de coleções mais específicas[...]” (POSSAS, 2005, p. 157)

“O aumento das coleções de estudo e investigação gerou a necessidade de locais mais apropriados para a guarda dos novos conhecimentos” (POSSAS, 2005, p.157)

“Nesse contexto, os museus assumiram o papel de instituições de pesquisa, existindo por si sós ou vinculadas a centros como universidades e escolas superiores e, em grande parte subsidiados por governos ou detentores de poder e riqueza” (POSSAS, 2005, p. 159)

Considerações do texto

A autora faz um panorama histórico a cerca dos gabinetes de curiosidade, demonstrando o seu intuito inicial, que era de não deixar cair no esquecimento o que Deus e sua criação divina pode fazer e depois o outro significado que vai tomando é de um sinônimo de poder e destaque social, sem deixar de lado a forte relação que os gabinetes de curiosidade tem com a criação divina.

Inicialmente não tinham muita preocupação com a classificação, só depois que veio essa preocupação, viram que era necessária para o desenvolvimento adequado dos estudos, e com a necessidade de um local mais apropriado, surge a força do museu. Trata-se portanto de uma obra que vale a pena ser consultada.