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PARTO NATURAL HUMANIZADO: PELO EMPODERAMENTO DA MULHER NO MOMENTO DO NASCIMENTO

Por:   •  24/1/2018  •  3.717 Palavras (15 Páginas)  •  485 Visualizações

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de escolha da gestante é um ponto importante para que a mulher possa superar a dor e tensão. Para isso, o acompanhante necessita do apoio e colaboração dos profissionais de saúde na condução adequada da assistência à mulher. É importante que os profissionais de saúde estejam sensibilizados quanto à importância da presença do acompanhante para a gestante no decorrer do trabalho de parto, como também precisam estar preparados para executarem suas atividades junto ao acompanhante e gestante, informando-os sobre a evolução e as melhores práticas a serem realizadas durante o processo de nascimento. São atitudes simples, e muito eficientes, que podem influenciar positivamente a realidade da assistência da mãe e seu bebê.

É importante destacar que a enfermagem tem participado das principais discussões em relação à saúde da mulher, juntamente com movimentos sociais feministas, em defesa do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento.

Diante disto, o Governo Federal juntamente ao Ministério de Saúde, tem criado portarias que favorecem a diminuição e intervenções de riscos sobre a humanização da assistência, atuação integral a saúde da mulher, privilegiando o período de recuperação da gestante, por entender que estas medidas são fundamentais para a tanto em maternidades, como em casas de parto.

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Orientar a gestante sobre os benefícios do parto natural humanizado e seus procedimentos.

2.2. Objetivos específicos

Explicar o processo do parto normal, analisando as questões do descaso da parte dos agentes de saúde e o medo que a por conta do psicossocial, explicar as diferenças entre parto normal, parto natural e parto humanizado, relatar o procedimento da humanização do parto na rede pública de saúde, mostrar a diferença entre o parto humanizado hospitalar e domiciliar, relatando o papel das doulas e enfermeiras obstétricas.

3. METODOLOGIA

Na primeira etapa iremos observar, analisar e absorver dados desse procedimento, aonde irá se destacar o profissional de enfermagem na área, doulas e obstétricas. Levantando em questão o descaso no processo do parto pelos profissionais de saúde perante a gestante, e o medo da mesma que faz tudo se agravar. Após isso, iremos apresentar o que o profissional deve fazer nas situações de risco e transtorno do caso. Mostrando o papel do SUS no parto humanizado e o olhar da sociedade perante esse movimento.

Iremos ler livros diversos, CDS, artigos científicos de pessoas que já trabalham na área.

4. REVISÃO DE LITERATURA

4.1.O Parto Humanizado

O conceito se humanização é bastante abrangente e diversificado, onde o processo tem intenção de dialogar com os profissionais da saúde, sobre a violência institucional, que ainda está presente nas maternidades públicas do Brasil, onde tão atitude não trás apenas danos físicos mas também danos irreversíveis á sua condição emocional. A humanização do parto implica a criação de condições apropriadas, a fim de que a assistência não evite que este seja um momento tranquilo, prazeroso e seguro para mãe e recém-nascido. Esse procedimento tem formas alternativas para proporcionar um ambiente mais agradável, como ambiente escurecido, na água, em posição vertical e, até mesmo, no retorno de seu atendimento domiciliar.

A humanização do parto é o respeito à mulher como pessoa única, em um momento da sua vida emque necessita de atenção e cuidado. É o respeito, também, à família em formação e ao bebê, que tem direito a um nascimentosadio e harmonioso. Humanizar é:

• acreditar que o parto normal é fisiológico e que na maioria das vezes nãoprecisa de qualquer intervenção;

• saber que a mulher é capaz de conduzir o processo e que ela é aprotagonista desse evento;

• conversar, informar a mulher sobre os procedimentos e pedir sua autorizaçãopara realizá-los;

• garantir e incentivar a presença a todo o momento de um acompanhanteescolhido pela mulher, para lhe passar segurança e tranquilidade;

• promover um ambiente acolhedor;

• respeitar cada mulher na sua individualidade, levando em consideração seus medos e suas necessidades;

• oferecer à mulher as melhores condições e recursos disponíveis, para que se sinta acolhida e segura nesse momento tão especial;

• permitir o contato imediato do bebê com a mãe logo ao nascer, e garantir que permaneçam juntos durante todo o período de internação.

O Ministério Público de Pernambuco está trabalhando para divulgar as informações sobre ahumanização do parto e promover o respeito aos direitos de todas as pessoas envolvidas nestemomento. Mulheres e famílias bem informadas: este é o primeiro passo para tornar a humanização do parto uma realidade em todo o Estado.

4.2.O Que Se Fazer Nas Situações

Para ter o parto humanizado começa-se com uma grande preparação. A gravidez tem que ser saudável não podendo ser de risco, deve ter todo acompanhamento pré-natal, fazer todos os exames de rotina. Somente assim o medico e a mãe poderá entrar em um consenso em que método o bebe nascerá, normal, cessaria ou humanizado.

“A mulher foi e continua sendo condicionada, principalmente na atualidade, pela família, pelos meios de comunicação e pela comunidade que a cerca, que já se associar o parto como um acontecimento cercado de sofrimento e dores intensas. O princípio da psicoprofilaxia consiste em suprimir este tipo de condicionamento nocivo e em substituí-lo por um condicionamento favorável”, argumenta Geraldo Mota de Carvalho em seu livro.

Grantly Dick-Read que estava á frente de sua época começa a estudar a obstetrícia inglesa de acordo com o método Read, onde a teoria do mecanismo seria: que a dor apenas surgia, após uma tensão. Concluindo, que as dores intensas do parto só é existentes pelo medo, que está embutido no psicológico das gestantes, pela pressão da sociedade com os “tabus” sobre o parto. O sentimento de medo, faz com que o corpo entre em alerta, e começa uma tensão que está abaixa ao limiar d dor. Está tensão aumenta com o medo, podendo causar complicações na dilatação cervical, ou contração involuntária

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