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PRODUÇÃO DE TINTA COM PIGMENTO NATURAL DE URUCUM

Por:   •  21/11/2017  •  1.666 Palavras (7 Páginas)  •  587 Visualizações

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Pensando assim, os autores deste trabalho tem como propósito desenvolver uma tinta a base de corantes naturais, produzidos a base de Urucum. Fazendo essa substituição teremos matérias primas que são de fácil alcance e baixo custo. O produto tem aplicabilidade no artesanato, com pinturas de telas, cerâmica e fins estéticos de embelezamento.

Metodologia

Materiais e métodos

- Peneira

- béquer

- 100 mililitros de goma de polvilho (como aglutinante)

- 25 gramas do pigmento natural: urucum

- 100 mililitros de água

- 1 pote de plástico

- 1 colher

- Espátula

- Éter

- Funil

- Filtro

- Pipeta

-Termômetro

Extração

Primeiramente foi coletado o fruto e feito a higienização. Após a secagem, foi feito um processo de moagem, para diminuir a granulometria até que fique com um aspecto em pó e consequentemente facilitar a retirada do pigmento.

Preparação do pigmento

Antes de utilizarmos o pigmento o mesmo foi peneirado para a retirada de impurezas, porém, ainda ficou resíduos, utilizou-se a filtração a vácuo para tentar eliminar todas as partículas solidas que restaram.

Mistura para obtenção da tinta

1° Mistura: Em um recipiente contendo 5 mililitros de água aquecida a 50°C foi adicionado 2,5 gramas de urucum (pó) e agitado até ficar a máximo possível viscoso. Nessa mistura contendo água e urucum, tivemos que usar um pouco mais do pigmento em relação aos outros testes devido a primeira aparência ter ficado em condições aguadas.

2° Mistura: Foi colocado em um recipiente 100 mililitros de goma de polvilho, e em outro recipiente a mesma medida de água onde foi aquecida até atingir 50 ºC. Posteriormente foi adicionado 25 gramas de urucum (pó) na água aquecida e misturou-se até que todo o pigmento se dissolve-se. A mistura acima foi adicionada ao recipiente contendo a goma de polvilho onde foram agitadas até ficar com aspecto homogêneo e viscoso.

3° Mistura: Em um recipiente contendo 50 mililitros de água foi aquecido até chegar uma temperatura de 50°C, após foi adicionado 12,5 gramas de urucum (pó) e misturados, consequentemente foi colocado 1 mililitros de Éter, como solvente para tentar dissolver o máximo de pigmentos que restaram.

Testes de secagem

Foi feito teste de secagem com todas as misturas propostas.

- Primeiro teste: passou-se duas camadas da mistura (onde contem somente água e o pigmento) em um papel, o tempo de secagem foi de 5 minutos.

- Segundo teste: passou-se duas camadas da mistura (onde contem água, goma de polvilho e o pigmento, em um papel, o tempo de secagem foi de 20 minutos.

- Terceiro teste: passou-se uma camada da mistura (onde foi adicionada uma pequena proporção de éter) em um papel, e o tempo de secagem foi instantâneo devido o éter ser muito volátil.

Resultados e análises

Ao efetuar a moagem do pigmento notou-se que ficaram partículas maiores, foi feito um peneiramento e ainda restou resíduos, portanto, não foi possível atingir 100% de eficácia nesse procedimento. Então foi feito um teste com a filtração a vácuo, porém, não obtivemos sucesso pois toda a coloração do pigmento ficou retida no filtro. Mesmo com todos esses procedimentos ainda restaram resíduos visíveis no produto final.

Antes de encontrarmos a proporção adequada foi feito vários testes.

A primeira mistura proposta, foi adicionado somente água e o pigmento, onde havia sido colocado uma grande proporção de corante em relação á água, e notou-se uma cor mais intensa, porém, não tem a viscosidade necessária.

A segunda mistura, onde foi colocado goma de polvilho, o pigmento e a água, esse procedimento foi o que mais atendeu às expectativas, com relação a viscosidade. Devido á presença da goma de polvilho, foi constatado que a coloração não ficou tão nítida. Para conseguir tons mais escuros ou mais claros, deve ser adicionado mais ou menos corante. Mesmo atendendo alguns aspectos, percebemos que o corante não é totalmente solúvel em água.

Foi feito o teste com outro solvente especificamente o éter, ele por sua vez conseguiu uma melhor solubilização, só que por ser um produto químico muito volátil, consequentemente se ficar exposto a um tempo a solubilização do pigmento não acontecerá pelo fato de extarmos lidando com um produto químico não podemos adicionar em excesso para evitar danos à saúde.

Conclusão

Pôde-se verificar, de maneira geral, que o urucum é um corante de extrema eficiência. Observou-se também que o pigmento proposto não demonstrou total solubilidade em água, portanto, foi testado o éter como solvente onde nos atendeu quanto a solubilização.

Após todos os testes realizados concluímos que o pigmento escolhido atende o que foi proposto e apresenta uma cor viva avermelhada, porém, ao utilizar a água como solvente percebemos que não foi o resultado esperado. Utilizamos a goma de polvilho como aglutinante porém, deixou com que a cor do pigmento ficasse um pouco mais clara tendo em vista que o aglutinante utilizado tem uma cor mais clara. Analisou-se que o teste que mais atendeu o proposto foi ao adicionarmos na mistura uma pequena proporção de éter que fez com que a cor do pigmento ficasse bem nítida e houve maior solubilidade,

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