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O papel do pedagogo na escola inclusiva

Por:   •  3/5/2018  •  2.258 Palavras (10 Páginas)  •  489 Visualizações

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O INSPETOR ESCOLAR E AS RELAÇÕES HUMANAS:

UM MEDIADOR PARA O SUCESSO DA ESCOLA

A superação dos problemas de nosso país não é tarefa de uma única instituição social, mas da Nação como um todo. Isto poderá se dar através da definição de um projeto político, econômico e social que vise a melhoria das condições de vida da população e seu acesso aos bens socialmente produzidos, incluindo o conhecimento elaborado.

A escola tem limites claros, não é a única responsável. Ela não existe isoladamente, mas faz parte de um sistema político que tem a responsabilidade de lhe dar sustentação para que possa cumprir sua função.

A escola só pode cumprir seu papel de forma competente se tiver autonomia.

Pouco se discute no interior das escolas a sua função social, o papel dos professores enquanto grupo e enquanto pessoas condutoras do processo pedagógico. Para tal é preciso refletir, discutir e questionar. Refletir sobre nossa prática é o começo da possibilidade de mudanças. Refletindo, verificamos que as ações sociais mais amplas se sustentam nas ações individuais.

A escola atual tem que garantir o desenvolvimento das capacidades cognitivas, operativas, sociais e morais no desenvolvimento dos processos do pensar, na formação da cidadania participativa e na formação ética.

Para isso, faz-se necessário superar as formas conservadoras de organização e gestão, adotando formas alternativas, criativas, de modo que os objetivos sociais e políticos da escola correspondam estratégias compatíveis de organização e gestão.

Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida.

Entre as modalidades mais conhecidas de participação estão os Conselhos de Classe – bastante difundidos no Brasil – e os Conselhos de Escola, Colegiados ou Comissões que surgiram no início da década de 80, funcionando em vários estados.

Participação está relacionado com a intervenção dos profissionais da educação, pais e alunos. São duas formas de participação sendo uma delas através da conquista da autonomia da escola de todo corpo docente e discente através da pratica formativa, como elemento

Há dois sentidos de participação articulados entre si. Há a participação como meio de conquista da autonomia da escola, dos professores, dos alunos, constituindo-se como prática formativa, como elemento pedagógico, metodológico e curricular, e a participação como processo organizacional onde são compartilhados processos de tomadas de decisão.

A escola e a educação possuem seus próprios objetivos, sendo este o lugar de aprender, desenvolver capacidades intelectuais, sociais, afetivas e éticas, e também de formação de competências para a participação na vida social, econômica e cultural.

Como lugar de formação a escola através de canais de participação da comunidade, a deixa de ser uma redoma, um lugar fechado e separado da realidade, para conquistar o status de uma comunidade educativa que interage com a sociedade civil, assim com a prática da participação nos órgãos deliberativos da escola, pais, professores, alunos, aprendem a sentir-se responsáveis pelas decisões que os afetam num âmbito mais amplo da sociedade.

1 A Inspeção na gestão democrática

A inspeção da escola, é de grande importância no processo organizacional e pedagógico de uma escola. O significado do termo supervisão, tratando-se da escola, difere de outros processos de inspeção. Ele vai além daquele de mobilização das pessoas para a realização ativa das atividades, pois resulta projetos, definição de rumos, definições frente a objetivos sociais e políticos da escola. . A escola, ao cumprir sua função social de mediação, tem influência significativa na formação o caráter social, devido a essa formação, não é possível estrutura-la sem considerar os objetivos políticos e pedagógicos.

Essa peculiaridade das instituições educativas vem do caráter de intencionalidade presente nas ações educativas. Intencionalidade significa a resolução de fazer algo, dirigir o comportamento para algo que tem significado para nós.. Na escola isso leva, por parte da equipe escolar, à busca emprazada, consciente, delineada, de integração e unidade de objetivos e ações, e de um consenso em torno de normas e atitudes comuns. A especificidade pedagógica consiste precisamente na formulação de objetivos sócio-políticos e educativo e na criação de formas de organização e metodológica da educação tais como a seleção e organização dos conteúdos e métodos de ensino, a organização do trabalho escolar, com o objetivo de direcionar de forma consciente e planejada ao processo educacional. O processo educativo, portanto, pela sua natureza, inclui o conceito de inspeção. Não é preciso insistir que as práticas da gestão e da inspeção participativas convergem para a elaboração e execução do projeto pedagógico e aceitação de responsabilidades de forma cooperativa e solidária.

2 Prática da Inspeção

O Inspetor deve ser objetivo e agradável tanto quanto permitirem a sua composição física e psicológica; deve ser uma pessoa que se expande cultural e humanamente, uma pessoa capaz de incorporar novas competências e conhecimentos no seu comportamento e, de rejeitar aqueles que são insuficientes: assim procedendo, estará dando passos para o autodesenvolvimento capacitando-se, por outro lado, para influenciar os outros de igual modo.

O Inspetor deve valorizar os grupos informais, a participação, cooperação, intercâmbio (num verdadeiro dar e receber), a clareza de objetivos. Ao mesmo tempo, promoverá oportunidades para liderança partilhada e afrouxamento de tensões na organização formal, evitando conflitos, reduzindo os sentimentos de dependência, na ação.

O Inspetor que escolhe o cargo ou função assumirá determinado papel agindo dentro dos limites das normas de relações sociais, preparando-se, aprendendo e incorporando normas de reciprocidade.

O funcionamento efetivo de uma estrutura de papéis somente é possível, quando as personalidades que os compõe estão motivadas para agir segundo moldes prescritos de satisfação suficiente para os indivíduos que desempenham os papéis.

A complexidade do desempenho

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