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A Escola Inclusiva

Por:   •  21/11/2018  •  10.683 Palavras (43 Páginas)  •  417 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Introdução...........................................................................................................10

2. A escola..............................................................................................................15

2.1- A função social da escola................................................................................15

2.2- A escola e o contexto social............................................................................17

2.3- A sociedade excludente...................................................................................19

3. A inclusão...........................................................................................................20

3.1- A idade certa para inclusão.............................................................................22

3.2- A escola que exclui......................................................................................... 24

4. A educação inclusiva..........................................................................................26

4.1- A diferença entre integração e inclusão..........................................................31

4.1.1- A inclusão.....................................................................................................33

5. Necessidades educacionais especiais...............................................................36

5.1- Deficiência auditiva..........................................................................................37

5.2- Deficiência física..............................................................................................38

5.3- Deficiência mental............................................................................................39

5.4- Condutas típicas...............................................................................................40

5.5- Deficiência visual..............................................................................................40

5.6- Deficiência múltipla...........................................................................................42

6. Aspectos políticos................................................................................................44

7. Conclusão...........................................................................................................54

Referências.............................................................................................................57

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1. INTRODUÇÃO

Hoje a sociedade brasileira passa por uma radical mudança. São tempos conturbados no qual se vive uma série de crises em inúmeros setores, começando pela política social e atingindo as escolas e, consequentemente, as crianças. Essa sociedade, alvo de tantas quebras de paradigmas, exige como conseqüência de sua transformação um novo sujeito, um cidadão mais criativo e ativo. Não há mais espaço para o indivíduo passivo formado pela tradicional prática pedagógica.

A partir dessas reflexões percebe-se que o mundo globalizado no qual se esta inserido pede que seja eliminado da sociedade o estigma da inclusão: um ato perverso que agride vilmente o sujeito desde a mais tenra idade.

Diante desses fatos busca-se investigar como a escola pode ou deve agir perante os portadores de necessidades especiais, ou ainda, por quais caminhos deve enveredar.

Como disse Paulo Freire, “a sociedade não muda sem a educação, mas a escola precisa da sociedade para vencer os desafios de ensinar de formar o cidadão ideal para atuar como construtor de uma realidade mais justa e humana.”

O educador ainda é a vereda mais curta para atingir e modificar a essência humana. Ele pode criar ao redor de seus alunos uma redoma de proteção contra os “bichinhos” da conformidade, do comodismo. Com seu carisma, carinho (porque educar é um ato de amor), ele pode conquistar a confiança e, assim, fazer germinar o que há de melhor no ser humano. A criança busca na escola, justamente aquilo que não mais se encontra nos lares de hoje. Ela quer atenção amor, um espaço para mostrar que ela é gente e não uma massinha de modelar passiva ou um bicho feroz que se revolta contra seu treinador. Ela quer viver.

Cabe a escola empreender esforços, independentes do sistema educacional vigente, para que o ensino ganhe uma nova aparência e que, a aparência, reflita o seu interior. Não se pode esperar que as coisas caiam do céu, é preciso, como diz a fala popular, “por a mão na massa”. Uma casa não se constrói sozinha, há a necessidade de engenheiros pedreiros, serventes, ou seja, uma equipe com papéis definidos e conhecimento suficiente para dar cabo de uma proposta. A proposta do ensino é vencer seus desafios e construir um país mais justo, solidário mais humano.

Valorizar as particularidades de cada aluno, atender a todos na escola, congregar a diversidade sem nenhum tipo de preconceito. O tema da inclusão social nunca esteve tão presente no dia-a-dia da educação. Educadores, agora percebem que as diferenças devem ser aceitas, e acima de tudo, utilizadas para somar no enriquecimento do ambiente escolar. Não basta ter o direito à matrícula, isto já é garantido por lei. Novos estudos mostram que incluir a criança, com necessidades especiais é oferecer serviços complementares, abraçar práticas

criativas na sala de aula, adequar o projeto pedagógico, rever posturas e instalar uma nova filosofia educativa, as quais esse projeto se propõe a levantar.

Trata-se de viabilizar, indiscriminadamente, o acesso à aprendizagem, ao conhecimento

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