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O papel do pedagogo na escola bilíngue

Por:   •  14/2/2018  •  2.084 Palavras (9 Páginas)  •  552 Visualizações

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Quem se forma em pedagogia está habilitado para atuar dentro das escolas, e se depararem com todos os tipos de alunos especiais, porém no decorrer do curso de pedagogia algumas disciplinas estão relacionadas a estratégias de ensino voltadas para surdez, contudo não sendo suficiente para preparação desses pedagogos, o que leva a fazer cursos de capacitação na área da surdez.

O crescimento de cursos de capacitação da Língua Brasileira de Sinais tem aumentado no Brasil, principalmente á distância, o que faz com que os profissionais da educação saiam habilitados a trabalhar com as crianças surdas. Contudo, a educação bilíngüe ainda deixa a desejar pois devido o crescimento das escolas bilíngües ainda faltam recursos de ensino e materiais pedagógicos para trabalhar com esses discentes.

3. JUSTIFICATIVA

Este projeto tem como objetivo analisar o papel do professor de surdos na escola bilíngüe, bem como sua atuação em sala de aula, no que diz respeito a sua comunicação com os alunos surdos e suas dificuldades enfrentadas no cotidiano. Sabe se que são muito dos desafios enfrentados pelos pedagogos em sala de aula, onde ocorre a transmissão de conhecimentos cognitivos através da conversação em Libras.

A escolha da pesquisa baseia-se no meio sócio cultural da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), pois ao falar em educação bilíngüe pode se dizer que exige-se mudanças na pedagogia, o que faz com que os profissionais área busque conhecimentos voltados para educação inclusiva dos discentes surdos. A escola bilíngüe é uma idéia voltada para o crescimento da educação brasileira, contudo, o sucesso depende dos programas implantados para o investimento na educação de surdos e também os envolvidos nesses programas tais como a família e o corpo pedagógico.

Tal ênfase ganha sustentação, quando ás diferenças são respeitadas, pois os saberes e a prática da comunicação da língua brasileira de sinais (LIBRAS) são construídas a partir experiências adquiridas e inseridas no contexto escolar, com auxilio do pedagogo e da família.

4. PROBLEMA

Com a criação das escolas bilíngüe para surdos exigiu-se dos pedagogos uma formação profissional voltada para a prática da Libras.O pedagogo deixou de ser considerado apenas aquele que trabalha em sala de aula regular, para atuar em escolas bilíngües, porém os salários ainda continuam sem valorização, porém quem conclui o curso de pedagogia garante um mercado de trabalho amplo, principalmente na área da tradução e interpretação da Língua de Sinais. Dentro desse contexto estabelece como problema: Qual o Papel do Pedagogo na Escola Bilíngüe?

5. HIPÓTESE

A falta de capacitação continuada dos profissionais da educação na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), o quadro de interprete de Libras é insuficiente para o atendimento dos discentes no Brasil e a falta de recursos e o despreparo dos professores ainda deixa muito a desejar no ambiente escolar.

6. OBJETIVOS

6.1 OBJETIVO GERAL

- Investigar o papel do pedagogo em uma escola Bilíngue para surdos no Município de Porto Velho.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Conhecer a proposta de ensino utilizada pelos professores interpretes de libras nas escolas bilíngüe de surdos;

- Identificar quais os fatores contribui para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos surdos;

- Propor uma análise reflexiva a respeito das políticas do bilingüismo levando em conta os princípios e paradigmas Nacionais e Internacionais

7. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS

A língua Brasileira de Sinais foi instituída pela constituição Federal de 1988 conforme o art. 84, inciso IV, que regulamenta o Decreto 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, considera que a pessoa surda é aquela com perda auditiva, porém tem a capacidade de interagir e se relacionar com as outras pessoas através de gestos e comunicação visual. A Libras deve ser inserida como disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores. Mesmo como disciplina exigida no Decreto, o ensino da Libras nos cursos de formação ainda não é suficiente pois para uma aprendizagem satisfatória requer prática e dedicação do professor de surdos.

A Política Nacional de Educação Especial da Educação Inclusiva compreende que a educação especial dos educandos surdos, refere-se a lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 e o art. 18 da lei de 19 de Dezembro de 2000 ao Decreto nº 5.626/2005 , destaca o reconhecimento legal da Língua Brasileira de Sinais, e sua inclusão nos cursos de formação dos professores e fonoaudiologia, onde será obrigatório a disciplina da Libras , e a inclusão da Libras nos cursos de formação de professores e profissionais envolvidos no contexto educacional dos surdos nos quais são professores, instrutores e tradutores-interpretes.

Com bases nas leis e Decretos oficializados pelo território Federal pode se dizer que a Língua Brasileira de Sinais é parte integrante na prática pedagógica dos professores de alunos surdos, pois a formação lingüística está voltada para a educação bilíngüe onde a inclusão social se faz presente, contudo a deficiência auditiva é preservada através de uma conduta moral que mantém a luta das pessoas surdas e de seus familiares na busca pelo seus direitos e seu lugar na sociedade.Ao falar em leis e Decretos sancionados estamos nos referindo aos avanços beneficiados pela comunidade surda, onde os movimentos sociais buscam cada vez mais mudanças no campo da educação inclusiva.

De acordo com Souza e Silvestre ( 2007, p, 34):

As práticas pedagógicas que se inscreviam na lógica da conformação lingüística eram e são justificadas em prol da inclusão social. Se as leis e decretos que versão sobre a inclusão social são tributários de movimentos sociais legítimos trouxeram inquestionáveis benefícios a outros grupos, no caso dos surdos, mantidos na lógica da deficiência acabaram por preservar as condutas normalizadora, ou seja, não trouxeram nenhuma novidade e mantiveram constrangimento moral na escola inclusiva.

A Federação Nacional de Educação de Integração dos Surdos (Feneis), foram criadas no ano 1987, tem como objetivo desenvolver a inclusão na educação dos surdos, e em 24 de Abril

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