O ENSINAR E O APRENDER NA EaD

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que é muito fácil de consagrar nos meios de instituições hierárquicas e coercitivas. A tendência espontânea do ensinante é pensar que o ensinado não sabe nada, que aprender é passar da ignorância ao saber, e que esta passagem está em poder do mestre. Ora, o ensinado traz alguma coisa: aptidões e gostos, saberes anteriores, um projeto de realização pessoal que não será, senão parcialmente, preenchido pela instituição, pela preparação profissional, ou pela aquisição de uma cultura para os momentos de lazer. O contrato que liga o professor ao aluno comporta uma reciprocidade essencial, que é o princípio e a base de uma colaboração. Contribuindo para a realização parcial do projeto do aluno, o professor continua a aprender: ele é verdadeiramente ensinado pelos seus alunos e, assim, recebe deles ocasião e permissão de realizar o seu próprio projeto de conhecimento e de saber. Eis porque é preciso dizer – parafraseando Aristóteles – que o ensino é o ato comum do professor e do aluno.(http://regeusp.com.br/arquivos/v08-1art07.pdf)

A relação dialógica entre tutor e aluno é fundamental para o sucesso na EaD. O tutor no processo de acompanhamento deve estimular, motivar e, sobretudo, contribuir para o desenvolvimento da capacidade de organização das atividades.

Nesse contexto, a comunicação deve ser sempre destacada e trabalhada, para que os sujeitos aprendam, troquem experiências e estimulem a criatividade e a produção de conhecimento.

Quanto maior é a interação entre os participantes, menor é a distância no processo de ensino.

Considerações Finais:

O aprendizado é uma das marcas da sociedade da informação e do conhecimento e, portanto, nessa nova sociedade, a educação à distância é essencial, porque permite o aprendizado quebrando barreiras.

Referências Bibliográficas

Pimentel, N. M. (2006). Educação a Distância. Florianópolis: SED/UFSC;

Faria, Adriano Antonio e Luís Fernando Lopes. Práticas pedagógicas em EaD. Intersaberes;

Mattar, Carmem Maia e João; ABC da EaD. Pearson.