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O Comercio Religioso na Cidade de Canindé em Torno da Imagem de São Francisco

Por:   •  25/8/2018  •  3.627 Palavras (15 Páginas)  •  291 Visualizações

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O tema deste artigo tem o objetivo de investigar o comercio religioso em torno da imagem de são Francisco de Assis, na Cidade de Canindé localizada no Estado do Ceará, onde as pessoas que ali visitam se sentem em casa, é como elas encontrassem o conforto para a alma e esperança em suas preces serem atendidas.

Em relaçao a metodologia aplicada a esta pesquisa, inicialmente foi feita uma pesquisa na Internet como base os principais conceitos e estudos sobre essa atividade, pesquisa in loco objetivando coletar informações atraves de entrevistas juntos a moradores e comerciantes da cidade.

Este artigo esta dividido em três tópicos: A historia de Canindé, a historia de são francisco e o comercio religioso em torno da imagem de são francisco, além da introdução.

- História da Cidade de Canindé

Canindé é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na mesorregião do Norte Cearense. E sua palava "Kanindés", tem origem indígena que designava uma tribo de índios missionados e que primitivamente habitam as margens dos rios Banabuiú e Quixeramobim. Também tem o significado de uma espécie de arara de plumagem amarela, chamada GUACAMAIO nome aplicado a uma ave psitacídeo (Ara araraúna) e assim era apelidada uma grande tribo de tarairius, que vivia na região central do Ceará pelos sertões de Quixadá, Canindé e Alto Banabuiu, Quixeramobim.

Etimologicamente, existem três versões para o nome, são eles: "teu seio", "tua cama" e "teu manto".

Suas origens estão subscritas na prefiguração indígena – Índios Canindés e Jenipapos – nativos ocupantes de vastas porções territoriais. Em pacífica convivência, tem-se por colonizador branco Francisco Xavier de Medeiros, fazendeiro de grandes posses e detentor de terras situadas nas margens do rio Canindé. Esse patriarcado misto, que daria ao reduto foros de povoação, data do ano de 1775, assinalado inicialmente pela construção de uma capela cujo patrimônio guarda a chancela desse benemérito fazendeiro e cujo orago dedicou-se a São Francisco.

Sua Evolução Política se deu a elevação do povoado à categoria de Vila que tem como instrumento de apoio o Decreto Provincial nº 340, de 29 de julho de 1846, com referência especial à denominação de São Francisco das Chagas de Canindé. Elevado o Distrito à categoria de Município, segundo a Lei nº 1.221, de 23 de agosto de 1914, alterou-se a denominação para o nome atual.

Sua religiosidade tem em seus primados de cultura religiosa, notadamente com relação a milagres e suas consequentes romarias, Canindé detém a preeminência regional, tendo como vetor de espiritualidade o santo padroeiro São Francisco de Assis.

A primitiva capela, iniciada pelo fazendeiro Francisco Xavier de Medeiros, sofreu interrupção no curso de suas obras, havendo como fator impeditivo a seca de 1792. Reiniciados os trabalhos em 1795, já em busca de sua evolução em termos de Igreja-Matriz, foram concluídos em 1796.

No tocante ao patrimônio eclesiástico, além do que contara com relação à primitiva capela, destacam-se a Fazenda Santa Rosa, doada pelo Capitão Antônio Alves Bezerra (1787) e o Sítio Araticum, igualmente doado pelo fazendeiro Francisco do Rego Barros (1801).

- A História de São Francisco de Assis

Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (nasceu em Assis, 5 de julho 1182 e faleceu 3 de outubro de 1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo estavam mais ligados aos mosteiros rurais, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.

Dante Alighieri disse que ele foi uma "luz que brilhou sobre o mundo", e para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus, mas a despeito do enorme prestígio de que ele desfruta até os dias de hoje nos círculos cristãos, que fez sua vida e mensagem serem envoltas em copioso folclore e darem origem a inumeráveis representações na arte, a pesquisa acadêmica moderna sugere que ainda há muito por elucidar quanto aos aspectos políticos de sua atuação, e que devem ser mais exploradas as conexões desses aspectos com o seu misticismo pessoal. Sua vida é reconstruída a partir de biografias escritas pouco após sua morte e, segundo alguns críticos, essas fontes primitivas ainda estão à espera de edições críticas mais profundas e completas, pois apresentariam contradições factuais e seriam inclinadas a fazerem uma apologia de seu caráter e obras, e assim, deveriam ser analisadas sob uma óptica mais científica e mais isenta de apreciações emocionais do que tem ocorrido até agora, a fim de que sua verdadeira estatura como figura histórica e social, e não apenas religiosa, se esclareça. De qualquer forma, sua posição como um dos grandes santos da Cristandade se firmou quando ele ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi canonizado pela Igreja Católica menos de dois anos após falecer, em 1228, e por seu apreço à natureza é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente.

III.I Juventude e Conversão

Era filho do comerciante italiano Pietro di Bernadone dei Moriconi e sua esposa Pica Bourlemont, cuja família tinha raízes francesas. Os pais de Francisco faziam parte da burguesia da cidade de Assis, e graças a negócios bem sucedidos na Provença, França, conquistaram riqueza e bem estar. Na ausência do pai, em viagem à França, sua mãe o batizou com o nome de Giovanni (João, em português, a partir do profeta São João Batista) na igreja construída em homenagem ao padroeiro da cidade, o mártir Rufino. A origem de seu nome Francesco (Francisco) é incerta. Para uns, depois de uma viagem à França, onde o menino teria ficado cativado pela vida francesa,

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