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DESAFIO PROFISSIONAL III TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA ANHANGUERA

Por:   •  26/4/2018  •  4.416 Palavras (18 Páginas)  •  390 Visualizações

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No mercado de capitais, também podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação (contratos futuros, opções, etc). E embora não seja algo ainda tão difundido no Brasil, o Mercado de Capitais está acessível a qualquer pessoa que queira começar a investir.

Em continuidade aos estudos sobre as opções de investimentos, explanarei sobre o conceito de bolsa de valores que é o ambiente de negociação onde os investidores podem comprar e vender seus títulos através da negociação direta, com auxílio ou não de correspondentes de negociação. No caso da bolsa brasileira, a negociação é feita através das corretoras da bolsa. As corretoras são instituições financeiras que fazem o intermédio de negociação entre os investidores e a bolsa. Mais que apenas intermediários, as corretoras também efetuam distribuição de ofertas públicas, distribuição de fundos, intermediação com títulos públicos federais e etc. Outra figura importante é a do agente de liquidação e custódia. A liquidação é o processo de pagamento e recebimento ou a venda e entrega de um título comprado na bolsa. A custódia é o armazenamento do título recebido, num local seguro. O agente de liquidação e custódia tem grande importância por trazer segurança a todo processo de negociação. Ele é quem garante que os compromissos firmados em bolsa serão cumpridos e que os valores transacionados têm segurança.

No Brasil a figura da bolsa de valores pode ser representada pela BM&FBOVESPA, dona de duas bolsas, a BM&F com foco para negociação de produtos agropecuários e instrumentos financeiros, e a BOVESPA com foco para negociação em ações e opções de ações.

Realizei pesquisas sobre investimentos em imóveis e considerando o cenário econômico de juros altos e consequentemente a desaceleração de investimentos, existe o risco de desvalorização de imóveis. O motivo desta conclusão é simples. Os melhores fundos de investimentos projetam juros abaixo de 1% e são voláteis, isto é, em um mês você pode ganhar 1% e outro 0,5%. Se você pegar o mesmo dinheiro e construir casas para aluguel poderá ganhar de duas formas: primeiro com o valor do aluguel e segundo com a valorização do imóvel, ou seja, terá retorno em curto e longo prazo.

Com relação aos Títulos Bancários, A expectativa é de que a taxa básica de juros, a SELIC, continue a subir neste ano, o que amplia a rentabilidade desses investimentos. Os papéis mais recomendados são as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos públicos pós-fixados que acompanham a Selic, além de títulos bancários que pagam um porcentual do Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). O CDI é uma taxa que tem comportamento semelhante ao da Selic.

As Instituições financeiras estimam que a Selic, hoje em 11,75%, termine o ano a 12,5%, um aumento de 0,75 ponto porcentual. Segundo as projeções do mais recente Relatório Focus do Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2014 a 6,56%, acima do teto da meta de inflação estipulada pelo governo, de 6,5%. Diante desse cenário de aumento de juros e inflação elevada, a orientação para quem investe na poupança é migrar os recursos para outras aplicações de renda fixa em 2016.A poupança rende 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR) apenas quando a taxa básica for menor ou igual a 8,5% ao ano. Acima desse patamar, o rendimento congela em 0,5% ao mês mais a TR. Ou seja, fica limitado. A caderneta foi considerada o pior investimento de renda fixa de 2015. No ano, seu rendimento foi de 6,43%, e praticamente deve empatar com a inflação projetada pelo Boletim Focus para o período, de 6,39%. Mesmo sem a cobrança de taxas e imposto de renda, a poupança tem gerado um retorno inferior ao de outros investimentos de renda fixa. Quem investe, por exemplo, em um título público pré-fixado, que paga 13% ao ano e tem vencimento em 2018, terá um retorno de 11% ao ano, descontadas taxas e impostos, compara Roberto Indech, analista da corretora Rico. “Ou seja, o rendimento ainda é 60% maior do que o da poupança.

Os títulos públicos que têm taxas pré-fixadas, como as Letras do Tesouro Nacional (LTNs), devem ser evitados por investidores que queiram fugir de riscos esse ano. Caso esses títulos sejam vendidos antes do vencimento e taxa Selic estiver aumentando, seus preços cairão e o investidor pode ter prejuízos. A falta de detalhes sobre a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff torna mais difícil prever como a economia deve se comportar esse ano.

Os Certificados de Depósito Interbancário (CDB), outro investimento de renda fixa muito popular, são uma boa alternativa apenas para investidores que precisam de liquidez diária. Dependendo do banco, a remuneração oferecida pode não compensar o investimento nos CDBs, que competem com as LCIs e LCAs, títulos que são isentos de Imposto de Renda. Fundos Referenciados DI e de renda fixa também são considerados menos atrativos pelos especialistas porque as taxas de administração cobradas costumam ser altas quando o valor investido é baixo.

O cenário econômico mais fraco torna mais arriscados os investimentos na bolsa e em fundos de investimentos que investem em ações. Sem perspectivas claras sobre os rumos da economia, a tendência é de que essas aplicações oscilem mais agora. Em qualquer um dos casos, o investimento deve ser de até 250 mil reais. Esse é o valor máximo garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito FCG no caso de falência da instituição financeira.

A taxa obtida pelo investidor nas LCIs e LCAs depende do valor e prazo da aplicação. Quanto maior o valor investido e mais longo o tempo da aplicação, maiores são as chances de o investidor obter uma boa remuneração. Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-Bs), O investimento em Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-Bs) com vencimentos mais longos é indicado para o planejamento da aposentadoria ou para quem não pretende utilizar o valor aplicado durante muito tempo. Esses títulos públicos pagam uma taxa de juro pré-fixada mais a variação da inflação no período do investimento. É possível encontrar títulos com vencimento até 2023 que pagam taxas de quase 6% mais a variação da inflação, e, a partir de 2023, de mais de 6% mais a variação dos índices inflacionários. São remunerações consideradas atrativas.

Apresentamos a seguir o relatório com os produtos pesquisados e os possíveis rendimentos.

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