Desafio Profissional III Marketing
Por: Ednelso245 • 1/10/2018 • 3.080 Palavras (13 Páginas) • 370 Visualizações
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Além da mobilidade, o comercio via ambiente virtual tem crescido mundialmente por trazer “a facilidade para adquirir e receber os bens adquiridos é também vista como uma tendência de consumo, haja visto que cada vez temos menos tempo para nos deslocar para cumprir nossas necessidades e desejos – o que é atendido por este modelo de negócio” (FREITAS E LIMA 2014, P. 6).
O e-commerce também pode ser caracterizado por ter se proliferado rapidamente. Contudo, para o empreendedor que objetiva atuar por essa via, especialistas aconselham muito cuidado. Por ser um ambiente comercial relativamente novo, faz-se necessário ao empreendedor que tem intenção de se aventurar nesse modelo, aprender sobre tecnologia de gestão, público alvo, sistemas de compras, pagamentos, recebimentos e armazenamentos. No entanto, não se pode pensar em inaugurar um empreendimento virtual sem conhecer o mercado consumidor, seus anseios e suas queixas.
Para desenvolver os próximos passos desses estudos foi elaborado uma pesquisa de mercado de caráter descritivo com dez pessoas que já realizaram compras pela internet, para investigação de que grau de satisfação que possuem com as compras realizadas.
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2.1 Conhecendo o Mercado que consome do e-commerce
Para melhor compreensão da visão que os consumidores têm sobre o e-commerce como meio de aquisição de produtos e serviços, foi elaborada uma entrevista com vinte clientes que fizeram algum tipo de compra por meio do comercio eletrônico.
Inicialmente foi constatado por meio das fozes dos entrevistados que, para eles, o comercio em ambiente virtual configura um instrumento facilitador para a aquisição de bens. A grande maioria dos entrevistados reconhecem que por meio do e-commerce tiveram acessos a produtos com preços bem melhores do que em lojas tradicionais.
Quando indagados sobre a forma de pagamento, os entrevistados consideraram que as opções por cartão de crédito era a preferida embora considerassem que não se sentiam seguros, uma vez que, ao inserirem seus dados no sistema virtual corriam o risco de estarem sendo enganados. Aqueles que pagavam via boleto, o vaziam por segurança ou não terem o cartão de crédito como opção.
Quanto ao recebimento dos produtos, observou-se que 80% dos entrevistados se sentiram satisfeitos por terem recebidos o que as lojas virtuais prometeram e em tempo satisfatório. Contudo, houve dentre os ouvidos, queijas de atrasos no recebimento, produtos fora do padrão solicitado e até casos de não recebimento dos produtos.
Nos casos em que se apresentaram problemas nas relações de compra via internet, reconhecem ter poucos pontos de acesso para reclamarem seus direitos embora atualmente já tenham detectado a preocupação dos órgãos reguladores em criar código de conduta para reger as relações comerciais entre empresas e consumidores e também a divulgação de sites que não cumprem o que promete.
Indagados sobre os produtos de couros adquiridos via mercado virtual, aqueles que o fizeram, adquiriram bolsas, calçados e peças de roupas. Segundo o levantamento, a maior parte desse público é feminino, na faixa etária dos 25 aos 49 anos. Em relação aos estudos, pessoas com ensinos fundamental e médio são maioria. Já no quesito renda, a faixa mais relevante é a de pessoas com ganhos de até R$ 3 mil.
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2.2 Orientações a Couro Brasil ao iniciar suas atividades no e-commerce.
Segundo especialistas, aqueles que têm como objetivo trabalhar com vendas online, e preciso que se tenha bem claro que a empresa passara de um patamar local para a internet que reúne milhões de pessoas no mundo inteiro. Somente no Brasil foram mais de 75 milhões de usuários em 2010, divididos entre todas as classes sociais. Dentro desse contexto, redobraram as exigências para a gestão, em seus vários setores, uma vez que a administração de compras e vendas, finanças, marketing e fiscal e armazenamentos, exigirão mais cuidados.
Caberá a “Couro Brasil” estabelecer sistemas seguros para seus clientes no que tange aos dados pessoais. Os problemas que ocorrem com mais frequência no caso das lojas virtuais são a clonagem da página da loja, a invasão de sistemas e, por consequência, o acesso a informações sigilosas.
A loja deve deixar claramente explícitos que está disposta no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), onde questões de "e-commerce", agora são especificamente pontuadas, graças ao Decreto nº 7.962/13. Este decreto dispõe sobre exigências no comércio eletrônico.
A empresa deverá também estabelecer um plano de negócios que procure analisar de modo mais ampliado os produtos já existentes no mercado, as características dos consumidores que estão dispostos a comprar produtos como os que serão oferecidos pela empresa. Soma-se a isto, a escolha de uma boa plataforma, provedor de internet e desaine gráfico para a exposição da loja. Tudo isto partindo da regularização fiscal da empresa junto aos órgãos governamentais.
3. VENDA E DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS AOS CLIENTES.
Mesmo se tratando de E-commerce, a Logística deve ser observada como sendo o processo de gerenciamento estratégico da compra, do transporte e da armazenagem de matérias-primas, partes e produtos acabados. E até mesmo por se tratar, de um modelo de comércio onde se tem a falsa impressão de que os produtos ficam armazenados em um ambiente fictício e o transporte se dará em um clique a verdade não é bem está.
A logística é considerada uma parte crítica dos ecommerces e, por isso, precisa de muita atenção para evitar impactos não apenas nas finanças, mas também na imagem de sua loja virtual – o que pode impactar nas vendas futuras.
Opções e custos com frete, seguro de cargas, valores pagos pelos serviços de transporte, custos com devolução de mercadorias – que também englobam uma nova despesa –, bem como os investimentos em seu estoque precisam de bastante atenção para evitar perdas e, consequentemente, custos desnecessários.
3.1 Gestão de Estoques
Segundo Chaussard (2014) o empreendedor que atua no universo do e-commerce não pode perder de vista o é equilíbrio do nível de estoques com a real demanda dos produtos. Todos sabemos que quanto menos estoques menos custos para a empresa.
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