Analisar como as organizações de pequeno a médio porte poderiam implantar a filosofia do gerenciamento de projetos.

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à risca, como o próprio PMBOK® diz, esses processos são apenas guias para facilitar no gerenciamento, não quer dizer que todos serão aplicáveis a todos os tipos de projetos e não quer dizer que há a necessidade da utilização de todos os processos que sejam aplicáveis ao projeto, é necessário que o gerente de projetos saiba utilizar somente as práticas imprescindíveis que tragam benefícios aos objetivos da organização evitando aqueles que são desnecessários, não podemos deixar que o ônus seja maior que o bônus na aplicação dessas técnicas, mais criterioso temos que ser ainda quando utilizamos essas técnicas para as PME, pois como há escassez de recursos, temos que diminuir ao máximo a probabilidade de fracasso do projeto, visto que PME não dispõem de grandes recursos financeiros e um projeto com insucesso pode até determinar a extinção da empresa do mercado.

Segunda Rabechini apud Maciel (2013), classifica-se “sucesso” projetos entregues no prazo, custo e qualidade propostos, “sucesso parcial” os entregues ao final com prazo, custo e qualidade propostos e como “fracasso” os não entregues.

Para a aplicação dos processos nas PME, segundo Vargaz (2007) a solução nesse caso é adotar uma versão light do PMBOK®, reduzindo ou aglutinando partes dos seus 47 processos originais, utilizando assim um modelo mais simples e fácil de ser implantado.

Outra técnica de gerenciamento de projetos, porém mais difundida na Europa é a técnica PRINCE2 (PRojects IN Controlled Environments) .Essa técnica aborda o gerenciamento de projetos com 7 princípios, 7 temas, 7 processos.

Onde os princípios ditam o que deve ser acordado e verificado no projeto

• Aprender com a experiência;

• Foco no produto;

• Gerenciamento por exceção;

• Adequação ao ambiente do projeto.

• Gerenciamento por estágios;

• Justificativa contínua do Negócio (Business Case);

• Papéis e responsabilidades definidos;

Os temas são bem similares aos processos encontrados no PMBOK®

• Business Case;

• Organização;

• Qualidade;

• Planos;

• Risco;

• Mudança;

• Progresso.

E os processos, que constituem o ciclo de vida do projeto

• Starting Up a Project (SU);

• Directing a Project (DP);

• Initiating a Project (IP);

• Managing a Stage Boundary (SB);

• Controlling a Stage (CS);

• Managing Product Delivery (MP);

• Closing a Project (CP).

Também como o PMBOK®, o PRINCE2 não é uma solução de tamanho único, mas sim um framework flexível que pode ser adequado a qualquer tipo e porte de projeto.

Simulação de modelo – modus operandi

Vamos fazer a análise da implementação do projeto na Rossi Residencial utilizando as técnicas do PMBOK®, dos 47 processos, serão utilizados apenas 25, processos que julgamos válidos para que consigamos um bom gerenciamento do projeto e os 5 grupos de processos, essa analise serve como base para empresa de pequeno ou médio porte, ou até mesmo para uma de grande porte, mas espera-se de uma empresa de grande porte a utilização de mais processos e dos processos mais detalhados.

Estudo de caso

A Rossi Residencial vinha com crescimento forte desde 2010-2011 com esse crescimento forte as iterações das atividades começaram a ficar complexa e conectadas uma com as outras e a estrutura do ambiente de informática começou a ficar pequena para sustentar a nova realidade da Rossi, em parceria com a IBM Brasil a Rossi adquiriu uma solução para aumentar a disponibilidade e processamento dos seus dados a Managed Application Resilience Services.

Buscaram uma nova estrutura flexível, adaptável ao mercado e ao crescimento do mercado para manter capacidade forte de processamento dentro da Rossi, o projeto envolveu 6 meses de estudo e planejamento e a migração de todos os 53 servidores foi feita em apenas 52 horas.

Os ganhos foram com a alta disponibilidade para processos mais importantes criando um processo de alta disponibilidade entrando na estratégia de criar uma resiliência nos negócios para manter a regulamentação adequada, manter estrutura que suporte metodologia de apoio e processo continuo de melhoria na estruturação da informação dentro da empresa.

Redução na ordem de 35% nos fechamentos mensais e complience com mercado, utilizando das melhores práticas e excelente performance no ambiente Rossi.

Metodologia

• Iniciação

É nessa fase onde é feito um documento (Termo de Abertura do Projeto) onde autoriza a existência de um projeto.

É no Termo de abertura onde diz quem será o gerente do projeto e quais suas reponsabilidades e autonomia, qual o escopo do projeto, quem serão os Steakholders, cronograma de marcos, prazos de entrega, plano estratégico, riscos que podem interferir, estimativa de orçamento.

Os processos que seriam utilizados seriam os seguintes:

1 Desenvolver o termo de abertura do projeto

2 Identificar as partes interessadas

• Planejamento

Como o próprio nome diz, essa é a etapa onde deve ser planejado o projeto, desenvolver o plano de gerenciamento do projeto, preparar e coordenar todos planos auxiliares e integra-los ao plano de gerenciamento.

Fazer a coleta dos requisitos para a execução do projeto, definir o escopo de maneira mais consolidada, com o escopo consolidado conseguimos deve-se criar a EAP e com base na EAP é possível estimar os recursos, desenvolver a equipe. Já nessa faze conseguimos traçar um cronograma mais detalhado,