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A Importância dos Controles Internos nas Empresas de Pequeno Porte

Por:   •  21/4/2018  •  4.522 Palavras (19 Páginas)  •  525 Visualizações

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Já Franco e Marra (2001) dizem que o controle interno é um instrumento que ajuda na fiscalização, averiguação e verificação da administração da empresa, pois permite que os acontecimentos que ocorrem dentro de uma organização sejam observados, corrigidos, podendo até prevenir que essas ações ocorram ou causem danos à entidade.

- Importância do Controle Interno

Segundo Oliveira (2006), o controle interno é importante porque protege o patrimônio da empresa, mostrando o que, como, quando e quem fez, parcialmente ou integralmente cada transação.

Já Oliveira, Perez Júnior e Silva (2002) afirmam que, atualmente, a maior parte das empresas são gerenciadas por segmentos, tendo assim, um responsável distinto em cada departamento. Dessa forma o controle interno se torna indispensável, pois ele auxilia na obtenção dos resultados de forma mais vantajosa para a empresa, utilizando menos recursos, reduzindo os desperdícios.

Para Attie (2011), o controle interno é importante porque permite que o fluxo das operações e informações tenha uma continuidade, trazendo maior credibilidade aos resultados gerados através desse fluxo, que converte dados simples em informações importantes, ajudando os administradores nas tomadas de decisão.

- Objetivos do Controle Interno

Segundo Oliveira, Perez Júnior e Silva (2002), os objetivos dos controles internos são: verificar e assegurar que as políticas e normas da companhia sejam cumpridas, obter informações fidedignas, adequadas e de qualidade em tempo hábil, fundamentar a veracidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais, salvaguardar os ativos da empresa, prevenir fraudes e erros, detectar desperdícios a tempo de correções e incitar a eficiência operacional através de relatórios.

Para Attie (2011), o controle interno possui quatro objetivos bases: salvaguardar os interesses da empresa, na intenção de proteger o patrimônio de perdas e riscos que possam ocorrer por causa de erros ou irregularidades; a precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais; o estímulo à eficiência operacional; e a aderência às políticas existentes.

Para Padoveze (2005, p.38) os objetivos consistem em:

Proteger o patrimônio empresarial. Aumentar a exatidão, fidedignidade e tempestividade dos relatórios contábeis e gerenciais e outras informações de natureza operacional. Auxiliar a administração na condução eficiente e ordenada dos negócios. Promover e avaliar a eficiência operacional de todos os aspectos das atividades empresariais. Comunicar diretrizes administrativas e estimular seu cumprimento.

Catelli (2001) afirma que para um conjunto de controle ser eficiente ele precisa:

- Prever os resultados das decisões na forma de medidas de desempenho;

- Reunir informações sobre o desempenho real;

- Comparar o desempenho real com o previsto; e

- Verificar quando uma decisão foi deficiente e corrigir o procedimento que a produziu e suas consequências, quando possível.

- Classificação do Controle Interno

Segundo Avalos (2009), o controle interno pode ser classificado como controle interno contábil, no qual os métodos e controles assumem a garantia de proteger os ativos e a confiabilidade dos registros contábeis; e como controle interno administrativo que assegura que os procedimentos adotados pela entidade sejam executados conforme os padrões adotados pela diretoria, garantindo a eficiência operacional.

Já Sá (2000) entende que os controles contábeis são controles relacionados ao patrimônio da empresa e seus registros contábeis, e os controles administrativos estão ligados à excelência operacional.

Crepaldi (2011 p.377) classifica controle interno da seguinte forma:

- Operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

- Contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;

- Normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.

- Princípios do Controle Interno

Oliveira (2006) resume os princípios do controle interno em dez tópicos:

segregação de funções: indica que as funções devem ser divididas entre departamentos, e cada funcionário fica responsável por determinada função;

responsabilidade: este princípio pede que cada atividade tenha uma pessoa responsável por desenvolver as ações que lhe foram confiadas;

método das partidas dobradas: o crédito e o débito são ótimos sistemas de controle, pois dão maior confiabilidade às transações ocorridas;

rodízios de tarefas: quando ocorre troca de funções entre os funcionários é possível que haja a minimização dos atos automáticos, fazendo com que os funcionários tenham que se atentar sempre ao que estão fazendo;

seleção e treinamento: os novos funcionários deverão ser selecionados e treinados conforme as atividades que irão exercer;

normas e instruções: deve haver manuais onde constem as normas ou diretrizes da empresa, e estas deverão ser atualizadas constantemente. Dessa forma, esse manual contribuirá para que haja eficiência e menos ocorrência de erros;

revisão ou conferência: uma pessoa deverá conferir e outra pessoa deverá realizar registros, cálculos, formulários e memórias de cálculo;

computador: utilizado para melhorar e facilitar os serviços, permite a melhora do controle;

carta de fiança: termo de responsabilidade solicitado pelo colaborador que trabalha com bens de alta liquidez;

registros ou contas controle: são contas contábeis que devem ser conciliadas frequentemente e usadas com maior abrangência possível.

- O Controle Interno no Setor de Compras

Para Vaanseen, Meuwissen, Schelleman (2013), o processo de compra é a obtenção

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