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A QUESTÃO DA INCLUSÃO, EM SUAS MÚLTIPLAS DIMENSÕES, NA ESCOLA.

Por:   •  1/3/2018  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  350 Visualizações

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de Renata Luiza da Costa e “Educação inclusiva: Um olhar sobre o professor”, de Adriana Torres Máximo Monteiro.

A escola tem o papel de promover o desenvolvimento cognitivo do aluno para que ele possa conviver dignamente na sociedade. Com os alunos que têm condições de aprender a escola não pode focar somente na socialização, deixando de lado os conteúdos que podem contribuir para que o aluno se desenvolva profissionalmente. Se isso acontecer a escola estará sendo negligente.

É importante salientar a importância das salas de AEE para assessorar pedagogicamente e auxiliar nas especificidades de cada deficiência, porém “abrir as portas de uma escola, sem a adaptação necessária, seja em recursos humanos quanto em recursos físicos, não é fazer Educação Inclusiva. É colocar tais alunos em situação de inferioridade e, talvez, até contribuir para mais problemas psicológicos”.

O governo deve subsidiar as escolas para uma Educação Inclusiva de verdade e para executar essa política é preciso estar preparada com infraestrutura física adequada, infraestrutura tecnológica e, é claro, professores preparados.

Infelizmente ainda existem aquelas escolas que praticam uma recusa velada dos alunos com deficiência mesmo em se tratando da educação infantil. Como argumento para a não aceitação desses alunos a opinião dos pais dos outros alunos considerados normais.

Alguns pais dos alunos argumentam que a presença de alunos com deficiência mental pode levar a professora a não dar o devido tratamento aos seus filhos, sobretudo porque os alunos com essa característica têm um ritmo diferenciado exigindo atenção especial.

As teses contrárias à inclusão formuladas pelos pais não podem ser aceitas passivamente pelas escolas. Muitas escolas se ocupam em atender, incondicionalmente aos interesses das famílias.

Dessa maneira, a escola torna-se agente de segregação de uma parcela da população e nega o direito que a pessoa com deficiência, como qualquer outro cidadão, tem de acesso à escolaridade e participação social.

“A esse respeito, Mantoan (1998 p.1) lembra que:

A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação- e assim diz a Constituição!

Em vista dessa situação é de grande relevância a formação de todos os profissionais que trabalham na escola para que todos possam atuar de forma competente no processo de inclusão, assim como também agregar as famílias de todos os alunos nesse processo.

3 CONSIDERAÇÔES FINAIS

Promover a inclusão significa, sobretudo, uma mudança de postura e uma nova forma de olhas as deficiências. Implica em quebra de paradigmas, em reformulação do sistema de ensino para a conquista de uma educação de qualidade, na qual o acesso, o atendimento adequado e a permanência sejam garantidos a todos os alunos, independente de suas diferenças e necessidades.

A construção de uma sociedade inclusiva, precisa estar relacionada não apenas ao trabalho da escola, mas estar trabalhando sempre em parceria com o sistema social, político e econômico vigente na sociedade. O movimento pela inclusão busca ampliar a ação da escola em relação ao processo de aprendizagem e deus desdobramentos, contemplando as necessidades educacionais de todos os alunos, independente de suas singularidades.

Nesse contexto, a formação do pessoal envolvido com a educação é de fundamental importância, assim como a assistência às famílias, enfim, uma sustentação aos que estarão diretamente implicados com as mudanças é condição necessária para que estas não sejam impostas, mas imponham-se como resultado de uma consciência cada vez mais evoluída de educação e de desenvolvimento humano.

Sendo assim, a educação inclusiva não é tarefa somente da Escola, ela deve caminhar junto com a construção de uma sociedade inclusiva, pois a instituição Escolar precisa estar relacionada ao sistema social, político e econômico vigente na sociedade. Implica na implementação de políticas públicas, na compreensão da inclusão como processo que não se restringe à relação professor-aluno, mas que seja concebido como um princípio de educação para todos e valorização das diferenças, que envolve toda a comunidade Escolar.

4 REFERÊNCIAS

BUENO, J.G.S. A educação inclusiva e as novas exigências para a formação de professores: algumas considerações. In: BICUDO, M A; SILVA, J.C.A. da (Orgs.). Formação do educador e avaliação educacional: formação inicial e contínua. São Paulo: UNESP, 1999.

http://simpoets.inhumas.ifg.edu.br/revistas/index.php/crase/article/viewFile/19/34 (COSTA, Renata Luiza da. Educação Inclusiva: um ensaio reflexivo)

http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/FAEC-85VK7H/1000000517.pdf?sequence=1 (MONTEIRO, Adriana Torres Máximo. Educação inclusiva: Um olhar sobre o

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