A ETNOMATEMÁTICA NO CONTEXTO ESCOLAR

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significativos, isto é, que valorizem a especificidade dos seus “próprios saberes”.

Diante da perspectiva de fundamentar na Etnomatemática em busca de um ensino motivador e significativo será realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico, buscando estabelecer diálogos entre autores que contribuirá com o entendimento da pesquisa, que são: D’Ambrosio, Domite, Freire, Gil e Knijnik.

A etnomatemática propõe lidar com situações reais no tempo e no espaço, é um caminho para uma educação renovada, capaz de preparar gerações futuras para construir uma civilização mais feliz.

A Matemática e seu ensino constituem um dos “pontos críticos” do funcionamento do aprendizado escolar, necessitando de alternativas para as ações pedagógicas. A Etnomatemática tem sugerido reflexões importantes para revigorar os fundamentos e as práticas do ensino da Matemática, que inclui o entrelaçamento do leitor com “textos”, advindos de diferentes contextos, como forma de compreender, interpretar e comunicar a experiência vivida. A leitura de textos, enquanto ato de compreensão e interpretação, abre para o leitor novas possibilidades de compreensão de si, do outro e do mundo (Vigotski, 2001).

A disciplina denominada Matemática é, na verdade, uma Etnomatemática que se originou e se desenvolveu na Europa, tendo recebido importantes contribuições das civilizações do Oriente e da África, e que chegou à forma atual nos séculos XVI e XVII. A partir de então, nessa forma estruturada, foi levada e imposta a todo o mundo. Hoje, essa matemática adquire um caráter de universalidade, sobretudo devido ao predomínio da ciência e tecnologia modernas, que foram desenvolvidas a partir do século XVII na Europa. (D`Ambrósio, 2001, p. 10).

A Etnomatemática propõe o olhar mais atento para a matemática praticada por grupos culturais, tais como comunidades urbanas e rurais, grupos de trabalhadores e sociedades indígenas. Como destaca D’ Ambrósio (2002, p. 35):