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O ALCOOLISMO SUA INFLUÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR DO ENSINO MÉDIO EM BOM JARDIM

Por:   •  8/12/2017  •  2.853 Palavras (12 Páginas)  •  636 Visualizações

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Segundo Salles (1998) “considerando-se o uso do álcool pelo menos uma vez na vida, é a droga mais consumida em todas as faixas etárias, começando entre os dez e os doze anos”.

Uma pesquisa da UNESCO (2001) mostra que, ao contrário do que se pensa, a droga que é o verdadeiro vilão nas escolas vem engarrafada e com rótulo. O álcool é, disparado, a droga mais consumida entre os jovens. E, para os especialistas, a sociedade tem grande culpa nessa história. São frequentes os casos de adolescentes de 13 anos de idade viciados em bebidas alcoólicas. O início precoce da dependência é explicado por alguns fatores familiares que, mesmo sem querer, estimulam a criança a consumir alguma bebida e pela facilidade para se comprarem bebidas.

Portanto, espera-se que o presente projeto contribua de forma preponderante no que diz respeito às elucidações fornecidas aos estudantes do Ensino Médio de Bom Jardim quanto ao consumo desta droga e a existência de relação da mesma com a perda de memória de curto prazo

3. OBJETIVOS:

3.1 Objetivo Geral:

Desenvolver ação educativa dirigida à prevenção do uso de bebidas alcoólicas priorizando os alunos de 12 a 18 anos.

3.2 Objetivos Específicos:

Sensibilizar os educando sobre os efeitos e consequências no aprendizado e debater junto a eles os prejuízos causados pelo álcool.

Alertar o adolescente para as consequências que o álcool provoca no organismo se ingerido sem o conhecimento de seu limite.

Discutir sobre os reflexos quanto o consumo de álcool no contexto escolar.

4. HIPÓTESE

Através dessa pesquisa esperam-se resultados positivos sobre o não alcoolismo, a compreensão sobre os efeitos dessa droga nos seres humanos, a diminuição do índice de jovens alcoólatras na escola. A maior participação do colégio junto ao tema, os professores colaborando e trabalhando com os alunos o tema abordado, os próprios estudantes amadurecerem e tentarem retirar os colegas desse vício ou do caminho dessa droga. Sabemos que o uso de drogas ilícitas prejudica consideravelmente os adolescentes e jovens em idade escolar, e que infelizmente estes estão sendo visados como alvos para comercialização destas, e que quando o jovem encontra-se já inserido no mundo das drogas, o trabalho para resgatá-lo é muitas vezes árduo e dificultoso; o modelo de formação atual dos educadores associado ao trabalho interdisciplinar com os assistentes sociais contribui decisivamente para o trabalho preventivo do uso indevido de drogas por jovens e adolescentes em idade escolar; o assistencialismo busca soluções viáveis tais como, intensificar a participação da comunidade e dos aspectos familiares para contribui decisivamente no fortalecimento ao combate do uso de drogas.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 O álcool e a escola

Segundo Moreia (2002) defende que o colégio é um importante agente socializado, tanto no que se refere no desenvolvimento do adolescente para as mudanças de etapas como, de maneira especial, no ponto de vista sobre o futuro e a criação de projetos para uma vida amadurecida. A escola é uma prestadora de serviços para comunidade, é o órgão responsável pela a educação desses indivíduos, é quem irá prepara-los para um mundo cheio de armadilhas e tentações, será formador de opiniões, explorar o ponto de vista de cada um, pois terão que fazer uma escolha por onde trilhar suas vidas, com ou sem álcool. No contexto geral a escola, é importante o docente reconhecer que ele é uma das maiores referência para a formação de hábitos saudáveis dos seus alunos, pois tudo que ele venha a fazer vai servir de espelho (MOSS e DURMAN, 2004).

O papel do professor perante seus alunos é de muita responsabilidade, pois eles precisam ser profissional dentro e fora da sala de aula, muito alunos veem o professor como um ser “místico”, e fazem tudo para copia-lo, caso venham flagrar algum ingerindo álcool, vão se sentir mais à vontade de fazer o mesmo.

Daí a importância da informação aos pais, educadores e, em especial, aos próprios adolescentes, de maneira que a informação possa fornecer subsídios para a prevenção, pois, quando mais tarde estiver configurado um quadro de alcoolismo, algumas perdas já terão ocorrido no âmbito pessoal, familiar e social, além do trabalho curativo e a recuperação depender de inúmeras variáveis, pois as perdas acumuladas geralmente retro alimentam a dificuldade de iniciativa para motivar mudanças nesse estilo de vida (CAMPOS, 2003).

Quando se está informada fica mais fácil defender-se de qualquer problema que venha surgir, pois a informação pode ser uma arma poderosa no combate ao alcoolismo.

Segundo Tavares et al, (2008), ao constatar alunos fazendo uso do álcool ou de outras drogas, simplesmente comunica aos familiares e os incumbe dos cuidados com esse membro, o que dignifica muitas vezes o afastamento desses alunos das salas de aula, e em muitas ocasiões levando até mesmo o fim da vida escolar.

Nesses tipos de problemas, o banimento é a pior das maneiras de castigar o aluno usuário, pois quanto mais ele se sentir excluído, mais se afogara nas drogas. Precisa-se conversar e buscar descobrir os motivos para essas atitudes, tentar inseri-lo em um grupo de apoio e chamar os pais para tentar resolver o problema em parceria com a escola. A compreensão da escola sobre o efeito produzido pelo consumo de álcool é de extrema importância para a forma de como tratar o aluno alcoólatra (CHEN et al, 1994).

É importante saber como fazer a abordagem, é preciso usar de uma maneira correta sem constrangê-lo para que confie na escola e procure de alguma maneira se refugiar e se proteger no colégio, em muitos casos os professores são os primeiros a notarem o problema no aluno, então ele necessita de orientação de como falar com esse indivíduo sem que o assuste.

Os prejuízos escolares podem decorrer de variação de memória: adolescentes com dependência de álcool apresentam mais dificuldades em recordar palavras e desenhos geométricos simples após 10 minutos, em comparação a adolescente sem dependência alcoólica (BROWN et al, 2000).

Muitos poucos conhecem que a frequência de “porres” tem relação com o desempenho escolar. Os jovens que apresentam mais repetência e abandonos escolares

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