Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

A CRITICA DO LIBERALISMO AO LIVRO DE GENESIS

Por:   •  31/3/2018  •  3.121 Palavras (13 Páginas)  •  462 Visualizações

Página 1 de 13

...

- Segundo Wellhausen os diferentes nomes divinos referente a pessoa de Deus seria uma prova contundente para comprovação da hipótese documentaria.

- As duplicidades nas narrativas que é encontrada no texto também seria uma prova cabal que comprovaria que existiu vários autores que contaram a mesma história, mesmo embora essas histórias sejam contadas com personagens diferentes.

- Outra comprovação que mostraria claramente a autoria de várias pessoas para o Pentateuco seria o uso de nomes diferentes para se referir a pessoas e até mesmo lugares como por exemplo: Jacó/Israel e Horebe/Sinai.

- Por fim os liberais argumentam com respeito as teologias diferentes que é encontrada dentro do Pentateuco, onde (J) Deus é mostrado antropomorficamente; (D) encontramos uma teologia retribuitiva; (P) encontramos uma teologia que enfatiza a transcendência de Deus;

Existem também várias outras críticas alternativas em relação a hipótese documentaria clássica que são: (1) a abordagem fragmentaria, (2) a abordagem suplementar e (3) a crítica da forma e a história da tradição.

- A descrição das quatro hipóteses documental.

J- Esta abordagem afirma que o texto referente a ela foi escrito por um desconhecido do Reino do Sul de Judá por volta do ano 850 a.C, a principal característica dessa hipótese é a alusão que a mesma faz a Deus em figura antropomórfica.[6]

E- Enquanto J tem uma associação com o nome de (Javé), E é relacionado como o nome de Deus (Elohim), e o mesmo haveria de ter sido escrito por um autor desconhecido do Reino do Norte de Israel em torno de 750 a.C. com uma escrita mais objetiva do que J, E deteve-se em particularidades concretas do povo israelita como costumes e cultura. E também mostra Deus se comunicando através de visões e sonhos, isso vem contrastar com J que mostra Deus em contato direto antropomórfico.

D- E o terceiro fio de narrativas separado pela hipótese documental, e muito provavelmente haveria sido composto no ano 621 durante o reinado do rei Josias, e o mesmo foi composto com o objetivo de forçar as pessoas que habitavam no Reino de Judá a trazer seus sacrifícios e ofertas ao templo que ficava em Jerusalém.

P- Este documento talvez seja o que tenha mais destaque dos documentos que compõem o pentateuco, o mesmo foi composto em várias etapas, que vai desde Ezequiel até Esdras. Seus interesses incluem várias áreas que vai da genealogia, passando pelos rituais chegando até a lei o que nos remete ao oficio de sacerdote. Por esta razão P recebeu seu nome como “priester” que significa sacerdote em alemão.

- Uma avaliação da crítica em relação ao pentateuco.

Durante muitos anos o Pentateuco assim como a Bíblia por inteiro vem sofrendo críticas e ataques dos componentes do liberalismo, mas na medida que os ataques surgem, levanta-se homens com grande capacidade de resistir e conservar coesa a ortodoxia dentro do cristianismo. E por essa razão que os ortodoxos puderam levantar questionamentos em relação ao posicionamento dos liberais como por exemplo o critério estabelecido pelos defensores da hipótese documentaria para afirmar que Moises não é o autor do Pentateuco, isso porque o fato de encontrarmos o uso de dois nomes divinos (Javé e Elohim), não prova que foram dois escritores diferentes e sim que o escritor dois nomes para se referir a Deus como uma pratica estilística. Quanto a presença de duplicidades não podemos dizer que elas não existem, porém o que os ortodoxos afirmam que tais repetições foram colocadas de modo proposital no texto com o intuito de obter um certo efeito também conhecido como “cenas tipo”, que são cenas em que o autor quer chamar o leitor para fazer uma conexão entre as duas histórias.

Mesmo após sofrer duros ataques de liberais que pretendiam minar a fé que muitos cristãos ortodoxos têm na inspiração e inerrância das Escrituras a autoria de Moisés é confirmada tanto por evidencias internas como externas tanto do Antigo como do Novo Testamento O fato de Moisés te se utilizado alguns documentos, como também algumas palavras diretas de Deus não colocam em xeque sua autoria nem a inspiração divina dos documentos que o mesmo utilizou.

- A RELAÇÃO DO LIVRO DE GENESIS A CRITICA.

Apartir desta seção vamos nos prender estritamente ao livro de Genesis[7] um livro que gera uma grande série de debates entre cristãos e cientistas por se tratar da origem do universo e dos seres vivos que o compõem. Esses conflitos entre cristãos e cientistas (liberais), é motivado porque ambas visões partem de pressupostos diferentes quanto o surgimento da vida no universo. Enquanto a ciência preocupar-se em responder em como e quando surgiu o universo utilizando-se de experimentos científicos e teorias que procuram comprovar suas teses, o livro de Gênesis procura responder quem criou e porque criou o universo e tudo o que nele existe e habita. Como vimos anteriormente muitos estudiosos que defendem a “hipótese documentaria” e por esta razão afirmaram que o livro de Gênesis como o pentateuco como um todo foi uma composição não do próprio Moises e sim de diversos documentos que entram em conflitos: J (Javé), E (Elohim), D (Deuteronomista) e P (Sacerdotal). Porem apesar de muitas pessoas acreditarem e até defenderem essa teoria que Moises não é o autor do livro de Genesis baseando-se neste esquema da hipótese documentaria ela não serve como base de sustentação para fazer tal afirmação isso porque os supostos documentos que é utilizados para negar a autoria mosaica contém o que é considerado matérias “antigas” e “recentes”. Deste modo o que queremos dizer é que os quatro documentos compartilham características e até mesmo elementos que pertencem a apenas uma dessas fontes hipotéticas. Assim ao fazer análise desses documentos vamos encontrar em J material que seria encontrado com exatidão apenas em E, e isso acontece porque no oriente, era comum a combinação de documentos mais antigos, isso não quer dizer que Moisés não tenha se utilizado desses documentos para escrever o que conhecemos como o pentateuco e isto inclui o livro de Gênesis.

- A confirmação da autoria do livro de Gênesis por Moises.

A erudição de Moisés é confirmada dentro da própria Bíblia, isto é, as Escrituras confirmam que ele era o homem mais erudito da antiguidade e não haveria ninguém mais qualificado por Deus para escrever sob sua direção (Êx 17:14), neste texto vemos uma das poucas referências a arte da escrita na antiguidade, isto

...

Baixar como  txt (19.4 Kb)   pdf (64.9 Kb)   docx (19.7 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no Essays.club