Resumo e Crítica do livro “O Processo” de Franz Kafka
Por: kamys17 • 28/2/2018 • 1.775 Palavras (8 Páginas) • 457 Visualizações
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É aplaudido na ocasião, até ser interrompido por uma mulher que entra no recinto e é “seduzida” por um rapaz. Pensa em ir separá-los, porém é impedido. Perplexo com a posição restritiva das supostas autoridades e omissiva quanto aos fatos que levaram à interrupção de sua audiência, observa-os até entender o que de fato estava acontecendo ali. Percebe a imparcialidade de todos aqueles ali presentes ao identificar as mesmas insígnias em suas roupas, se tratando de funcionários do mesmo órgão e que estavam ligados no processo que estava sendo movido contra ele. Dessa forma, sai do local enfurecido e é informado quando se retira de que acabou de perder a oportunidade de ser ouvido.
Após isso, espera mais uma semana para nova ida ao tribunal. Não recebe comunicação e se preocupa, mas aparece no local mesmo assim para falar com o juiz, entretanto, chegando lá, descobre que não havia nenhuma audiência marcada. Lá encontra a mesma mulher que o auxiliou para encontrar onde aconteceria o tribunal e ao conversar com ela, recebe proposta de ajuda. K. reflete sobre isso, fica tentado, mas ao mesmo tempo desconfiado do que pode significar aquilo e porque aquela mulher que mal o conhecia teria interesse em lhe ajudar. Pensa em aceitar a ajuda, e é surpreendida ao saber que é casada. Pouco depois os dois notam que estão sendo observados por um estudante e este rapaz começa a seduzir a mulher e a leva. K. e ele ainda tem o desentendimento sobre isso, mas K. ao perceber que a mulher não queria ser libertada dos assédios do rapaz, vai embora.
Ao encontrar o porteiro descobre que a mulher com quem estivera até pouco tempo é sua esposa e o homem lhe diz que não aguenta mais tal situação e que tem ciúmes da relação dela com o referido estudante, mas que nada poderia fazer, pois sustentava a situação pelo emprego. O tal porteiro conversa com K. e lhe mostra os outros espaços que existiam ali. Ele entra no tribunal e ali ver muitos homens, entende se tratar de outros acusados e de semblantes bastante preocupados e inconformados, assim como também outros funcionários. K. sente-se mal com o conjunto de fatos absorvidos naquele dia e vai embora do local.
Conduzindo sua vida “normalmente” e lidando com o processo injustificável, K. volta do trabalho para casa, quando se depara com os guardas que o vigiava sendo açoitados por um carrasco. Ele se choca com a cena e descobre que o motivo da agressão foi supostamente acusações feitas por ele durante o inquérito e tenta explicar que não foi sua intenção. Tentou até subornar o carrasco para que não castigasse mais os homens, porém ele não aceitou.
Em momento posterior, recebe a visita do seu tio Albert K., no banco, que vai até lá numa tentativa de ajudar o sobrinho, após tomar conhecimento por sua filha, do que está ocorrendo a K. Nesse sentido, leva K. a um advogado, o Dr. Huld, o qual tem amizade. O referido advogado, estava doente, porém se dispôs a ajudar o sobrinho de seu amigo já que era muito conhecido e tinha muitos contatos no ramo. O Dr. Huld, então, os apresenta ao chefe dos assistentes do Tribunal e coincidentemente chegou em sua residência naquela ocasião.
Nesse encontro, K. conhece a assistente do Dr. Huld, a senhorita Leni e logo se encanta por ela conversando bastante, principalmente sobre o seu processo. Descobre com ela que não existe meio para defender-se desse tipo de processo, exceto se confessar, aumentando suas indagações e reflexões internas. No momento de ir embora, recebe uma repreensão de seu tio, que disse não ter conseguido a ajuda do chefe dos assistentes que lá se encontrava, devido sua ausência para conversar com Leni.
K. esteve ainda mais alguns encontros com o Dr. Huld, seu advogado, mas achava que o advogado não estava desprendendo o empenho que o caso merecia, porém achava uma vantagem seu contato pessoal com vários funcionários do judiciário. Inclusive, imperava uma hierarquia interna entre tais funcionários, nos quais aqueles de baixo escalão simplesmente eram desinformados de tudo dos processos, e so lhes cabia o que fixavam como suas funções, sendo extremamente irritado e dificultando a vida dos advogados mais novo.
Incomodava K. de sobremaneira como o desenrolar de seu processo não levava a lugar algum, não aferia nenhum progresso. O processo não era público, as informações mais básicas tais como as acusações eram restritas, o acusado não podia ser acompanhado de advogado nos interrogatórios, tudo era demasiadamente fora da normalidade.
Após ponderar um pouco, diante do passo lento de seu advogado, que nunca sabia precisar os avanços no processo e nem ao menos fazer uma petição inicial direito, K. voltou à casa do Dr. Huld decidido a demitir o advogado e fazer sua própria defesa. Porém, aos poucos foi percebendo o quanto essa empreitada não era simples, cogitando até a se afastar do seu emprego no banco para uma melhor efetividade.
Em desenvolvimento de suas atividades no banco, K. recebe um telefonema do Sr. Daimen para que ele seja guia turístico de um cliente importante do banco e que estava de passagem na cidade. O cliente, na oportunidade, questiona-o quanto seu processo o que surpreende K. devido o fato de tudo ser tão sigiloso, buscando saber do indivíduo como ele conseguiu tal informação de um pintor que K. faz questão de encontrá-lo.
Ao encontrar o estúdio do pintor, descobre ser ele também um funcionário desse tribunal. Eles conversaram e o pintor quis saber de K. era inocente que confirmou prontamente que simples e mais uma vez ele extraiu de a informação de que difícil era se livrar
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