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Recensão critica ao Livro "O Peixe Que nao Quis Evoluir"

Por:   •  27/2/2018  •  2.808 Palavras (12 Páginas)  •  409 Visualizações

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No capitulo V, é-nos questionado se o talento caduca por volta dos cinquenta anos. E, na nossa opinião, tal como na opinião do autor, o talento não se extingue quando se atinge determinada idade. Apenas os indivíduos podem não possuir tanta força, como tinham à uns anos atrás, ou como têm algumas pessoas mais jovens. No entanto, são algumas dessas pessoas que já se encontram perto da reforma, que têm muita experiencia e um elevado conhecimento, podendo ser isso aproveitado deixando, por exemplo, a pessoa que já esta na pré-reforma ensinar, ou até ajudar, durante o tempo necessário, o outro membro da organização que o irá substituir.

O capítulo referente aos clones trata-se de um senhor de nome Bos que decidiu transformar a sua equipa em clones seus. Contudo, passadas algumas semanas os clones começaram a ter atitudes que Bos não esperava. Os clones não viam futuro na empresa por agora serem demasiado ambiciosos e queriam progredir, porque não compreendiam o patrão, ou ainda porque não aceitavam as ordens e entravam em confronto.

Com isto, Bos percebeu que numa organização são necessários vários géneros de pessoas, de diferentes níveis mas que se enquadrem no seu posto. Todos eles, têm a sua importância e todos são fundamentais. E, como diz o professor Benjamin Da Cruz Júnior, um corpo (organização) precisa de todos os seus órgãos para funcionar, isto é, o coração não é mais importante do que os pulmões pois, não funcionam um sem o outro. Eles complementam-se.

Este capítulo compara a vida profissional de um gestor a um jogo de golfe. Clarificando assim, que um gestor deve saber qual o seu objectivo, deve ter noção dos perigos que corre, deve saber também escolher, de entre muitas, a solução que levará a atingir melhores resultados. Elegendo para isso, os recursos que tem disponíveis e que o vão ajudar a alcançar o seu objectivo.

Refere ainda, que um gestor pode cometer erros por se precipitar, sendo que a ansiedade e a tensão em ver os resultados são as principais causas para que tal aconteça, e, erra também por não preparar bem o mais básico mas essencial. Com isto, o autor quer demonstrar que para sermos eficazes e eficientes temos de repreender hábitos e vícios adquiridos. E isto é possível, através da experiencia prática consciente. Esta comparação, pretende fazer-nos ver que se jogarmos bem, e se fizermos tudo correcto, o resultado é gratificante.

O texto refere que “falhar por não ter feito bem o básico, falhar por burrice, isto é um erro pessoal e intransmissível”, nós concordamos que para se obter o resultado ambicionado, ou seja um bom resultado, é fulcral e necessário que tudo seja bem executado, tendo tudo importância.

Este capítulo, remete-nos para dois grupos que são fundamentais para levar avante os restantes. Sendo que, estes são os gestores e os vendedores, havendo uma comparação da gestão de equipas á direcção de uma orquestra.

O autor metaforicamente refere “…máximo responsável por se ouvir a música adequada em cada momento, pelo cumprimento dos objectos.” (Muro, 2005) Isto é, num gestor é essencial a flexibilidade e adaptação à envolvente, para que assim possa decidir o que fazer no momento certo tendo, no entanto, de se guiar por certas regras, pela cultura, estratégia, entre outras. Pois, não é possível dirigir com sucesso sem ter de se reger por estas.

Já um vendedor, para ser eficaz naquilo que faz, tem de ter capacidade de improvisar e adaptar, tirando assim proveito das suas capacidades á medida que vão surgindo dificuldades, ou situações inesperadas.

Neste capítulo, é retratada a história de uma empresa em reestruturação. Dessa situação, surgiu o descontentamento de um funcionário que estava muito injustiçado por não ser aumentado. Logo ele que, já há bastantes anos estava naquela empresa, viu uma colega sua, com um lugar equivalente ao dele, com pouco tempo de casa a ser aumentada.

Em jeito de provocação e de justificação para tal, o chefe da empresa propôs um desafio, primeiro ao funcionário e depois propôs o mesmo a Ana. Este consistia em ir ter com uns marinheiros e negociar o barco de peixe que eles tinham atracado no porto.

Aí, foi possível observar a justificação para o aumento de Ana e para o não aumento do funcionário. Enquanto Ana, com muita perspicácia, entendeu aquilo que o seu chefe queria de uma só vez, tratando de todos os detalhes da negociação num curto espaço de tempo e sem necessitar que o chefe estivesse sempre a dar-lhe instruções, o funcionário indignado, perdeu demasiado tempo correndo constantemente ao gabinete do chefe demonstrando excessiva dependência deste.

O conceito de mundo do trabalho actual, pode ser comparado a um mar turbulento e apinhado de tubarões, em que, quem conseguir manter-se na crista da onda sem cair da prancha sobrevive, caso contrário, está fora! O meio em que estamos inseridos não permite que um sucesso antigo seja “abono” para o futuro. Deixando de existir aquela ideia de que fazendo as coisas da mesma forma o sucesso será alcançado. Esta é, a nosso ver, a nova realidade do mundo do trabalho.

O paradigma em que a antiguidade valia um lugar na empresa já lá vai, hoje é preciso mostrar diariamente, o talento, rendimento e eficácia, a capacidade de colocar na reciclagem aquilo que aprendemos e readquirir novos conhecimentos. Isto é, segundo o autor e nós subscrevemos, aquilo que garante um posto de trabalho.

O capítulo X, inicia com a história de uma empresa que atravessa um período de crise e contrata uma empresa de consultoria para que esta estude a redução de pessoal para que a empresa se mantenha viável. O resultado apresentado pela empresa é que seriam necessário dispensar 1006 pessoas. Afirmando, que aqueles que estão realmente a mais, são as 6 pessoas que estão encarregues por guiar a empresa no seu dia-a-dia.

Ao longo do mesmo capítulo são apresentadas situações de empresas, cujos gestores guiaram a empresa para uma rua sem saída e por consequência colocam em causa o futuro de todos os stakeholders da organização devido á ausência da capacidade destas seis pessoas tomarem as decisões importantes no momento certo e devido também ao facto de estas estarem “cegos” e “surdos” perante os sinais dados por clientes de que estão a caminhar em contramão. A máxima de que a razão de ser de uma empresa está fora dela, é ignorada.

Vermelho, arquitecto, cuja missão era criar um mundo melhor. Para isso, o círculo de criadores deu-lhe um cofre com a energia que seria suficiente para que a sua tarefa fosse cumprida com sucesso.

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