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SERVIÇO SOCIAL “FORMAS DE ENFRENTAMENTO DA POBREZA NO BRASIL”

Por:   •  3/6/2018  •  1.907 Palavras (8 Páginas)  •  741 Visualizações

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Desde sua criação, em 2003, o Programa Bolsa Família (PBF) tem suscitado uma série de estudos por acadêmicos e técnicos do governo preocupados em avaliar essa política pública que, em cinco anos de existência, transformou-se na principal política social de combate à pobreza e desigualdade do Brasil.

O programa bolsa família, que é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, È um programa de transferência de renda direta com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 70,00 a R$ 140,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 69,00).

Conforme levantamento de (2012), o Programa atende mais de 13 milhões de família em todo território nacional 5.564 municípios brasileiros. Em dados de (2010) mostram que cerca de 4,3 milhões superaram a linha de extrema pobreza com a ajuda do programa.

Mas a autora traz um debate acerca dos programas sociais no Brasil, onde a mesma faz as seguintes perguntas: quais as reais possibilidades de elevarem o nível de escolaridade da população brasileira, de saúde, de nutrição, ou seja, de inserção social da população atendida? Qual efetividade enquanto política publica de enfrentamento da pobreza no país?Qual a sustentabilidade desses programas e seus reais termos de autonomização das famílias atendida?

Outra constatação é o fato de que esses programas apenas "aliviam" a pobreza, desenvolvendo-se ao largo de políticas econômicas que não se alteram. Ou seja, as determinações estruturais geradoras da pobreza e da desigualdade social não são consideradas, limitando-se essa intervenção a melhorias imediatas nas condições de vida dos pobres, servido tão somente para manter e controlar a pobreza e potencializar a legitimação do Estado. Cria-se um estrato de pobres que se reproduz no nível da sobrevivência, sendo instituída a ilusão de que o problema da pobreza será resolvido pela Política Social (cf. Silva, 2011)

Para compreendermos o significado da questão social nas particularidades do Serviço Social, é necessário partimos dos pressupostos da expansão da produção e reprodução das relações capitalistas, portanto, compreender tais transformações significa compreender a crise capitalista. E o Serviço Social como uma profissão legitimada socialmente, busca resposta para as necessidades dos homem.

Enfocamos que a tendência de naturalizar a questão social, acompanhada da transformação de suas manifestações, se deu através das economias capitalistas, “questão social”, matéria-prima do Serviço Social, que dá sustentação ao seu exercício profissional e contribui para o seu significado social e sua identidade O Serviço Social a partir de sua inserção em espaços de gestão social pública demonstra que este já não é mais um profissional mero executor das políticas sociais, atualmente ocupam funções de coordenação e são responsáveis não só pela execução dos serviços, mas também pela formulação, implantação, implementação e avaliação de políticas, serviços, programas, ações que vem atender a classe trabalhadora nos seus mais diversos direitos, garantidos na Constituição Federal de 1988.

(IAMAMOTO, 1992, p. 120). Ela é compreendida e adquire sentido no espaço das relações sociais concretas da sociedade da qual é parte.

Ao compreender esse movimento, pode-se dizer que a profissão avançou, no sentido de romper com antigas concepções da mesma, descoladas da realidade, numa visão endógena do Serviço Social (IAMAMOTO, 1999).

O Serviço Social é uma profissão de atitude interventiva, que tem um conjunto de conhecimentos particulares e especializados, a partir dos quais são oferecidas respostas às demandas sociais, buscando assegurar os direitos do cidadão, a equidade e a justiça da sociedade. Um profissional devidamente habilitado que pode atuar nas expressões da questão social, nas políticas sociais públicas, privadas e nas organizações não governamentais (ONGs).

Este trabalho esboça um contexto para a compreensão da relação empobrecimento da classe trabalhadora no Brasil. Diante de todo processo apresentado, podemos dizer que o serviço social encontra-se presente em praticamente todos os aspectos do mundo contemporâneo, no que diz respeito aos programas sociais. E o Serviço Social não pode desprezar a importância da comunicação como direito e como espaço fundamental e estratégico de ação dos projetos sociais.

O uso dos meios de comunicação pode ser meio de libertação ou de dominação na sociedade, dependendo de quem tem o poder de informar e de conduzir a informação para a formação de uma sociedade democrática ou autoritária,

Segundo Ruiz (2009), reconhecer a comunicação como um direito que deve estar disponível a todos é estratégico para democratizar acesso, produção, divulgação de informações, idéias e teses, interferindo na construção de uma sociedade de efetiva promoção de direitos. O desafio teórico-político que surgi diante do Serviço Social é a difusão, e o espraia mento, desses valores e compromissos na sociedade.

O que se questiona é se todo esse avanço promovido pelas novas tecnologias de comunicação será capaz de contribuir para que o homem se torne um "ser" mais participante na sociedade em que vive.

Vemos a necessidade de criar uma radio comunitária como um veículo de comunicação dialógica, horizontal e interativa e participação direta do receptor. Que fosse do governo a serviço da comunidade, onde todo tivesse participação, tanto para questionar como para opinar, usada principalmente para aponta à necessidade no campo das políticas sociais como nova relação entre emissor e receptor, deve ser voltadas para os interesses da comunidade, sem qualquer tipo de discriminação dando oportunidade à difusão de idéias e elementos de cultura da comunidade.

A própria legislação sobre rádios comunitárias. A Lei n° 9.612, de 19/02/1998, estabelece diversos princípios, que não poderiam ser deixados de lado na análise a ser realizada. Ressaltamos aqui a importância, buscam se constituir novas formas democráticas de comunicação democrática.

Pensamos não necessariamente de uma nova forma de comunicação, mas em uma democracia entendida como o regime político fundado na soberania popular e no respeito integral aos direitos humanos, e a luta da evolução, sobretudo em favor das classes menos favorecida, para reduzir o grau de sofrimento humano, emerso

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