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RELATORIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO I

Por:   •  11/1/2018  •  2.002 Palavras (9 Páginas)  •  265 Visualizações

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3.2- ALCANCE SOCIAL DOS PROJETOS, PROGRAMAS E SERVIÇOS ENCONTRADOS NA ORGANIZAÇÃO

Durante o período de estágio, foi realizado o planejamento para execução do projeto de intervenção e aplicação do mesmo, durante as atividades cotidianas foi realizado entrevista com pacientes e acompanhantes, colaboração na agilidade de marcação de exames. Durante esse período, foram realizadas leituras para melhor compreender assuntos relacionados à saúde e o próprio serviço social no âmbito da saúde e a pós o planejamento a execução do projeto de intervenção Acolhimento e Humanização para acompanhantes: a inserção do serviço social no Atendimento humanizado.

3.3- O ESPAÇO DO ESTAGIÁRIO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

O espaço do estagiário dentro da instituição se faz através do acompanhamento observatório direto na rotina do Hospital, sob a orientação da Supervisora de Campo. Podendo contribuir com a agilidade de marcação de consultas e exames de pacientes e na liberação de transportes para locomoção dos mesmos, e inserção de pacientes na central de regularização do estado.

3.4- O APRENDIZADO TEÓRICO-METODOLÓGICO ARTICULADO À PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL

O supervisor de campo e o acadêmico utilizam-se de diferentes instrumentos para sua prática na condução, inserção e avaliação dos estagiários:

Essa metodologia é referendada pela recomendação de leituras técnicas pertinentes ao campo de atuação, de autores recentes da literatura do serviço social.

Com o apoio e orientação do supervisor de campo foi possível a realização das demandas exigidas, com a utilização dos instrumentais técnico-operativos tais como: relatórios, parecer social, orientações, telefonemas, visita domiciliar, encaminhamento, visita aos leitos, facilitação de consultas e exames.

“O instrumental abrange não só o campo das técnicas como também dos conhecimentos e habilidades” (MARTINELLI, 2000, p. 138).

Ao desenvolver sua prática, o profissional do Serviço Social se depara com vários desafios e, remetendo ao seu processo de formação, acredita-se ser possível reconhecer os fatores implícitos de sua herança sócio histórica, que influenciam diretamente no desenvolvimento de sua atuação na atual conjuntura. (MARTINELLI, 2009)

3.5- PROJETO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL: AS POSSIBILIDADES E AS LIMITAÇÕES.

Conforme as exigências do Estágio Supervisionado I elaborou-se um Projeto de Investigação e Intervenção Profissional, a ser aplicado na referida instituição. Foi construída uma proposta de intervenção baseada na Política de Humanização, tendo em vista a problemática estudada referente aos acompanhantes de usuários internos no Hospital, a fim de integrá-los ou pelo menos iniciá-los as normas do hospital bem como seus direitos e deveres do Acompanhante na saúde.

O trabalho é desenvolvido através de entrevista com acompanhantes, podendo ser realizada nos próprios leitos, sendo assim, busca-se atingir os objetivos acima. O Serviço social é fonte fortalecedora para garantia dos direitos e da politica de humanização.

Foi entrevistado no total 4 acompanhantes sendo realizado nos leitos, realizando diálogos explicativos sobre os direitos e deveres do acompanhante, bem como as normas e rotinas do hospital , propiciar educação em saúde no hospital e a importância do serviço social no âmbito Hospitalar. Espera-se, com o diálogo, aumentar o compromisso e a comunicação do acompanhante com a equipe multiprofissional. Afinal é um processo natural o qual podemos, a qualquer momento, está inserido.

Com intuito de propiciar um espaço para repensar a vivência dos cuidadores de pacientes, amenizar o esgotamento físico e as perdas emocionais ocorridas em decorrência do processo de adoecimento de familiares, este projeto visa a garantia de direitos e deveres dos acompanhantes no âmbito hospitalar, bem como a inserção do serviço social no atendimento humanização em busca de melhoria no atendimento e efetivação das políticas de saúde.

Ser acompanhante também é estressante,

triste e cansativo, provocando um desgaste físico

e emocional por conviver de perto com o

sofrimento do paciente (SHIOTSU; TAKAHASHI,

2000).

O principal objetivo do projeto é atuar junto aos acompanhantes, demonstrando a relevância da sua participação no processo saúde, doença e tratamento do paciente. É trabalhada a discussão da realidade hospitalar e a importância do acompanhamento.

“Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir” (FERREIRA, 1975).

O exercício profissional do Serviço Social é fundamentado na perspectiva de direitos coletivos e envolve uma dimensão política, ética e técnica, na busca de alternativas para contribuir com o processo de democratização dos serviços públicos. Entretanto, o projeto ético-político não se defende apenas com argumento teórico, é nas relações estabelecida que se materialize.

Pois o Serviço Social atua como o principal articulador na relação família, equipe e instituição, tendo como um dos objetivos principais orientar sobre normas e rotinas institucionais, observação social quanto ao cuidado do acompanhante para com o paciente, assim como, contribuir para a garantia dos direitos e deveres dos acompanhantes.

A nobreza de nosso ato profissional está em acolher aquela pessoa por inteiro, em conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação deste quadro. Se reduzirmos a nossa prática a uma resposta urgente a uma questão premente, retiramos dela toda sua grandeza, pois deixamos de considerar, neste sujeito, a sua dignidade humana (MARTINELLI, 2006).

Observa-se de limitações ou aspectos negativos, a apresentação de muitos em condições de vulnerabilidade social, onde enfrentam problemas para realização de exames que o hospital não dispõe, falta de condições para realizar o tratamento, devido ao preço do medicamento prescrito, entre outros.

Há uma manutenção da pobreza, quando doentes não conseguem trabalhar e prover o sustento de sua família. Fala-se inclusive, de doenças

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