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O Desafio Profissional

Por:   •  29/10/2018  •  2.803 Palavras (12 Páginas)  •  241 Visualizações

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Construir redes significa apostar em relações humanas articuladas entre pessoas e grupos que, no debate das diferenças, que possam ajustar intenções mais coletivas e produtivas para todos.

Sendo uma nova cultura para a gestão pública, a rede sugere, sobretudo, uma arquitetura de complementaridade na ação.

Os desafios para sua implementação ainda são muitos, pois a atuação em rede supõe a socialização do poder, o respeito às autonomias e a negociação.

2. MAPEAMENTO DA REDE - CRIANÇA E ADOLESCENTE

A Assistência Social foi definida como Política Pública a partir da Constituição Federal de 1988. Dentro da Política Pública, temos o Serviço de Acolhimento Institucional, este serviço é ofertado pelo CREAS(Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e está no nível da Proteção Social Especial de Alta Complexidade. Este serviço é ofertado á crianças e adolescentes que estão afastadas do convívio familiar e perderam os vínculos familiares e/ou comunitários.

A rede de serviços de acolhimento mantém articulação forte com as Supervisões de Assistência Social, por meio dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), que disponibilizam serviços, programas, projetos além dos serviços de saúde, Conselho Tutelar, Varas da Infância e da Juventude, Ministério Público e o território de origem das crianças e dos adolescentes.

Trabalhar com a política publica, requer participação dos conjuntos de decisões, planos, metas e ações governamentais (Nacional, Estadual ou Municipal) voltados para a resolução de problemas de interesse publico.

Os membros dos grupos que integram o sistema político são chamados de atores políticos ou atores sociais, os políticos são aqueles que exercem a função pública (Governo ou Estado) e os sociais (Sociedade Civil) que são os sindicatos dos trabalhadores, empresários, grupos de pressão, imprensa e outras entidades.

Executar a política publica com Criança e Adolescente é necessário um trabalho intersetorial (atuação em rede) que busca ultrapassar os resultados das políticas sociais e os problemas enfrentados pela população.

Trabalho em rede tem que ter informação, participação, articulação, integração, compromisso e o monitoramento constante.

Conhecer o território possibilita a construção de recursos, serviços, unidades públicas e oportunidades para o trabalho com as famílias, que dará suporte ao acompanhamento familiar e as atividades de orientação e encaminhamentos.

Mapeá-lo consiste em buscar, conhecer, localizar geograficamente e entender o funcionamento das instituições, serviços, unidades públicas e privadas.

Este mapeamento deve ser norteado pelo reconhecimento das situações de vulnerabilidade e risco. É importante que CRAS e CREAS compartilhem as informações sempre considerando as especificidades.

Ainda que cada unidade de referência se relacione com a rede de forma muito particular, as unidades dividem o mesmo território e integram uma mesma rede. É importante lembrar que o território é dinâmico e estará em constante transformação.

Por isso, a tarefa de mapear a rede deve ser permanente, de modo que o conhecimento do território esteja sempre atualizado.

NÚMERO DE PARTICIPANTES DA REDE: 19

PARTICIPANTES DA REDE

Secretária Municipal da Saúde (UBS, OS, CRA,CRC,CAPS AD e CAPS Infantil), Polícia Civil e Militar, Política de Programa Socioeducativo, Serviço de Acolhimento, Vara da Infância e Juventude, Ministério Público, Secretaria Municipal de Assistência Social,Centro de Referencia da Juventude (CRJ), Política Programa de Apoio e Proteção a Família, CREAS/CRAS, Defensoria Pública,Secretaria Municipal da Educação,Conselho Tutelar, Política de Garantia de Convivência Familiar,Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e outros Conselhos/Setoriais, Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente (CMDCA), Sociedade Civil,Instituições Sociais (CIEE/SENAC).

FORMA DE ORGANIZAÇÃO DESSA REDE:

Estabelecer uma agenda de Trabalho, definir um calendário de reuniões e construir um processo de mobilização para os encontros e reuniões. Realizar no mínimo uma atividade trimestral com as famílias, que possibilite a discussão sobre os desafios e potencialidades do território, fortalecendo a articulação entre as demais políticas públicas, para a melhoria da qualidade de vida da comunidade; Realizar no mínimo uma atividade semestral com os atores do território, incluindo a rede socioassistencial, intersetorial e as famílias, que possibilite a discussão e estabelecimento de ações efetivas sobre os desafios para redução das vulnerabilidades do território, como: ações locais, campanhas e mobilizações.

Diagnóstico socioterritorial e atualização contínua das informações; elaboração de mapa da área de abrangência pontuando os recursos existentes e as áreas de risco e vulnerabilidade social; busca ativa para a identificação de dificuldades e potencialidades do território; articulação permanente com a rede socioassistencial, intersetorial local e o CRAS; identificação e articulação com outros atores, organizações e instituições.

3. O TRABALHO EM REDE

Uma realidade existente é que os municípios e os setores que fazem parte da Rede, não contam com o quadro técnico e administrativo completo, há problemas de infraestrutura, falta de equipamento de informática e materiais pertinentes ao atendimento e muitas vezes não há o comprometimento das pessoas envolvidas.

Para que ocorra uma transformação na vida e na realidade dos usuários e familiares, é de grande importância que os profissionais desta articulação, se comprometam com os objetivos e ações definidas.

Para que se tenha um trabalho em rede é necessário que os membros (atores) compartilhem dos mesmos objetivos e valores.

Os processos de articulação partem do princípio de que a intersetorialidade e a complementaridade entre serviços das diversas políticas públicas e sociedade civil são indispensáveis para promover melhoria na qualidade de vida da população e a promoção de direitos.

Este eixo exige o estabelecimento e a manutenção

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