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Escola de Frankfurt

Por:   •  29/1/2018  •  1.998 Palavras (8 Páginas)  •  284 Visualizações

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Sua obra mais conhecida é o livro “O Capital” publicado no dia primeiro de novembro de 1867, é um livro onde Marx faz um exercício investigativo sobre como funciona as relações econômicas. Os estudos da econômica política e do socialismo levaram Marx a romper com a visão hegeliana e aderir ao comunismo, suas ideias buscavam promover uma distribuição de renda justa e igualitária.

A Escola de Frankfurt desenvolviam estratégias que visavam à implementação da revolução comunista, a qual Marx pertencia. Os pensadores da escola analisaram e denunciaram algumas estruturas de denominação politica e econômica da sociedade moderna mostrando a capacidade destrutiva do capitalismo a qual Marx questionava.

2.2. Walter Benjamin

Walter Benjamin nasceu em Berlim no dia 15 de julho de 1892, filho de judeus. Estudou filosofia em Freiburd, Berlim, Munique e Berna, porém acabou residindo em Berlim no ano de 1920 e trabalhou como critico e tradutor. Mas a sua carreira acadêmica é suspensa no ano de 1928 quando a Universidade de Frankfurt rejeita sua tese de doutorado sobre A Origem do Drama Alemão, pois foi considerada pouco comum. Com o avanço do nazismo Walter muda-se para Paris.

Mesmo com a troca de país ele continua a escrever ensaios e artigos para jornais de literatura, até ocorrer à ocupação da França pelos nazistas. O escritor foge para o Sul da Europa com a intenção de escapar para os Estados Unidos. Mas é preso pela polícia, sendo informado de que seria entregue a Gestapo, acaba cometendo suicídio no ano de 1940.

Mesmo após sua morte é considerado um dos principais pensadores do séc. XX, nos dias atuais é uma grande referência para se estudar arte e política. Era adepto da filosofia crítica, também foi um dos estudiosos que compuseram a “Escola de Frankfurt”.

2.3. Jürgen Habermas

Jürgen Habermas, representante da segunda fase da Escola da Frankfurt, nasceu na cidade de Düsseldorf, na Alemanha, curiosamente no mesmo ano em que foi fundada a Escola de Frankfurt, 1929.

Aos 25 anos, graduou-se com o trabalho chamado de O Absoluto e a História, sobre Schelling. Ainda no mesmo ano Habermas tornou-se assistente de Adorno até 1959, no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, a chamada Escola de Frankfurt.

Aos 31 anos Habermas passou a lecionar filosofia em Heildeberg e em 1961 publicou a famosa obra Entre a Filosofia e a Ciência- O Marxismo como Crítica inserida em O estudante e a Política. Jürgen Habermas passou, então, a lecionar filosofia e sociologia na Universidade de Frankfurt.

Várias obras e artigos foram publicados pelo filósofo nos anos seguintes, entre os quais se destacam: Evolução Estrutural da Vida Pública, em 1962; a famosa Teoria e Práxis, em 1963; Lógica das Ciências Sociais, em 1967; e Técnica e Ciência como Ideologia e Conhecimento e Interesse, ambas em 1968.

Em 1968 Habermas mudou-se para New York e tornou-se professor da New York School for Social Research. Muda-se então para Starnberg, em 1972, assumindo a direção do Instituto Max-Planck, e volta a lecionar na Universidade de Frankfurt em 1983. Acaba se aposentando em 1994, porém, continua a contribuir por meio de obras, palestras e outros.

Seu principal eixo de discussões é a crítica ao tecnicismo e cientificismo que, a seu ver, reduziam todo o conhecimento humano ao domínio da técnica e modelo das ciências empíricas, limitando o campo de atuação da razão humana a todo conhecimento que fosse objetivo e prático.

Três ideias seguidas por Jürgen entram em destaque:

- A Teoria da Ação Comunicativa;

- A defesa de uma esfera pública integrada por cidadãos livres do domínio político aonde podem expor suas ideias e também discuti-las, porém com uma mídia presente influenciando na diminuição desse espaço;

- A ideia de que as ciências naturais seguem uma lógica objetiva, enquanto as ciências humanas seguem uma lógica interpretativa.

Nota-se a influência da Escola de Frankfurt em suas ideias, possuindo uma abordagem crítica a respeito das teorias e das ciências, construindo um conhecimento engajado e revolucionário.

- A Teoria Crítica

As ideias e temas centrais que fundamentavam as teorias dos Frankfurtianos dividiam-se em três temáticas dentre elasa dialética da razão iluminista e a critica a ciência; a dupla face da cultura e a discussão da indústria cultural e por ultimo a questão do estado e suas formas de legitimação na moderna sociedade de consumo.

A Teoria Critica é composta por alguns pensadores teóricos ligados a escola de Frankfurt. No primeiro desenvolvimento dessa teoria a obra Max Horkheimer- teoria tradicional e teoria critica se opõe a teoria tradicional pois esta não se preocupa com a origem dos problemas sociais, se distanciando da realidade. Já na teoria critica ocorre o desenvolvimento de uma série de teorias voltadas aos problemas sociais, a busca pela igualdade ampliando o conceito da razão possibilitando que o pensamento se expanda, enxergando a realidade e não ignorando-a. Buscando entender práxis histórica dos homens na sociedade.

A crítica passa a ser o elemento fundante de todo o processo de conhecimento, sendo assim distanciando-se da forma linear de pensamento passando a questionar as questões impostas. A dialética também constituinte da teoria critica não se contenta com a realidade buscando um esforço permanente de superação do presente rotinizado.

Nesta teoria a cultura se torna um elemento de transformação na sociedade, cada uma possuindo sua própria particularidade, tais características conseguem esclarecer a formação do individuo. Os teóricos analisavam a questão da dominação e da repressão e a necessidade de se reorganizar para se romper com a doutrina dominante sobre as massas.

- A crítica de Habermas à teórica de Frankfurt

Em 1978 surgem às primeiras divergências de Habermas aos antecedentes defensores do pensamento critico, porém é a partir de 1981 que ele deixa claro e verbaliza sua critica e discordância, voltando-se contra a Dialética do Esclarecimento de Adorno Horkheimer (1947). A crítica feita por Jünger vincula-se a três conceitos centrais sendo estes a razão a verdade e a democracia, os quais ele considerava como défcits dos pensadores de Frankfurt.

A crítica de Habermas sobre a razão se resume no fato dele considerar que os

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