ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
Por: kamys17 • 28/1/2018 • 2.159 Palavras (9 Páginas) • 429 Visualizações
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Nessa conjuntura, os governos, ONGs e a sociedade civil implementem políticas, programas e mecanismos de inserção do sujeito idoso nesse processo, garantindo sua qualidade de vida e cidadania. AConstituição Federal, em seu artigo 203, albergou explicitamente a proteção social aos idosos como dever do Estado e direito do cidadão. Posteriormente, através da Lei Orgânica da Assistência Social/1993 - LOAS, o Estado regimentou um sistema de organização da assistência social, não contributivo, beneficiando a todos os brasileiros. O art. 20 da referida lei cuida proteção da pessoa idosa a partir do Beneficio de Prestação Continuada (BPC).
A Lei N° 8.842 de 1994 foi a culminação de um processo histórico de luta pelo reconhecimento dos direitos da população. Ela pretende assegurar os direitos sociais do idosocriando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”.
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma instituição vinculada à Secretaria de Assistência Social da Prefeitura Municipal. Dessa forma, é uma entidade pública do Estado a qual incumbe a promoção de serviços continuados de proteção social básica e assistência social às famílias, grupos e indivíduos na comunidade. Todas as ações desenvolvidas buscam estreitar e orientar o convívio sócio familiar e integrar os cidadãos que necessitarem à rede de proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que está voltado à articulação em todo o território nacional das responsabilidades, vínculos e hierarquia.
A implantação do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social no município permitiu a descentralização das ações de assistência social, de modo a privilegiar as áreas mais vulnerabilizadas da cidade. Essa característica nos permite intervir de maneira mais profunda na vida das pessoas que mais precisam e reconhecer de modo radical, indo a raiz dos problemas, a atuação do assistente social e as necessidades da população idosa em situação de vulnerabilidade.
A Política Nacional do Idoso (1994) justamente estimula a criação de incentivos e alternativas para o atendimento aos idosos, e entre eles estão os Centros de Convivência como os que iremos trabalhar. Esse tipo de acolhimento, além de demandar pouco recurso, traz um ótimo resultado para a grande maioria deste segmento da população.
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
Compreender a Representação Social da qualidade de vida dos idosos no Município através da atuação do Centro de Referência de Assistência Social. Em outras palavras, participar das intervenções assistenciais de caráter psicossocial através da orientação e apoio às pessoas idosas em situação vulnerabilidade social, a fim de proporciona-las uma melhor qualidade de vida e orientá-los quantos aos seus direitos e deveres, bem como melhorar sua autoestima, convivência comunitária e sentimento de pertencimento à comunidade.
3.2 ESPECÍFICOS
- Criar um espaço de compartilhamento de informações e reflexões acerca das terceira idade;
- Identificar as condições de vida objetiva e subjetiva vivenciadas pelos idosos que vivem na Casa da Caridade
- Contribuir para o planejamento e elaboração de uma proposta de intervenção interdisciplinar de direitos e expressão de sua voz
- Descrever a qualidade de vida na velhice associada a questões de independência e autonomia inerentes á exigências sociais
- Propiciar novas formas de vida a partir do convívio social, promovendo autoestima, garantindo-lhes mais autonomia e realização pessoal que contribuam para a construção de uma nova mentalidade e melhor percepção de suas condições de vida.
- Orientar, informar, acolher e promover autoconfiança e bem-estar dos idosos;
- Estimular a expressão dos sentimentos das participantes;
4. PÚBLICO ALVO
Idosos que vivem Centro de Convivência de Idosos do Município.
5. METAS A ATINGIR
O presente projeto visa atender cerca de aproximadamente 80idosos, pessoas com idade igual ou acima de 60 anos, tendo como principais metas:
- Conscientizar os idosos sobre a importância de manter uma vida ativa e saudável;
- Compartilhar com a comunidade e os profissionais da instituição e familiares dos idosos internados sobre a importância de uma assistência integral às suas vidas;
- Resgate da autoestima dos idosos;
- Contribuir para a manutenção da sociabilidade da pessoa idosa;
- Formar multiplicadores a partir da construção do conhecimento teórico-prático articulado sobre os direitos dos idosos.
6. METODOLOGIA
O método utilizado para este estágio será a pesquisa participativa, na qual o pesquisador analisa e intervém no processo que estuda. Desse modo, utilizaremos durante os atendimentos diversos instrumentais técnicos adequados a cada situação, como o acompanhamento, preenchimento e encaminhamento dos documentos relativos aos serviços e ações ofertadas pela rede sócio-assistencial, levantamento estatístico do alcance social das políticas públicas para os idosos no município, a fim de obter uma experiência concreta de vivência no futuro campo de trabalho e de atuação.
O aprendizado teórico-metodológico articulado no exercício profissional será voltado para o reforço da importância do conhecimento e da preparação do assistente social, tendo em vista uma profissão voltada aos valores do ser humano, fundamentando-se na garantia dos direitos sociais.
Trabalharemos com os cerca de 86 idosos que vivem hoje na Casa da Caridade.
Nossa primeira tarefa será realizar o mapeamento dos idosos que vivem no estabelecimento, para selecionarmos 20% convidados a participarem do projeto de estágio e que serão sujeitos do Diagnóstico Social. Nessa etapa utilizaremos como instrumental técnico um questionário que fornecerá o relatório com as diretrizes para a intervenção.
Nos proporemos a avaliar o conceito de qualidade de vida, em seu aspecto subjetivo e com base em critérios
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