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Diário de campo: grupo cuidando do cuidador

Por:   •  20/2/2018  •  3.685 Palavras (15 Páginas)  •  354 Visualizações

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A metodologia foi desenvolvida da seguinte forma, ocorrerão encontros semanais e/ou quinzenais, dependendo da dinâmica do grupo, no CREAS, 1 hora e 30 min há 2 horas. Sendo previsto os encontros de grupo nas quintas-feiras na parte da tarde.

A equipe técnica do CREAS trabalha nos encontros, podendo realizar contatos com a rede, no intuito de disponibilizar material necessário para os encontros, assim como, no decorrer dos encontros, viabilizar a possibilidade de contrato com Terapeuta Ocupacional, para realizar atividades junto ao grupo. Haverá espaços e momentos para acompanhamento e grupos com familiares, o projeto também visa realizar campanhas e divulgações de prevenções, inclusão e direitos das pessoas com deficiência, idosos e seus familiares. O acesso ao grupo poderá ocorrer das diversas formas, entre elas: Demanda espontânea de membros da família e/ou da comunidade, busca ativa, por encaminhamento dos demais serviços sócios assistenciais e das demais políticas públicas setoriais.

Os beneficiários são familiares ou responsáveis pela pessoa com deficiências (PCD) e idosos. Nada impede que o cuidado possa vir aos encontros com o cuidador. A duração do projeto é de 12 meses: Com possibilidade de permanência, por tratar-se de serviço especifico da tipificação do SUAS.

Quando o grupo iniciou os participantes eram múltiplos (não tinha algo concreto), mas no momento já tem uma estrutura formada, pois foi criado um vinculo entre eles devido ao tempo que há os mesmos frequentadores. São abordados diferentes temas, entre eles algumas técnicas de atividades físicas e relaxantes para os cuidadores e cuidados (com profissionais da área), formas de violência contra a pessoa idosa e com deficiência e seus cuidados, dos casos mais básicos até o mais específicos. A violência aparece de varias formas como a violência física, psicológica, patrimonial, abandono, negligência e auto- negligência.

Toda a pessoa idosa, até que se prove o contrário, é competente para tomar suas próprias decisões sobre a vida, deve respeitar os princípios da autonomia. Envelhecimento não é sinônimo de perda do poder de decisão. Os seus direitos é a liberdade, respeito, dignidade, alimentação, saúde, educação, cultura, lazer, esporte, trabalho, Assistência e Previdência Social, habitação e transporte. Cabe-se fazer cumprir esses direitos à união (Governo Federal), Estado (Governo Estadual) e municípios (Prefeituras). Esses direitos estão previstos na Lei 10.741/03 (estatuto do idoso) constituição federal e em outras leis estaduais e municipais. Estar ciente que alguns golpes são aplicados, conto do bilhete premiado, golpe da aposentadoria, donativos falsos, furto e roubo, uso indevido de cartão de crédito e benefício do INSS. Além dos crimes previstos no Código Penal (lesão corporal, estelionato, ameaça, etc.) e legislações avulsas, o Estatuto do Idoso criminalizou, de forma específica, as várias formas de violência que afligem os idosos, tais como: Art. 95 a Art.108.

Idosos...

Arneyde T. Marcheschi

Idosos!

Idosos...

Rostos e olhos enrugados,

faces descoloridas...

Corações que entesouram tanta

experiência, sabedoria e bondade!

Idosos...

Muitas vezes renegados

pelos amigos, pela família,

abandonados à própria sorte,

guiados por mãos estranhas,

alimentados e vestidos

com dedicação por desconhecidos,

que ouvem suas histórias de outrora,

narradas com um fio de voz...

Um fio de voz que traduz

muita esperança no coração

de quem hoje é uma criança

que exibe a sua vivência,

passeia a sua experiência,

segurando a mão que o acolhe

e o acaricia...

Idosos!

Idosos... No ocaso da vida,

que já atravessaram tempestades

e confortaram corações,

eu quisera ser poeta

para descrever a emoção

de conviver com vocês,

de aprender sobre e com vocês!

Ah! Meus velhinhos,

nos seus corações a chama ainda acesa

ilumina minha pobre existência,

alimenta meu coração,

alenta minha alma em frangalhos,

que sorve de seus exemplos

o manancial que revigora o meu ser...

Que me impede de solenizar

minhas tristezas e desencantos...

Que me desperta para sorrir...

Sorrir hoje e sempre,

agradecida pelos ensinamentos

que me tornaram a vida

mais florida!...

(Vitória – ES 13/02/1999 "Esse poema foi lançado na 1 ANTOLOGIA DO PORTAL CEN- Brasil x Portugal").

Pessoa com deficiência - PCD

Quase todo mundo já se perguntou um dia sobre o que é ser normal. Na sociedade em que a gente vive ser normal, muitas vezes, é sinônimo de ser igual. Igual a um modelo padrão onde todos/as devem se encaixar e quem não está dentro deste modelo “ideal de pessoa” é excluído da sociedade. Talvez isso justifique tanto preconceito e tantas formas de discriminação.

É considerada pessoa com deficiência todo e qualquer comprometimento que afeta a integridade física da pessoa e traz prejuízos para a sua locomoção, coordenação de movimento, fala e compreensão de informações afetando o relacionamento com as outras pessoas. As pessoas com deficiência são vistas, geralmente,

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