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ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DO C.E.O NO AGRONEGÓCIO, NO GRUPO PINESSO

Por:   •  23/9/2017  •  2.247 Palavras (9 Páginas)  •  618 Visualizações

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E algo fundamental nas relações de trabalho é a liderança, vez que as incompatibilidades pessoais e/ou profissionais entre líder e liderados, a coexistência de lideranças formais e informais, bem como, a integração dos diferentes estilos ao longo da cadeia hierárquica de uma organização, são apenas parte da complexidade e subjetividade inerente ao tema. Rego (1998) cita que “existem quase tantas definições de liderança quantas as pessoas a tentar defini‐la”.

Segundo Gomes e Colabs (2000) liderança é a capacidade para promover a ação coordenada, com vista ao alcance dos objetivos organizacionais. Para Parreira (2000) é a capacidade de influenciar pessoas para que se envolvam voluntariamente em tarefas para a concretização de objetivos comuns.

Assim, enquanto que a liderança pode ser vista como um fenômeno de influência interpessoal, o líder pode ser percebido como aquele que decide o que deve ser feito e faz com que as pessoas executem essa decisão. Para Gomes e Colabs (2000), é ter que prestar contas. E a prestação de contas é uma prestação discursiva. Por isso, a prestação do líder conta e o seu discurso produz efeitos que importa ter em conta.

Para Peter Druker, a função do líder é ser eficaz, fazer com que as coisas sejam feitas. Para que isto aconteça, ele propõe cinco hábitos: saber como empregar o tempo; conduzir seus esforços para os resultados e não para o trabalho; fixar-se nas forças e o que elas podem contribuir para se atingir os resultados e não nas fraquezas; definir prioridades e se orientar por elas; e adotar os passos certos na sequencia certa ouvindo várias opiniões divergentes e não tomando muitas decisões rapidamente.

Porém, para o desempenho efetivo duma liderança, seja qual for o estilo, há de se atentar para as estratégias e técnicas administrativas por ela utilizadas. Pois, segundo Maximiniano (2004), a ação de administrar corresponde ao processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos.

Segundo Chiavenato (2000), para uma efetiva administração deste processo é de suma importância ter domínio de técnicas administrativas como planejamento, organização, direção e controle. Ainda de acordo com Chiavenato (2000), a ideia de processo de tomada de decisões sobre objetivos e utilização de recursos, bem como colocar os mesmos em prática, demonstra a relação dinâmica existente entre as atividades organizacionais. Assim, os elementos do processo de tomada de decisões agem uns sobre os outros provocando evoluções e mudanças contínuas.

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DO C.E.O NO AGRONEGÓCIO, NO GRUPO PINESSO

Após estudos observatórios realizados dentro do Grupo Pinesso, constatou-se que o Grupo Pinesso está concluindo o processo de estruturação organizacional no modelo Holding[7], onde as empresas operacionais do Grupo serão definidas por consultoria tributária. Os Conselheiros já foram eleitos, cada um representando seu antecessor na Família Pinesso, que tem como composição acionária: Ademir Pinesso, 16,25%; Espólio Elias Adalberto Pinesso, 16,50%; Espólio José Reis Pinesso, 17,25%; Eugênio José Antonio Pinesso 17,50%; Mario Guido Pinesso, 16,25%; e Paulo Reinaldo Pinesso, 16,25%. E, no comando de todo o Grupo, está o C.E.O Gilson Ferrúcio Pinesso, eleito pelo Conselho Administrativo, filho primogênito do Eugênio J. A. Pinesso, empreendedor e fundador do Grupo.

Para aumentar a produtividade e diminuir o custo de capital, utilizam alta tecnologia, aliada à logística de sementes, grãos e insumos, que garantem cumprir o processo com e eficácia gradativa a cada ano.

O Grupo Pinesso tem como princípio, a produção de alimentos com responsabilidade social e respeito ao meio-ambiente, fazendo da Fazenda Água Limpa um distrito, com aproximadamente 1.800 (hum mil e oitocentos) habitantes, contando com escola, posto de saúde, farmácia, posto de combustível, e um inovador projeto: o EJAP (Escola Agrícola Eugênio José Antônio Pinesso), uma iniciativa privada onde mais de cem alunos estudam Tecnologia Agrícola, gratuitamente.

Diante do exposto, e com base em fundamentações bibliográficos, além de entrevista feita ao C.E.O do Grupo Pinesso, pode-se verificar que as decisões do C.E.O, antes de serem aplicadas, passam pela aprovação do Conselho Administrativo, bem como todos os demais projetos.

O C.E.O, ou diretor executivo, é o cargo que está no topo da hierarquia operacional de uma empresa. Ele possui a responsabilidade de executar as diretrizes propostas pelo Conselho de Administração, que por sua vez é composto por representantes dos acionistas da empresa. É ele quem viaja e reuni-se com seus parceiros de produção dentro e fora do Brasil, como no Sudão e Moçambique, de forma a realizar um feedback acerca dos últimos relatórios providenciados por seus funcionários.

Dentro do Grupo, o C.E.O possui uma equipe que ele define como altamente qualificada e empenhada no sucesso dos negócios, e que utiliza uma eficiente estratégia agrícola, realizando prospecção futura de mercado, focando a maximização dos recursos e os direcionando para diversificados negócios rentáveis. Não obstante, mantém-se competitivo no Mercado, também, com investimentos em modernas tecnologias de colheita, beneficiamento, embarque e logística para atender as exigências de seus clientes e fornecedores.

Segundo LUTZENBERGER (1992), podemos confirmar que tal diversidade no agronegócio é um elemento fundamental para a manutenção dos sistemas agrícolas. A diversificação de cultivos não somente garante mais equilíbrio ecológico como também propicia mais equilíbrio econômico ao agricultor.

Como o Grupo possui uma diversidade em suas operações de negócios, é através de Demonstrativos de Resultados de Exercícios, onde cada segmento do Grupo tem autonomia para realizá-lo, comprovando-o mediante documentação específica apresentada, que o C.E.O acompanha a execução de cada proposta defendida pelo Grupo. Além da elaboração de projetos, planos estratégicos, organizaçao e alocação de recursos, pareceres e relatórios para mensurar os resultados alcançados e/ou esperados, o C.E.O também busca por uma eficiente comunicação com com seus liderados, afim de desburocratizar ao máximo possível a tomada de decisões.

Nota-se, segundo FAYOL (1990), estar íntrinsica na Administração dada pelo C.E.O no Grupo, as ações que conduzem a uma eficaz administração das atividades organizacionais. Pois, para Henri Fayol, cinco são as atribuções que o administrador numa estrutura organizacional deve possuir

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