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Dificuldade ao Acesso dos Serviços de Saúde

Por:   •  5/12/2017  •  2.413 Palavras (10 Páginas)  •  457 Visualizações

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O Brasil tem um dos sistemas, mas bem elaborado de saúde, do mundo que é o SUS (sistema único de saúde) implantado há 25 anos, O Sistema Único de Saúde foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis nos 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e 8.142/90 para tornar obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças monetárias sob qualquer pretexto. Os centros e postos de saúde, bem como os hospitais - incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros (bancos de sangue), além de fundações e institutos de pesquisa, fazem parte do SUS.

Por meio desse sistema os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas unidades de saúde públicas (nas esferas municipal, estadual e federal) ou privadas, contratadas pelo gestor público de saúde. O SUS é financiado com recursos dos governos federal, estadual e municipal, arrecadados pelos impostos e contribuições sociais pagas pela população, e sua principal finalidade é dar atenção básica aos pacientes mediante o atendimento em postos, centros de saúde e unidades de Saúde da Família.

Este sistema único de saúde tem milhões de recursos destinados, mas deparamos com uns desvios muito grandes de recursos públicos, estes desvios de recursos fazem com que faltem remédios, falta de profissionais, pois os salários em muitos municípios são muito abaixo da media para o profissional, acarretando com isso desistência de atuar ou ate mesmo de trabalhar. Outros trabalham, mas, com atendimento péssimo, deixando de cumprir com exatidão e responsabilidades, pois muitos são as pessoas que ainda hoje perdem sua vida na porta ou ate mesmo nos corredores de hospitais na espera de serem atendidos, em outros casos os profissionais comprometidos, não conseguem atende-los por falta de equipamentos e infra-estruturas para salvar a vida de muitos pacientes em grandes hospitais públicos.

Percebemos uma grande insatisfação, tanto dos profissionais quanto dos pacientes, pois a falta de infra-estrutura, e condições de trabalho em muitas localidades é péssima. Em Rondônia a insatisfação pela péssima qualidade no atendimento a saúde é ainda maior que em muitas outras regiões e estados do País, falta profissionais, falta vaga para atendimento, falta de infra-estruturas para o atendimento dos pacientes, e um dos maiores fatores para o atendimento nas unidades de saúde. Realizei uma pesquisa com pacientes da unidade de saúde da família Vilage do sol em Cacoal-RO, a maior parte dos pacientes atendidos nesta unidade são gestantes, hipertensos e diabéticos, e eles relata que a falta de vagas para ser realizadas as consultas, a falta de tempo do medico para atende-los, pois o medico não tem tempo para ouvi-los, devido a demanda ser muito grande para poucos profissionais, os médicos relata que e muito difícil ser profissional e atuar nesta situações pois as dificuldades enfrentadas não deixa exercer um bom trabalho, e um bom atendimento, causando com isso inúmeros transtornos.

Outra grande dificuldade, enfrentada pela população nos hospitais municipais e do estado são as necessidades de realizar cirurgias, a fila de espera são muito grande, devido à falta de profissionais, devido à falta de materiais equipamentos, e de centros cirúrgicos, as enfermarias não suporta a quantidade de paciente, são poucos, com isso é comum encontrar pacientes deitados em macas, ou ate mesmo no chão de hospitais aguardando pelo atendimento, muitos casos são de ortopedia devida os grandes números de acidentes ocorrido, em nosso estado muitos pelo fato de imprudência outros por péssimas condições das estradas e Rodovias.

Causando grandes transtornos, pois muitos são os pacientes que por causa da demora no atendimento, nos hospitais, perde parte dos membros, ficando deficientes, e com graves seqüelas, e principalmente com problemas psicológicos, encontrado mais dificuldades, pois não tem acesso a terapias e apoio para enfrentar os novos desafios, devido à nova condição de vida.Enfrentando ainda mais dificuldades, pois em nosso país os órgãos públicos e empresas privadas ainda não têm condições físicas para facilitar a locomoção destes deficientes. A falta de acesso deste deficiente é ainda maior, pois, eles necessitam de cuidados especiais, e o que eles encontram são descasos, pois os transportes públicos, não são equipados, e também não são adequados para deficientes, causando inda mais problemas para eles, pois a condição deles nem sempre e favorável a nova situação.

Avaliação do SUS em Rondônia feita em 2007

Numa breve análise sobre os investimentos do governo federal na saúde pública de Rondônia, a presidente em exercício do CRMRO, Inês Motta, disse que o SUS tem proporcionado avanços consideráveis no setor, com a ampliação de leitos hospitalares e a implantação de serviços de alta complexidade, como a hemodiálise e a hemodinâmica. "Ainda está em fase de implantação, mas já figura como grande avanço para o serviço público de saúde" observa. Apesar das melhorias proporcionadas pelo repasse do SUS, Inês Motta afirma que ainda há carência de leitos. Segundo ela, o problema se agrava devido ao fato de o município de Porto Velho - a capital do estado - não possuir hospital próprio, disponibilizando apenas postos de saúde, alguns em péssimas condições de serviço, e uma maternidade onde são realizados partos simples. (CRMRO 2007

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram que Rondônia está com quase 140 mil habitantes a mais, em 2013, quando comparado com dados de 2012. A contagem estimada serve como base para a destinação de recursos financeiros federais para os municípios do país. Com os números desta contagem, Rondônia passa a ser o 3º estado mais populoso da região Norte. O levantamento da população do estado apontou uma estimativa de mais de 1,7 milhões de pessoas. Entre os municípios mais populosos estão Porto Velho, com 484 mil habitantes; Ji-Paraná, com 128 mil; Ariquemes, com 101 mil; Vilhena, com 84 mil; e Cacoal, com 85 mil habitantes. (IBGE 2013)

Com estes levantamentos do IBGE, podemos observar que este aumento da população podem ser também um dos fatores de maiores dificuldades, nos atendimentos, pois há poucas unidades de saúdes especializadas para atendimento, gerando ainda mais transtorno para a população. Pois os números de hospitais no estado e muito pouco para atendimento da população. Existem as unidades básicas nos municípios, e alguns municípios como que são os pólos regionais possui hospitais regionais são: Cacoal, Ji-Paraná, Ariquemes, Vilhena, e porto Velho possui unidades

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