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Dificuldades Matemáticas - Que caminho seguir?

Por:   •  3/10/2017  •  8.010 Palavras (33 Páginas)  •  419 Visualizações

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Esta ação tem como característica principal o envolvimento de todos os professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental, a partir da consideração de que o professor é o gerenciador do desenvolvimento do currículo em sala de aula para a construção da aprendizagem dos alunos.

Espera-se que as ações implementadas no Ciclo I, reflitam positivamente no Ciclo II o mais rápido possível, embora segundo Moran (2011)

As mudanças na educação são lentas e difíceis, mas precisam ser aceleradas porque o que temos feito até agora é estruturalmente insuficiente para acompanhar o ritmo alucinante experimentado pela sociedade como um todo.

Para o ciclo II e Ensino Médio, o Currículo Oficial do Estado de São Paulo propõe a todas as disciplinas, inclusive matemática, prioridade no ensino das competências de leitura e escrita, articuladas aos conteúdos de ensino.

Para tanto, professores e alunos, contam com cadernos organizados por bimestres e disciplinas em que constam situações de aprendizagem com indicações claras das competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos em cada tema ou conteúdo, estratégias de ensino, sugestões de avaliação e recuperação, projetos de experimentação, sugestões de materiais complementares, objetivando orientar o trabalho do professor no ensino dos conteúdos específicos.

Observa-se que o trabalho que vem sendo desenvolvido no Ciclo I, não difere do proposto ao Ciclo II, que é a reflexão constante da prática pedagógica, mediante os resultados apresentados pelos alunos, tendo como elemento norteador do processo de aprendizagem, o currículo oficial.

A preocupação com a aprendizagem a partir dos saberes dos educandos, deve ser objeto de constante análise e preocupação por parte dos professores, no sentido de buscar compreender os vários caminhos que o aluno tem para aprender, os reais significados das avaliações - processual e diagnóstica - as novas posturas e atitudes diante das inovações curriculares, concluindo a ideia de “autonomia para governar o próprio raciocínio e tomar decisões”, a qual permite ao professor o papel de mediador, provocador, organizador de boas perguntas, desafiador e não único e mero transmissor de conteúdos.

Estas afirmações permitem diferenciar o ensino da matemática ao ensino de educação matemática. O segundo, pautado num modelo preocupado com a aprendizagem significativa, constitui-se a partir de propostas contextualizadas, utilizando-se da disciplina como instrumento cotidiano de leitura de mundo, através de estratégias inovadoras, como: ensino através das atividades, ensino através da resolução de problemas e ensino através da modelagem matemática.

Cabe aos docentes, expor com clareza os objetivos propostos e os caminhos a serem trilhados, demostrando aos alunos o que se espera deles, proporcionando sequencias didáticas que garantam a compreensão de todos. Desenvolver o trabalho com agrupamentos produtivos, adaptar atividades aos diferentes ritmos de aprendizagem, de maneira a atender o principal objetivo do ensino são estratégias que contribuem à efetiva aprendizagem de todos. Nesse sentido, o papel do professor se desloca de transmissor do conhecimento a mediador e problematizador de situações cotidianas.

De acordo com a Proposta Curricular para o Ensino da Matemática (SÃO PAULO, 2008, p. 7)

O foco principal, que orienta todas as ações educacionais, é a transformação de informação em conhecimento. Cada vez mais disponíveis, as informações circulam, no entanto, de modo desordenado e fragmentado, o que as tornam naturalmente efêmeras. Para que ocorra a construção do conhecimento, elas precisam ser articuladas, interconectadas, de modo a produzir visões organizadas da realidade, que conduzam à compreensão dos significados dos temas estudados.

Sobre esta afirmativa, confirma-se a necessidade de se adotar novas metodologias de ensino, as quais possibilitam a professores e alunos a utilização de várias fontes de informação, relacionando-as entre si na busca de procedimentos para compreendê-las, para validar resultados, modelar as situações problemas e testar os resultados.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. (BRASIL, 1998, p.41)

A resolução de problemas, na perspectiva indicada pelos educadores matemáticos, possibilita aos alunos mobilizar conhecimentos e desenvolver a capacidade para gerenciar as informações que estão a seu alcance. Assim, os alunos terão oportunidade de ampliar seus conhecimentos acerca de conceitos e procedimentos matemático bem como de ampliar a visão que têm dos problemas, da Matemática, do mundo em geral e desenvolver sua autoconfiança.

Um problema matemático é uma situação que demanda a realização de uma sequência de ações ou operações para obter um resultado. Ou seja, a solução não está disponível de início, mas é possível construí-la.

Em reportagem da revista Nova Escola, edição 216, de outubro de 2008, vem reforçando a ideia de que a disciplina de matemática não pode ser reduzida a um conjunto de procedimentos mecânicos e repetitivos: "Hoje a base das aulas está em levar a turma a construir diversos caminhos para chegar aos resultados", explica Daniela Padovan, autora de livros didáticos.

Quando os alunos são expostos a desafios, o trabalho começa a fazer sentido para eles. Outras atividades que aproximam os conteúdos da Matemática à vida real são o cálculo mental e as estimativas.

Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.

1.1 Justificativa

Esse estudo está pautado no resultado da avaliação externa encaminhada às escolas públicas do estado de São Paulo pela Secretaria Estadual da Educação, no mês de março de 2012, denominada Avaliação da Aprendizagem em Processo, aplicadas aos alunos dos 6ºs, 7ºs anos do ciclo II e 1ª e 2ª séries do ensino médio e na coleta de dados colhidos juntamente aos professores de matemática das escolas participantes deste trabalho sobre as causas prováveis da dificuldade de aprendizagem apresentada pelos alunos nas questões onde determinadas habilidades estavam sendo avaliadas, assim como na identificação de ações bem sucedidas na rede estadual e nas escolas acompanhadas durante esse estudo.

Os resultados desta

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