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Desafio profissional

Por:   •  20/4/2018  •  1.477 Palavras (6 Páginas)  •  269 Visualizações

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A brincadeira começa quando o professor dá o sinal combinado, podendo ser uma palma, o soar de um apito ou de um sino. Nesse momento, um aluno da dupla terá trinta segundos para observar e dizer o maior número possível de características comuns e diferentes entre ele e o colega, como por exemplo: "Nós dois temos cabelos pretos, temos olhos castanhos... eu sou gordo você é magro, eu sou baixo você é alto..." Ao sinal do professor, o aluno passa a vez para o outro colega da dupla, que deverá estar atento à seguinte regra: Não vale repetir o que já foi dito pelo colega.

A um novo sinal do professor, os círculos se movimentam, novas duplas se formam e a brincadeira continua até que a primeira dupla se encontre novamente ou enquanto a turma demonstrar interesse pela atividade.

Em seguida, é solicitado aos alunos que se organizem em uma grande roda e converse com eles sobre como foi participar da brincadeira, o que sentiram, o que perceberam em relação às semelhanças e diferenças entre eles, o que os diferencia dos colegas, quais foram as descobertas feitas enquanto brincavam e outras.

CRONOGRAMA

ATIVIDADES

1º DIA

2º DIA

3º DIA

Questionário sobre o assunto para ser respondido em casa

X

Debate entre os integrantes da ONG

X

Confecção de cartazes com dicas de conscientização sobre os males da discriminação e preconceito.

Reflexão e relatos obtidos por meio de depoimentos e vídeo

X

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Espera-se que este Plano de Ação apresentado a ONG (Organização Não Governamental) Amigos da Criança – EIBI venha amenizar os conflitos existentes em qualquer ambiente quanto à cor, a etnia, a cultura racial. Espera-se que este plano de ação venha amenizar os conflitos existentes no ambiente escolar quanto a cor, a etnia, a cultura racial, a classe social.

Portanto que o presente plano de ação faça refletir sobre como deve ser a postura dos alunos matriculados na ONG, como também da equipe técnica mediante a esses conflitos, e como esses conflitos podem atrapalhar a vida social e emocional na vida de quem sofre este tipo de preconceito, que assim os docentes e toda equipe da ONG tenham uma visão mais aprofundada nesses conflitos.

As consequências da discriminação em suas diversas formas de ataque, afetam e muito a vida do indivíduo tornando-os pessoas retraídas e isoladas, acabam portanto carregando consigo sequelas da vitimização podendo extrapolar ao período acadêmico, se não houver intervenção ou superação. Tendem a ser adultos inexpressivos, inseguros, ansiosos, com dificuldade de lidar com os seus sentimentos e emoções, o que compromete as diversas áreas da vida: sentimental, profissional, familiar, social.

A Constituição Federal de 1988 traz em seu artigo 5º. Que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança. Mas trazendo para a prática nem sempre é isso que acontece, na verdade essa perspectiva de um Brasil uniforme e sem desigualdades é a base do chamado mito da democracia racial em que as discriminações praticadas com base nas diferenças ficam ocultas sob o manto de uma igualdade que não se efetiva.

O grande desafio da ONG é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade étnico-cultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Se trata de respeitar as diferenças étnicas como expressão da diversidade.

Discutir a pluralidade cultural é sempre um assunto complexo, as veze polêmico. Esse Plano de Ação apresentou as várias ideias acerca da discriminação racial e pode-se afirmar que há muitas divergências sobre esse assunto.

Escutar (...) significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro...

Paulo Freire

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS

Artigo 5 da Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 20 de maio de 2016;

Código de Ética do Assistente Social – disponível em http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf. Acesso em 22 de maio de 2016;

Desigualdade racial, preconceito e discriminação – disponível em: http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/0038_0019_01.pdf. Acesso em 23 de maio de 2016;

Movimentos Sociais e ONGs – disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/089/89gomes_coutinho.pdf. Acesso em: 22 de maio de 2016;

O exercício da participação popular e o controle social. Disponível em: http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/terceirosimposio/marialucimar.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2016

Preconceito como manutenção das desigualdades: estudos de raça/etnia no Brasil. Disponível em: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2015/03/19/preconceito-como-manutencao-das-desigualdades-estudos-de-racaetnia-no-brasil/. Acesso em: 22 mai. 2016.

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