A ESCOLA COMO INSTRUMENTO EVOLUTIVO
Por: Evandro.2016 • 6/12/2018 • 1.792 Palavras (8 Páginas) • 485 Visualizações
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A ESCOLA COMO INSTRUMENTO EVOLUTIVO
A filosofia unificadora da escola deve ser a de estabelecer políticas coerentes a serem aplicadas no estudo de situações reais e específicas, capazes de colaborar para a melhoria das condições de vida das comunidades abrangidas pela sua ação. Atuar de forma isolada é parte do passado: hoje suas ações se tornam realmente efetivas se atuar de forma coletiva junto à sua comunidade.
A realidade mudou bastante nos últimos anos, exigindo cada vez mais que a escola acompanhe essas mudanças. Hoje não podemos ter em seu meio um ensino fragmentado, dissociado da realidade, mas sim um comprometimento que prepare seus atores para enfrentarem o processo de globalização.
Desta forma, a escola deve preocupar-se, possibilitando condições para que a sociedade que a abriga ingresse em seu meio, assumindo assim seu compromisso como local de transmissão de saber e construção do conhecimento.
O papel da escola neste mundo que se transforma, deve estar equilibrado entre uma função sistêmica de preparar cidadãos tanto para desenvolver suas qualidades como para a vida em sociedade. Ao mesmo tempo, deve exercitar sua função crítica ao estudar os principais problemas que interferem em sua localidade, devendo apontar soluções.
Para isso, deve a escola desenvolver características como o pluralismo de ideias, a liberdade e a autonomia didático-pedagógica e, de outro lado, ampliar a capacidade de resposta às necessidades da comunidade, buscando maior pertinência social e fazendo com que essa comece a participar das decisões em seu meio.
Para que este novo papel seja desempenhado com sucesso, torna-se necessário que a escola reveja posições e estabeleça atitudes mais enfáticas e positivas em relação ao seu meio. O futuro precisa ser construído através de um processo que exige um pensar e um repensar contínuo e ações integradas na consecução dos objetivos, mas esse processo deve se dar de forma integrada, coletiva, envolvendo todos os interessados de forma direta.
A prática da escola, através de uma relação mais direta com a sociedade, deve possibilitar a intervenção e a transformação da realidade social, permitindo assim perceber e investigar problemas, para então desenvolver ações que conduzam à conquista do desenvolvimento humano da sociedade, priorizando atividades na área da educação que, como consequência, proporcionam a construção de novos conhecimentos, a reconstrução de um novo pensamento e a participação social voltados para as necessidades sociais mais emergentes de seu meio. A interação entre escola e comunidade está sendo um espaço crescente como elemento para a construção/resgate da cidadania.
A educação crítica leva a uma vida digna e justa, isto é, prepara-se para a vida, através da busca de resoluções de problemas do dia a dia, da troca de experiências, construindo e reconstruindo novos conhecimentos através dessa interatividade.
As escolas, independentemente, do tipo social de pessoas que as frequentam, pois a sociedade se apresenta em diferentes classes sociais, devem ter objetivos básicos. Mas percebo que estão diferentes umas das outras, pois, encontramos escola pública e privada e cada uma tem sua história, sua identidade e suas peculiaridades, mas seus objetivos devem ser os mesmos, adequando sempre o ensino à sua realidade.
O principal objetivo da educação deve ser o de identificar os aspectos desejáveis e comuns a todas as escolas, responsáveis em criar um indivíduo para a sociedade capaz de ser sujeito da mesma. A escola deve ser um local de promoção e integração de todos os participantes, numa construção/resgate da cidadania.
O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO
Esta parte é destinada a abordar a importância de se ter uma educação voltada para valores e, consequentemente, formar um cidadão.
Educação Voltada para a Formação de Cidadãos
O papel da escola na formação do cidadão. Mas o que é cidadania? “É uma palavra usada todos os dias e tem vários sentidos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente”. Para se ter um cidadão que exerce seu direito de cidadania tem que se ter uma educação voltada para tal objetivo.
“Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la”. Na tendência tradicional a educação era centrada no professor, portanto o aluno não tinha um espaço para poder expressa sua opinião. A metodologia decorrente de tal concepção tem como princípio a transmissão dos conhecimentos através da aula do professor, frequentemente expositiva, numa sequência predeterminada e fixa, enfatizando a repetição de exercícios com exigências de memorização. Mas com o tempo essa abordagem foi se tornando obsoleta, com isso torna-se então necessário entrarem novas tendências que enfatizem um ensino mais voltado para a educação do aluno, e não voltada apenas para os conteúdos dados. Portanto, atualmente, existe a necessidade de se enfocar a importância de uma educação voltada não apenas para a memorização de dados mas também para a formação da pessoa, não apenas a parte cognitiva mas também a parte afetiva, buscando assim a formação do cidadão.
A tendência tradicional se torna antiquada pois atualmente a sociedade tem necessidade de outro tipo de pessoas, não apenas aqueles que reproduzem as informações dadas como algo mecânico, mas aqueles que têm a capacidade de pensar, trabalhar em grupos e criticar. Por isso os PCN’s enfocam a importância da matemática para a formação do cidadão: “A Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar.” (PCN Mat, p. 26). O aprendizado da matemática é imprescindível para essa formação, para que o aluno esteja adaptado às novas exigências da sociedade. A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e a justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia vinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.
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