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Teoria pedagógicas e didáticas

Por:   •  11/9/2018  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  316 Visualizações

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Saiba mais, lendo “O resgate da escola nova pelas reformas educacionais contemporâneas, de Roselane Fátima Campos e Eneida Oto Shiroma, disponível em:

http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/173/172

A Pedagogia Renovada não-diretiva valoriza a autorrealização, a busca do aluno por si mesmo, do conhecimento e a escola deve contribuir para a formação de atitudes, enfatizando problemas psicológicos em detrimento aos pedagógicos ou sociais. A escola deve se empenhar na buscar da mudança interior do aluno, para que possa adequar-se às solicitações do ambiente. Aprender é modificar suas próprias percepções. Valoriza a autoavaliação. A transmissão dos conteúdos é considerada secundária, a ênfase recai sobre as relações estabelecidas. O ensino é centrado no aluno e o professor é um facilitador da aprendizagem, do desenvolvimento livre e espontâneo do indivíduo. Nesse modelo, o professor é um auxiliar do aluno e lhe confere autonomia, frente ao seu processo de aprendizagem. O professor deve interferir o mínimo possível, pois não ensina, ou seja, é o aluno que aprende, através da descoberta.

Saiba mais, lendo o texto “Abordagens do processo de ensino e aprendizagem” de Roberto Vantan do Santos, disponível em:

ftp://www.usjt.br/pub/revint/19_40.pdf

Assita agora, ao vídeo “Diálogos - 27/06/2013 - Tendências pedagógicas – PGM”, disponível em:

http://youtu.be/YOcpTQUbAy8

Agora que já assistiu ao vídeo, reflita sobre as tendências liberais e suas manifestações na prática escolar.

Vamos agora, conhecer um pouco mais da tendência ou pedagogia liberal tecnicista. Essa tendência surge no Brasil, na década de 50, inspirado na teoria behaviorista da aprendizagem e na abordagem sistêmica de ensino. Nesta concepção o aluno é considerado como um produto do seu meio social, cabendo à educação o papel de articuladora da ordem social vigente (o sistema capitalista) e vinculada com o sistema produtivo. A escola atua no aperfeiçoamento da ordem social vigente. Para efetivação do modelo educacional defendido pela LDB 5692/71, foi importado um modelo de ensino americano, baseado no desenvolvimentismo e no fordismo, a escola, assumiu o caráter de empresa, valorizando a racionalidade técnica. Como o Brasil, encontrava-s em um momento de desenvolvimento, o modelo adequou-se aos ideais do governo militarista. O modelo educacional respaldava-se na utilização da ciência comportamental, sendo que o interesse imediato da escola passou a ser o de produzir indivíduos “competentes para o mercado de trabalho, transmitindo, eficientemente, informações precisas, objetivas e rápidas” (LIBÂNEO, 1994, p. 61). A prática escolar tinha como função, adequar à proposta escolar a proposta governamental do regime militar, preparando, portanto, mão de obra qualificada para ser absorvida pelo mercado de trabalho, através da utilização de manuais didáticos de cunho tecnicista, de caráter meramente instrumental. Os conteúdos são informações, princípios científicos, leis etc., estabelecidos e ordenados numa sequência lógica e psicológica por especialistas. Constituíam, assim, princípios científicos, advindos do conhecimento científico, organizado em forma de conteúdo escolar e condensado em material instrucional sistematizado em manuais, livros didáticos, módulos de ensino, dispositivos audiovisuais e outros. Os métodos de ensino devem assegurar a transmissão e a recepção de informações, seguindo técnicas de ensino, como estudo dirigido e instrução programada. O ensino é um processo de condicionamento que não valoriza a afetividade e debates, considerando os questionamentos desnecessários. O professor é um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, cabendo-lhe o papel de garantir a eficácia da transmissão do conhecimento. Assim, é considerado um técnico que transmite o conhecimento. O aluno é o indivíduo que só recebe e não participa da elaboração do programa educacional. A escola é modeladora do comportamento e um processo de aquisição de habilidades, atitudes e conhecimentos específicos. Valoriza-se a tecnologia educacional.

Aprofunde seu conhecimento, lendo o texto “A pedagogia tecnicista: um breve panorama” de Abimael Antunes Marques, disponível em: https://revistas.ufg.br/index.php/ritref/article/view/20378/11866‎

Leia mais sobre o assunto, acessando o site:

https://sites.google.com/site/ged0611/pedagogia_liberal

Resumo:

Nessa webaula você foi levado a conhecer um pouco mais sobre as tendências pedagógicas liberais. Aprendeu porque são chamadas de liberais e quais as tendências ou pedagogias classificadas nesse grupo: pedagogia tradicional, pedagogia renovada progressista ou escola nova, pedagogia renovada não-diretiva e pedagogia tecnicista.

Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social

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