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SINTESE “EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: CONCEITO, CAMPO E O EDUCADOR SOCIAL”

Por:   •  15/10/2018  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  323 Visualizações

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A partir das concepções a autora aponta o conceito de ENF. Um processo sociopolitico, cultural e pedagógico de formação para a cidadania, entendendo o político como a formação do individuo para interagir com o outro em sociedade. Desta forma, no tópico seguinte, a autora discute o campo e as demandas da ENF.

As práticas da ENF se desenvolvem usualmente extramuros escolares, nas organizações sociais, nos movimentos sociais, nas associações comunitárias, nos programas de formação sobre direitos humanos, cidadania, práticas identitárias, lutas contra desigualdades e exclusões sociais. As grandes demandas da ENF estão voltadas para a área de formação para a cidadania e para os trabalhos que objetivem a emancipação social dos indivíduos, grupos e coletivos sociais.

Em suma, de acordo com a autora, a ENF é entendida como aquela voltada para a formação do ser humano como um todo, cidadão do mundo, homens e mulheres. Desta forma, a educação é o campo prioritário para o desenvolvimento de valores, recriar, refazer, retraduzir, ressignificar as condições concretas de vivências cotidianas a partir de outras bases, buscando saídas e perspectivas novas.

Seguindo a discussão a autora expõe as aprendizagens e saberes na ENF. Nesse sentido, a aprendizagem pode ser de ordem prática, teórica, técnico-instrumental, política, cultural, linguística, sobre economia, simbólica, social, cognitiva, reflexiva e ética.

Delimitando as aprendizagens, a autora aponta as metas, lacunas e metodologias da ENF. Em relação as metas, a ENF tem como objetivos o Aprendizado quanto as diferenças; a Adaptação do grupo a diferentes culturas; a Construção da identidade coletiva de um grupo e, Balizamento de regras éticas. Entretanto, a formação especifica de educadores, sistematização de metodologias, instrumentos metodológicos, são algumas lacunas da ENF. Em relação a metodologia, a ENF tem como método básico a vivência e a reprodução do conhecido, a reprodução da experiência segundo os modos e as formas como foram apreendidas, tendo os mediadores e facilitadores grande papel nesse processo.

A autora discute ainda a pesquisa na área da ENF, considerada ainda como área carente, usualmente característica pelo levantamento sistemático de dados, considerando que a reflexão fica por conta do leitor do trabalho, inexistindo a interpretação critíco-analítica.

O texto finaliza com a discussão sobre o educador social e a emancipação sociopolítica via a ENF. Em relação ao Educador Social o qual constrói com seu trabalho espaços de cidadania onde atua, produz saberes a partir da tradução de culturas locais existentes e da reconstrução e ressignificação de alguns eixos valorativos, tematizados segundo o que existe, em confronto com o novo que se incorpora.

A autora conclui afirmando que a educação para a emancipação deve ser vista como uma prática social, proporcionando a cidadania e a autonomia dos indivíduos. A emancipação depende dos níveis de consciência do individuo, da sensibilidade aos problemas, da capacidade de construir utopias reais e da dimensão do sentido interior que mobiliza e impulsiona as pessoas.

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