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Sintese do texto novos contornos da gestão social contemporanea

Por:   •  20/6/2018  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  869 Visualizações

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é necessária uma inovação dos serviços por meio de novas metodologias de sistemas de informações ultrassofisticadas e de formações continuadas, sendo mediadas pelo aspecto essencial da política que é o enfrentamento das desigualdades, a busca da equidade e da qualidade para todos. Sendo talvez o maior risco do ponto de vista da gestão: a falta de efetividade da política social e a ausência de inovação substantiva.

Portanto, as demandas exigem novos contornos na gestão social, para responder os novos horizontes de gestão que fortaleçam a dimensão do Estado indutor, articulador e agregador, apostando na consolidação dos mecanismos de integração, articulação, negociação e participação da sociedade.

E por que a necessidade de novos contornos para a gestão social?

Essa necessidade está ancorada na existência da complexificação das questões sociais que requerem respostas mais integrais e integradas. Exige uma inovação para enfrentar as mazelas da desigualdade, pobreza e exclusão, isto pressupõe uma perspectiva integral e multidimensional na promoção de maior equidade, de forma duradoura.

Nesse sentido, a gestão social contemporânea exige uma operação de diversas políticas públicas interdependentes, que estabeleçam as mediações estratégicas entre a especificidade do caráter setorial e complementaridade e dependência da ação setorial. Carvalho, 2014, p. 46.

A gestão de ações públicas integrais e integradas requer uma atuação transversal, articulada com outros atores e serviços públicos, uma ação metodológica que opere a integralidade com as diferentes esferas de governo (municipal, estadual e federal) e articulação entre os atores territoriais distintos (administração pública, iniciativas sociais e empresariais).

A gestão pública municipal ganha grande relevância pois têm a possibilidade de construir um plano estratégico para o desenvolvimento social local, abandonando a perspectiva de isolacionista e setorial de gestão tradicional. Criando um cenário de articulação-integração, assumindo mais compromissos de partilhar decisões e antenados com a visão integral das demandas dos munícipes.

A autora define em quatro tipos de gestão: a gestão de ações pública integrais e integradas (discutida acima); gestão territorializada e de proximidade; gestão participativa e gestão de conhecimento.

Avançando o texto, a gestão territorializada e de proximidade é de nível municipal que a conjugação, a convergência e a integração das políticas e programas setoriais impõem uma nova arquitetura institucional e organizacional.

A valorização da dimensão territorial está alicerçada na possibilidade de organizar a oferta de múltiplas e distintas oportunidades em função das condições diversas de territórios e famílias, reproduzindo seus direitos; equidade no acesso e igualdade de resultados. Ou seja, permite ajustar as políticas e os programas públicos no âmbito da reprodução e da proteção social.

Rompe-se com a gestão tradicional (ações setoriais), pois no novo modelo de gestão os compromissos se voltam para a ação integral, que parte da compreensão das demandas e capacidades de famílias e territórios. Entendendo a população como portadora de identidade, saberes, experiências e projetos.

Esse modelo de gestão possibilita romper com a ênfase nas vulnerabilidades sociais e carências da população, apostando no reconhecimento e destaque de suas potencialidades e fortalezas. Segundo a autora as desigualdades sociais em nosso país aniquilam todo o seu potencial.

Exemplo dessa gestão a autora cita o Programa de Saúde da Família, que pressupõe uma estreita relação entre agentes comunitários de saúde e a população local, pois reflete o enfoque atual de priorizar serviços abertos, flexíveis e com maior autonomia na atenção às diversas demandas.

No tocante gestão participativa, podemos compreender como as soluções democráticas partilhadas entre o Estado e sociedade. As prioridades em políticas públicas que surgem na sociedade só ganham atenção do Estado quando se constituem em reinvindicação da população.

A Constituição Federal de 1988 assegura a participação da sociedade, os atores societários foi um ganho com o avanço da democracia e os espaços de participação são os conselhos (municipais, estaduais e nacionais), conferências nos três entes de federação e nas audiências públicas.

Carvalho afirma que para a construção da política exige a participação dos atores internos (trabalhadores e gestores públicos) e externos (grupos da sociedade civil). Pois, se não for dessa forma, a própria política enfraquece e perde a legitimidade. Para haver a governança e a governabilidade social, depende do envolvimento dos diversos sujeitos do fazer social: o Estado, a sociedade civil, a iniciativa privada, a comunidade e o próprio público-alvo da ação pública.

Por fim, a autora sugere para a gestão controles menos burocráticos e mais voltados a tornar público e promover o debate sobre a relevância das políticas, bem como sua eficácia e a efetividade dos resultados. Os usuários precisam conhecer e ter a chance de participar de decisões do programa e serem agentes de monitoramento e avaliação de seus resultados.

E, por último, temos a gestão do conhecimento pressupõe garantir informações e como se constrói recursos.

Faz parte da política produzir informações sistemáticas e confiáveis, monitorar e avaliar o desempenho das políticas e programas sociais públicos, além de praticar a transparência e a prestação de contas da ação pública.

Do ponto de vista da gestão de conhecimento, fortalece a dimensão da avaliação e monitoramento contínuos da realidade e dos resultados das políticas. As informações sistematizadas funcionam com bússolas segunda Carvalho (2014), sendo indispensáveis à gestão social.

Porém, se

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