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Psicologia da Educacao

Por:   •  7/3/2018  •  1.794 Palavras (8 Páginas)  •  230 Visualizações

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Exemplo de REFORÇO NEGATIVO: (ocorre quando agimos de maneira a retirar ou afastar alguma coisa que não é boa (estímulos aversivos). Este comportamento específico que acaba com o que é ruim é que será reforçado pela resposta do meio ambiente de desaparecer o que era ruim) Numa sala de aula, o comportamento da professora de "dar uma bronca" no aluno quando este se comporta mal, pode ser reforçado negativamente quando o aluno logo fica quieto, ou seja, a professora tenderá sempre a dar bronca para afastar o que lhe incomoda.

Esses e outros conceitos como fuga, punição, modelação, generalização e discriminação, são importantes para a Educação, exatamente porque a aprendizagem depende de todas as relações entre os estímulos ambientais e o indivíduo (contigências) gerando comportamentos desejáveis ou não.

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A Gestalt ou Psicologia da Forma parte da maneira como nosso Sistema Nervoso Central constrói suas percepções da realidade a partir das sensações que chegam pelas vias sensitivas, para explicar como o ser humano constrói a realidade em sua mente. Nega o Behaviorismo por demonstrar que os processos internos existem, visto que as respostas aos estímulos do ambiente mudam de pessoa para pessoa e/ou não correspondem exatamente aos estímulos recebidos. Nossa consciência interpreta e constrói a realidade, não é construída por ela. A percepção tende a construir (dar sentido) a realidade com base em algumas leis como equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade.

A Gestalt-terapia de F. Perls e a Teoria de Campo de Kurt Lewin foram particularmente importantes por transpor princípios da Gestalt enquanto estudo da percepção sensorial para a áreas de relações humanas e personalidade, marcando uma corrente teórica que veio a ser chamada Psicologia Humanista. Assim como a percepção se revela como uma construção da realidade elaborada pelo indivíduo, as pessoas teriam o poder de determinar suas vidas. Assim como damos sentido à realidade, podemos dar sentidos diferentes à vida. Por termos esse poder, somos essencialmente livres.

No campo da Educação, a Gestaltpedagogia tem como objetivo central “possibilitar ao indivíduo o desenvolvimento completo das capacidades e de todo o seu potencial (...) é apenas preciso que se criem as condições necessárias (BUROW & SCHERPP, 1981). Leva em conta o aspecto emocional no processo de aprendizagem, pois é preciso transmitir à criança (ao jovem) o sentimento de que pertence, de que faz parte; a dignidade da criança e do jovem deve ser preservada: é preciso transmitir-lhes o sentido de “equivalência”; a coragem e a autoconfiança da criança e do jovem devem também ser preservadas ou, se for o caso, restabelecidas. Acima de tudo, deve ser garantida a liberdade física e mental do indivíduo, para que ele dê sentido ao seu mundo de modo autônomo. (Referência:http://www.slideshare.net/Anaruma/gestaltpedagogia)

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Psicanálise é como se conhece a teoria psicodinâmica de Sigmund Freud. Para Freud nossa mente teria algumas “regiões” chamadas Inconsciente, Pré-Consciente e Consciente, onde estados de nossa personalidade (Id, Ego e Superego) transitariam por deslocamento energético. No inconsciente se localizam conteúdos aos quais não temos acesso, no Pré-consciente aqueles que podemos recordar se quisermos e no Consciente aqueles que estão acessíveis aqui e agora. O Id é a parte impulsiva da nossa personalidade, caracterizada por impulsos afetivos, sem racionalidade, como uma espécie de lado mais “animal” nosso. O Superego é a parte de nossa personalidade que reprime os impulsos do Id, que impõe normas de comportamento aprendidos na vida em sociedade. O Ego é a parte que procura equilibrar impulsos do Id e repressões do Superego, visando preservar a saúde mental do indivíduo. Entende-se que o indivíduo dominado por seus impulsos ou excessivamente reprimido tende a desequilibrar-se (neuroses) e até destruir-se (psicopatologias). Por isso, os impulsos do Id, seus desejos, são reprimidos para o Inconsciente, para conseguirmos nos equilibrar.

O equilíbrio dessa dinâmica energética de repressões e impulsos (psicodinâmica) precisaria ser garantido pela Educação, sendo a escola uma espécie de educadora do Ego, fortalecendo-o para que o sujeito aprenda controlar seus impulsos (limites) e a ser adequadamente livre e expressivo (criatividade, espontaneidade), em situações de aprendizagem afetiva e de conteúdos.

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E. Titchener (seguidor de Wundt) do ESTRUTURALISMO queria entender como construímos ou estruturamos nossas percepções do mundo a partir das sensações oriundas dos 5 sentidos (exemplo: como a nossa consciência do sabor de uma limonada (percepção do sabor de limonada) é construída a partir das sensações gustativas e táteis de frio, azedo e doce?)

“Titchener define a consciência como a soma das nossas experiências num dado momento de tempo, e a mente como a soma das nossas experiências acumuladas ao longo da vida. Mente e consciência são realidades semelhantes, mas enquanto a consciência envolve processos mentais que ocorrem no momento, a mente envolve o acumulo total destes processos” (Marques, 1999)

O FUNCIONALISMO surge como crítica ao Estruturalismo. Fundamenta que a Psicologia deve preocupar-se não só com as estruturas, mas com as funções da consciência e da mente, ou seja, com o “para que”, com a utilidade prática de nossas operações mentais em nossa adaptação ao meio ambiente e sobrevivência. W. James foi seu principal representante. James, por exemplo, dizia que antes da emoção surgir em nossa mente (consciência de medo, raiva, angústia e amor), a

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