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Psicologia Piaget

Por:   •  3/2/2018  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  373 Visualizações

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A capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente .Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas, ex: se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física.

12.. Na teoria de Piaget, o acesso ao nível pré-operatório, que surge entre os 18 meses e os dois anos, é caracterizado pelo aparecimento da função simbólica.

Segundo Piaget, a constituição da função simbólica, que possibilita diferenciar o significante do significado, permite o reforço da interiorização das ações. Ou seja, a função simbólica permite que a criança represente os objetos ou acontecimentos fora do seu campo de perceção atual, por meio de símbolos ou signos diferenciados. A partir desta diferenciação, o sujeito pode recordar-se, através dos significantes, dos significados afastados no tempo e/ou espaço.

Para Piaget, a função simbólica é assim a capacidade de evocar objetos ou situações através de várias ações.

Manifesta-se por exemplo através da imitação "cujos prolongamentos diferidos e cuja interiorização garantem a sua diferenciação dos significantes e significados"; pelo jogo simbólico, isto é, o jogo do "faz de conta"; no desenho, na imagem mental e pela linguagem. Com o progresso provocado pela representação, surge a capacidade de o sujeito evocar o ausente e realizar operações somente a um nível mental.

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14.. adquire "capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto, autonomia)".

De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o indivíduo adquire a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência, "esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental".

15..

O desenvolvimento do conhecimento é um processo espontâneo, ligado ao processo global da embriogênese. A embriogênese diz respeito ao desenvolvimento do corpo, mas também ao desenvolvimento do sistema nervoso e ao desenvolvimento das funções mentais. No caso do desenvolvimento do conhecimento nas crianças, a mesma só termina na vida adulta. É um processo de desenvolvimento total que devemos re-situar no contexto geral biológico e psicológico. Em outras palavras, o desenvolvimento é um processo que se relaciona com a totalidade de estruturas do conhecimento.

A aprendizagem apresenta o caso oposto. Em geral, a aprendizagem é provocada por situações — provocada por um experimentador psicológico; ou por um professor, com referência a algum ponto didático; ou por uma situação externa. Ela é provocada, em geral, como oposta ao que é espontâneo. Além disso, é um processo limitado a um problema simples ou uma estrutura simples.

16.. sim porque, No desenvolvimento cognitivo, nota-se a existência de estágios. Disso surge uma aprendizagem correspondente ao nível de desenvolvimento em que se encontra a criança ou adolescente. Faz-se necessário não apenas identificar que saber ensinar, a maneira de ensiná-lo, como também, e acima de tudo, quando ela está pronta para aprender as diversas atividades intelectuais. Compreendendo o desenvolvimento cognitivo do aprendiz pode-se evitar o seguinte: Ensinar a criança antes que ela esteja pronta para aprender; Deixar de ensinar algo no período apropriado, no momento em que a criança estaria pronta para assimilar tal tarefa.

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