Portfolio sobre Filosofos da Educação

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No pragmatismo e na filosofia analítica, o único critério possível são as consequências práticas que determinada ideia ou ação pode vir a produzir. A verdade pode ser alterada por motivos que possam alterar nosso ponto de vista. John Dewey foi o filósofo pragmatista que mais se dedicou sobre os temas da educação, o pragmatismo, na sua versão era chamado de instrumentalismo, explicando que o pensamento humano não é isolado, e sim é a forma que utilizamos para nos relacionarmos com o meio, coisas e pessoas. O pensamento ajuda na resolução de problemas e a educação prepara o ser humano para pensar da forma adequada. A sala de aula deve proporcionar a investigação científica, apresentando problemas para que os alunos busquem as soluções.

O pragmatismo foi marcante na história da educação brasileira, influenciando intelectuais brasileiros, que se inspiraram em Dewey, pela sua insistência na formação dos educandos para uma sociedade democrática. A filosofia analítica foi definida pela tendência conhecida como virada linguística, que se desdobra no positivismo lógico e na filosofia linguística, o objeto de estudo é a linguagem.

A filosofia da educação recebe implicações da filosofia analítica, mesmo que de forma indireta. A relação com o mundo só pode ocorrer por meio da mediação linguística. A linguagem não pode ser entendida somente como fala e escrita, mas como toda expressão de conteúdo simbólico. Portanto as reflexões filosóficas da educação devem levar em conta esse mesmo entendimento.

O criador da teoria pictórica do significado foi Ludwig Wittgenstein. A linguagem estabelece a correspondência entre o mundo e o pensamento por meio da figuração. Richard Rorty foi outro filósofo pragmatista que não concordava com a pretensão da filosofia de encontrar uma verdade absoluta e incontestável.

O pragmatismo nos leva a perceber que não é possível um fundamento absoluto para a verdade, uma vez que nos comprometemos com valores, crenças, preconceitos, entre outros. A educação deve proporcionar ao educando diferentes visões e caminhos para chegar a determinado resultado, dessa forma, os alunos adquirem experiências e se preparam para escolhas do futuro. Escola e vida não podem andar separadas e a educação deve preparar os cidadãos para viverem numa sociedade democrática.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos esta UTA conhecendo um pouco mais sobre as teorias e contribuições da filosofia para a educação. Através destes filósofos conseguimos conhecer e compreender melhor o desenvolvimento da sociedade, e identificamos a melhor maneira de trabalhar e desenvolver um melhor aprendizado com os mesmos.

Obtivemos ainda o conhecimento sobre o que é ética na educação, cultura presente dentro de muitas escolas e famílias. O que foi importante para identificá-las, entendê-las e saber como agir diante de diversas situações voltadas para essas culturas dentro da sala de aula, compreendemos a importância de repreender o preconceito e ensinar que todos nós temos os mesmos direitos e deveres indiferente da cor, nacionalidade ou deficiência que o outro possui.

Temos por obrigação estarmos preparados para formar novos cidadãos conscientes para conquistarmos uma sociedade também consciente.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Cleide Rita Silvério de; QUEIROZ, José J; LORIERI, Marcos Antônio. Conteúdos nas pesquisas e no ensino da Filosofia da Educação no Brasil. In: EccoS – Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.2, p. 285-306, jul. /dez. 2007. Disponível em: http://www.uninove.br/PDFs/Publicaco es/eccos/eccos_v9n2/eccosv9n2_2b1 8.pdf - Acesso em: abr. 2015.

AQUINO, Júlio Groppa. A questão ética na educação escolar. Disponível em: http://www.senac.br/informativo/bts/2 51/boltec251a.htm - Acesso em: abr. 2015.

Vasconcelos, José Antônio. Fundamentos filosóficos da educação. –Curitiba, InterSaberes,

2012 – (Série fundamentos da educação).