Piaget na Educação
Por: Lidieisa • 11/12/2017 • 1.144 Palavras (5 Páginas) • 306 Visualizações
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Queremos dizer que esse período pré – operacional é o mais esperado pela sociedade, pois é quando a criança consegue se comunicar, deter o código linguístico, com outras pessoas para “expressar” desejos e sentimentos, mas de maneira ainda imitativa.
A criança quando consegue contar uma história, com partes lógicas e sequenciadas, criando um ambiente que vai do passado ao futuro ou, quando tem a capacidade de contar números, coisas, mas ainda com vinculação com o concreto, ou seja, sabe a quantidade a partir do visível, não possui domínio do abstrato, por isso a professora ou o adulto responsável pela educação da criança deve associar, por exemplo, laranjas para falar sobre adição.
Ponto finalizando, as operações formais acontecem quando ocorre a transformação do que é concreto, visível, para o que é abstrato, imaginável, capacitando-se em conceitos menos observáveis. O jovem conquista paulatinamente o “poder” de teorizar o mundo, permitindo a cristalização do mundo real aos sistemas e teorias de criação própria.
Sob a óptica social, o período, é visto nas relações sociais, o jovem, como anti-social, no início de seu processo de formação. Ele procura não “depender” de ninguém para ter ideia para nortear e direcionar caminhos. Mas, depois, atinge o equilíbrio entre o pensamento e o contexto social.
No aspecto afetivo, o adolescente vive conflitos, pois é uma criança saída da infância e um jovem perto de se tornar adulto. Faz-se grupos e, os grupos ditam regras e costumes de boa convivência entre eles, tendo assim costumes e interesses instáveis, com que eles vão se tornando mais sólidos a medida que chegam a vida adulta de fato.
A partir de todo conhecimento acima explorado, concordamos quando Piaget diz que apesar do indivíduo passar por uma evolução físico-psíquico e social, a personalidade só começa a se moldar no final da infância que vai de oito a doze anos, com a percepção de que ele pode fazer suas próprias regras, por exemplo, montar uma turma de crianças com interesses e comportamentos afins para repartirem de mesmas experiências e obedecerem os mesmos mandamentos. Mas, apesar dessa “independência”, os jovens mostram-se mais vulneráveis a cada tempo, é uma dependência aos adultos contra agressão física e emocional que eles podem vir a sofrer, por isso foi criado a proteção da infância e a juventude, um estatuto da criança e do adolescente que são responsáveis em dar o norte, o caminho e a proteção segura contra qualquer dano a integridade do jovem.
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