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Estágios de Desenvolvimento de Jean Piaget

Por:   •  17/1/2018  •  2.287 Palavras (10 Páginas)  •  510 Visualizações

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A criança possui peso e altura normais para a idade segundo informação da mãe.

Correu, dançou e pulou o tempo inteiro, não parava quieto, demonstrou facilidade para identificar seu nome, o nome dos pais, irmãos amigos e os nomes dos seus animais – sim, eles têm nome, quando interrogado pela sua mãe. Falou o tempo inteiro, expressou-se de maneira clara, ele possui problemas em alguns aspectos da linguagem. Troca a letra V pela M (fala ‘mermelha’ para cor vermelha); fala ‘muneca’, ao invés de boneca, troca o gênero da palavra “outro” (fala ‘outra’ sapato ao invés de ‘outro’ sapato/ ‘outra’ dia, ao invés de ‘outro’ dia). A mãe lhe corrige o tempo todo. Apesar do problema na dicção, comunicou-se bem. Usou frases coerentes, falou muito e alto. Está sob acompanhamento de uma fonoaudióloga.

É independente, agitado e observador. Interagiu com os colegas todo o tempo durante o período observado. Gosta de ser o centro das atenções.

A criança encontra-se no estágio de desenvolvimento pré-operatório ou simbólico, que vai dos 2 aos 7 anos, pois a criança possui uma linguagem clara, pratica o “faz-de-conta”, age por imitação, tem um pensamento imaginativo, dá vida e nome aos brinquedos, interage com os colegas e gosta de ser o centro das atenções.

Observação 2

A criança observada em questão é uma menina A.P., tem exatos 2 anos e meio. Segundo Piaget, encontra-se na fase do pré-operatório. De fato, a maior parte de suas atitudes e comportamento, condizem com o esperado para esta fase de desenvolvimento.

Tive a oportunidade de observa-la por alguns dias com a autorização da mãe. Para ser mais específica, 3 dias já que ela é uma prima de segundo grau, que passou uns dias hospedada em minha casa com sua mãe, que por sinal, é prima da minha mãe, enfim, uma criança cheia de energia e de uma curiosidade de outro mundo (para não dizer que ela não dá paz para ninguém e quer mexer em tudo). A observação ocorreu alguns momentos nesses três dias.

A criança toma tudo como dela, inclusive as coisas que não são. Diz o dia todo: “Esse é meu! ” “Não é para você! ” “Ela está cantando a minha musiquinha, manda ela parar?!”, “Ela quer pegar a minha cadeira, fala para ela que não pode?! ”. Com essas atitudes, fica claro que a criança é egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro, tudo é dela e somente para ela. Acredito que com o passar dos anos isso melhore, mas ela ainda se acha o centro do universo.

Percebi que ela brinca muito de “faz de conta” ela finge ser um cachorro, finge ser a mãe das bonecas, finge estar fazendo comidinha e até come de mentira! Quanta criatividade! Percebe-se que a criança, já consegue agir por simulação. Ela também age de forma dissimulada, como por exemplo quando quebrou um esmalte uma vez na casa dela, e ao visitar a minha casa e ver um esmalte, querer pega-lo para brincar. Sua mãe a alertou: “ Filha, você não vai brincar com esse esmalte! Senão, vai quebra-lo como fez da outra vez! ”. E a criança respondia: “Hãn? ”. E então a mãe repetia, e então a criança respondia: “Hãn? ”. Acredito que essa repetição permaneceu por pelo menos uns 40 segundos. Ali eu já havia entendido que a criança já sabia a que sua mãe se referia, mas preferiu fingir que não.

O que aconteceu que pude presenciar foi que a menina queria ficar no colo o tempo todo, porém a mãe dela já estava muito cansada de ficar com ela. E então a pôs no sofá e foi até a cozinha, conversar com a minha mãe. A criança, não contente, foi atrás da mãe e disse: “ Colo mamãe, quero colo! ”. E a mãe por sua vez disse: “Filha, não! Eu já estou cansada”. A criança então questionou: “Mas por que mamãe? ”. Ainda se fosse só isso, tudo bem, mas depois de mãe explicar que não por estar com dores nas costas e dizer que pega depois, a criança quer saber porque a mãe está com dores nas costas. Ou seja, ela quer saber o porquê do porquê. A curiosidade nesta fase é de Marte! Não é possível que seja mundana! A criança simplesmente quer saber o porquê de tudo, mesmo quando nem mesmo nós adultos conseguimos explicar.

Observação 3

A observação aconteceu em uma quinta-feira no período da tarde por aproximadamente 1 hora. A criança observada tem 4 anos de idade do sexo masculino cujo nome não pode ser citado.

Durante o tempo de observação foram anotadas vários tipos de comportamentos e atitudes.

A criança chegou da escolinha e foi almoçar, depois da refeição foi assistir televisão, ele adora de assistir futebol, brinca de faz de conta com seus dominós, que o mesmo faz de jogadores de futebol, é torcedor do São Paulo por isso numera e da nomes aos seus dominós com os mesmos nomes dos jogadores do São Paulo.

Depois de formar o seu time no jogo de faz de conta , ele canta o hino nacional e inicia a partida brinca por um tempo imaginando um campo de futebol e conversando com os dominós.

Depois de assistir e brincar por alguns minutos foi tomar banho para ir ao médico acompanhado de sua mãe.

A criança observada se encontra no estágio pré-operatório (2 a 7 anos), que coincide com a fase pré-escolar, que vai dos 02 anos de idade até os 07 anos em média. Essa fase é marcada pelo aparecimento da linguagem oral, as imagens mentais e jogos simbólicos, assim como muitas habilidades pré-conceituais, pode ser observado no jogo simbólico, no qual a criança transforma o real ao sabor das necessidades e desejos do momento, o real é transformado pelo pensamento simbólico, na medida em que o jogo se desenvolve.

A criança já antecipa o que vai fazer, desenvolve o pensamento, seu raciocínio é intuitivo, está ligado as suas próprias percepções e as aparências da situação.

Pré-raciocínio lógico: imagem mental: memória do reconhecimento do lugar, a memória de evocação (nomes de coisas e pessoas que ela conhece); linguagem: a criança grava a imagem das coisas com nomes, gestos, brincar de faz de conta ou jogos simbólicos.

Observação 4

Lívia Vitória B. M. de 15 meses foi observada por 40 minutos na sala onde mora.

Ela não está na creche e a maior parte do tempo seu contato é somente com familiares.

No começo estranhou a minha presença,

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